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AS DUAS GOTINHAS
Último dia para afastar a pólio
Joinville atingiu a meta mínima. Para a ideal, faltam mais de 5 mil crianças

 


Hoje é o último dia para a criançada de até cinco anos tomar as preciosas doses contra a paralisia infantil. As unidades de saúde de Joinville estão preparadas para aplicar a vacina, que consiste em duas simples gotinhas. Ou seja, é rápido e à prova de lágrimas, mas fundamental para manter bem longe uma doença que pode causar uma paralisia irreversível e por vezes mortal.

As 56 unidades de saúde de Joinville estarão atendendo durante todo o dia para aplicar a vacina. A meta é vacinar 95% das 35.676 crianças com até cinco anos em Joinville. Até ontem, 30.354 crianças já haviam sido atendidas. Para chegar ao número ideal, a Secretaria Municipal de Saúde decidiu prorrogar o prazo da vacinação e estendeu o dia D da vacinação, no sábado, para a semana inteira.

Segundo a meta do Ministério da Saúde, Joinville já alcançou o número ideal de vacinações. A meta estipulada era vacinar 23,7 mil crianças, número superado no sábado, primeiro dia da campanha. A poliomielite é uma doença viral, manifestada principalmente em crianças. A falta de condições higiênicas e sanitárias facilita a propagação da doença, já que a transmissão acontece via contato fecal-oral. O Brasil não registra caso de paralisia infantil há 21 anos (o último foi na Paraíba).

Mas enquanto houver circulação do vírus em qualquer região do mundo é necessário continuar com a vacinação. Há o risco de o vírus migrar de países que ainda registram casos da doença – entre eles, Paquistão e Índia.

 


FLORIANÓPOLIS
Falta seringa de insulina em postos de saúdeSeringas de insulina, usadas por diabéticos, estão em falta nos postos de saúde de Florianópolis. Alguns não as recebem há três meses, como é o caso do Monte Cristo. Na Capital, mais de 40 mil pessoas dependem diariamente da injeção. Segundo a coordenadora da comissão de compras de enfermagem da Secretaria de Saúde, Cilene Fernandes Soares, tudo deve voltar ao normal em cerca de dez dias. O atraso ocorreu por causa de problemas na licitação.


CAMISINHA
Eles procuram, mas não usam

Rapazes gays buscam preservativo grátis, mas o dispensam mais, alerta estudoEstudo feito pelo Ministério da Saúde revela que rapazes que fazem sexo com outros homens usam menos o preservativo que os heterossexuais. As respostas de jovens de dez cidades mostram que 53,9% dos gays, bissexuais e curiosos entre 13 e 24 anos usaram camisinha na primeira relação sexual, abaixo dos 62,3% registrados entre rapazes em geral, na mesma faixa etária. A situação se repete quando o assunto é sexo com parceiros fixos – situação em que todos os jovens mais dispensam proteção. A camisinha é mais usada com parceiros casuais. Pouco mais de metade dos jovens, gays ou não, escolhe o sexo seguro.

Os números divulgados durante o 8º Congresso de Prevenção das DST e Aids ajudam a explicar recentes dados epidemiológicos. Entre adolescentes de 13 a 19 anos, há mais casos de Aids por transmissão homossexual do que heterossexual. A diretora do departamento de DST, aids e hepatites virais do ministério, Mariângela Simão, vê um comportamento de risco no percentual de rapazes gays que realizam o teste de HIV como rotina (o dobro do registrado em 2008). “Significa que não fazem sexo seguro e usam o teste como prevenção”. Contraditoriamente, o estudo indica que a população gay é mais bem informada e procura mais centros públicos para ter acesso a camisinhas.

Outros dados revelam o preconceito a que gays estão expostos. Dos ouvidos, 12,4% disseram já ter sido agredidos fisicamente, 51,3% disseram já ter sido discriminados no trabalho e 29,6%, ter sofrido discriminação por causa da orientação sexual alguma vez.

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66% dos jovens gays buscam a camisinha gratuita distribuída em postos de saúde. 33,9% da população masculina de heterossexuais fazem isso.

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53,9% dos gays já fizeram o teste de HIV por curiosidade ou por acharem que corriam risco de contrair aids. Para 16,7%, é rotina. 32,7% dos heteros já fizeram o exame.

 


Temporão diz que Brasil está a salvo

O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, afirmou, ontem, que a campanha de vacinação atingiu a meta de imunizar 80% do público-alvo e o Brasil não enfrentará uma epidemia de gripe H1N1 neste ano. Até 5 de julho de 2010, foram registrados 74 mortes por causa da doença.

No mesmo período do ano passado, o número de vítimas chegou a 2.015. De acordo com os dados oficiais, 81 milhões de pessoas foram vacinadas. Isto representa 42% da população brasileira.

 

  SAÚDE
Faltam seringas de insulina na Capital


No Bairro Monte Cristo, medicamento não é recebido há três mesesSeringas de insulina, usadas por diabéticos, estão em falta nos postos de saúde de Florianópolis. Alguns não as recebem há três meses, como é o caso do Monte Cristo. Na Capital, mais de 40 mil pessoas dependem diariamente da injeção.

Por telefone, o almoxarifado da Secretaria Municipal de Saúde alerta os coordenadores dos postos de que não há previsão do material ser reposto. Porém, a coordenadora da Comissão de Compras de Enfermagem do órgão, Cilene Fernandes Soares, informa que tudo deve voltar ao normal em cerca de 10 dias.

Segundo ela, o atraso ocorreu devido a um problema na licitação que, em fevereiro, previu a compra do material. Na época, o produto fornecido pela empresa de menor preço não atendia às necessidades solicitadas. Então, o setor jurídico autorizou uma compra direta, mas a empresa testada também não respondeu às expectativas. Foi então que optou-se pelo produto de uma terceira empresa, que está em teste.

Material é testado para ser comprado

– O material está em avaliação de cinco pacientes. Acompanhados por enfermeiros, eles têm testado as amostras em casa e darão pareceres minuciosos sobre o produto: se a embalagem é nítida e se a agulha não traumatiza a pele, por exemplo.

Assim, a compra irá se confirmar na próxima semana e será adquirida quantidade suficiente para quatro meses – 160 mil seringas –, com entrega imediata.

 

O GLOBO -
 
H1N1
Jovem de 21 anos é o primeiro a morrer por gripe A em Santa Catarina este ano
Plantão | Publicada em 14/06/2010 às 09h29m

Cleide Carvalho, O Globo
SÃO PAULO - O estado de Santa Catarina confirmou neste fim de semana a primeira morte em decorrência da gripe A, mais conhecida como gripe suína. A vítima é um jovem de 21 anos, que estava foi internado na última quarta-feira, dia 9, na UTI do Hospital Santa Inês, no Balneário Camboriú. O rapaz não havia tomado a vacina contra a gripe, apesar de estar incluído entre os grupos com direito à imunização gratuita, pelo Sistema Único de Saúde, e morreu no sábado.

A confirmação do vírus H1N1 havia sido obtida na última sexta-feira, um dia após a coleta do material para exame.No sábado, Santa Catarina concluiu a campanha de vacinação, com 2,7 milhões de doses aplicadas. Em 2009, o estado teve 3.082 casos confirmados de gripe suína, com 1.952 internações.

Entre maio e dezembro de 2009 foram notificados 7.325 casos suspeitos de gripe, dos quais 41,1% confirmaram como influenza pandêmica A H1N1.Foram registradas 148 mortes no ano passado, sendo 19 das vítimas gestantes

 

ITE DA ALESC, 17.06

 

17/06/2010 - 11h06min


Assembleia discute a profissão de médico como carreira de Estado

Enquadrar a profissão de médico como carreira de Estado foi a solução apontada por secretários municipais, profissionais de saúde e membros de associações de classe na audiência pública convocada para discutir a falta de especialistas no serviço público do interior catarinense. O evento foi realizado na tarde desta quarta-feira (16), no Plenarinho Paulo Stuart Wright, na Assembleia Legislativa, por solicitação do deputado Dado Cherem (PSDB), presidente em exercício da Comissão de Saúde do parlamento catarinense.

Dado, que atuou seis anos como secretário da Saúde no governo Luiz Henrique da Silveira, afirmou que a falta de médicos especializados pode ser percebida em todas as regiões de Santa Catarina. “Fica difícil explicar à população que há hospitais com setores das mais diversas especialidades, mas que faltam profissionais qualificados para atendê-los”, explicou. Segundo o parlamentar, os baixos salários oferecidos pelo serviço público são um dos principais entraves para o preenchimento dessas vagas.

O problema, segundo Celso Dellagiustina, presidente do Conselho de Secretários Municipais de Saúde, foi originado com a Constituição Federal de 1988, que criou o Sistema Único de Saúde (SUS). Na prática, a Carta determinou a municipalização dos funcionários de saúde federais, gerando um encargo financeiro excessivo às prefeituras. “Atualmente as administrações locais não estão preparadas para receber os profissionais de que necessitam, principalmente em atendimentos de média e alta complexidade”. Além da baixa remuneração, Dellagiustina citou como agravantes a inexistência de um plano de cargos e salários, a inadequação da tabela do SUS, carga horária, bem como a defasagem tecnológica dos hospitais de algumas regiões catarinenses, que contribuem para que profissionais da área médica prefiram se estabelecer nas grandes cidades.

Para Genoir Simoni, presidente da Associação Catarinense de Medicina, “tratar de saúde assusta, pois os gestores públicos só pensam no quanto precisam gastar e não no quanto poderão economizar com melhorias na assistência médica”. Ele lembrou que, em recente pesquisa do Ibope, 63% dos entrevistados destacaram a saúde como a principal preocupação brasileira. Simoni afirmou ser “inaceitável” que o governo federal tenha para esse ano uma previsão de gastos de R$ 55 bilhões para o setor, quando em 1987 já aplicava o equivalente a R$ 60 bilhões. “Os estados estão sobrecarregados e os municípios estão com o pires na mão”, desabafou.

No que diz respeito ao número de médicos, segundo Simoni, as faculdades brasileiras têm atendido com sobras as necessidade do país. “Nos últimos 12 anos, o percentual de médicos cresceu a uma taxa superior a da população nacional, superando até mesmo o índice recomendável pela Organização Mundial de Saúde (OMS), que é de um médico para cada mil pessoas. Aqui já contamos com um profissional para cada 600 habitantes”, afirmou.

Simoni prevê que a criação do plano de carreira de Estado trará maiores garantias profissionais para os médicos. “Atualmente, nos pequenos e médios municípios, os cargos estão muito vinculados à política do executivo municipal. Ao término da gestão, os médicos muitas vezes se vêem ameaçados de desemprego”. A medida é apoiada por Cyro Soncini, presidente do Sindicato dos Médicos de SC, para quem este é “apenas o primeiro passo, mas algo viável e tecnicamente adequado, pois trará benefício imediato não apenas aos profissionais envolvidos, mas a toda a sociedade”.

José Francisco Bernardes, presidente do Conselho Regional de Medicina de SC, salientou que faltam no país políticas públicas que contemplem a área da saúde, o que acaba “desestimulando e afastando os profissionais do serviço público”. Ele cita como exemplos o salário da categoria, que estaria há 16 anos sem aumento real, bem como sucateamento dos equipamentos oferecidos pelo SUS. “É preciso oferecer pelo SUS a mesma tecnologia que é oferecida através dos convênios privados”.

Interiorização dos médicos
Alternativas que possibilitem a melhor distribuição dos profissionais pelo interior catarinense são temas permanentes no Poder Executivo, segundo Roberto Hess de Souza, secretário estadual de Saúde. Uma das iniciativas, segundo ele, foi o Projeto Catarinense de Descentralização Médica, idealizado em 2002, mas cuja implantação foi impossibilitada por questões jurídicas e financeiras. “A criação do SUS possibilitou a universalização da assistência de saúde e possibilitou a melhoria em várias áreas”.

Rebatendo críticas do jornal Folha de São Paulo, de que Santa Catarina não estaria investindo os 12% do orçamento estadual referentes à área da saúde, o secretário citou que 56% destas verbas são gastas somente com a folha de pagamento, cabendo ao restante manter o funcionamento de 14 hospitais. “Ainda assim, o estado exibe índices invejáveis em relação ao restante do país, como a menor taxa de mortalidade infantil, a melhor expectativa de vida, um dos mais eficientes sistemas de transplantes de órgãos e boa disponibilidade de leitos. É catarinense também o único SAMU estadual do país”, afirmou.

Segundo o secretário, discute-se no Congresso Nacional o projeto de emenda constitucional nº 29, que prevê o aumento nos repasses federais para área. Se aprovado, Santa Catarina teria um incremento de 100% no orçamento para a saúde, chegando a um total de R$ 124 milhões ainda neste ano. “Não podemos perder tempo. Vamos trabalhar junto ao Conselho Nacional de Saúde para ver essas propostas aprovadas”, finalizou.

PEC nº 454
Além da PEC nº 29, tramita no Congresso Nacional, segundo o desembargador João Henrique Blasi, a PEC nº 454, que institui e organiza a carreira de médico de estado. Elaborada com a supervisão do Conselho Federal de Medicina, a emenda prevê que esses profissionais atuem nas esferas estaduais e municipais sendo, entretanto, custeados pelo governo federal
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A exemplo do que ocorre em outros cargos federais, seriam oferecidas também a fixação de um piso salarial nacional (R$ 15.187,00), reajustado anualmente, progressão na carreira por níveis e acréscimo salarial em caso de remoção para áreas de difícil acesso do país. Para tanto, seria exigido que o médico permanecesse um mínimo de três anos no município para o qual foi designado, bem como dedicação exclusiva. “A PEC nº 454 é uma matéria de natureza controvertida, de difícil aprovação, pois exigirá o voto favorável de pelo menos 3/5 da Câmara e do Senado, mas precisa ser apoiada, pois é uma iniciativa louvável, que oferece perspectivas novas e segurança jurídica à profissão, mas que ainda pode ser aprimorada no parlamento”, destacou. (Alexandre José Back/Divulgação Alesc).

 

Folha de SÃO PAULO

 O médico dono de uma clínica em Joaçaba (SC), onde três mulheres morreram em maio após se submeterem a um exame de endoscopia, pediu o cancelamento do alvará do estabelecimento na prefeitura da cidade.

A clínica já foi fechada pelo proprietário.

De acordo com a prefeitura e a Polícia Civil, o local tinha apenas alvará para funcionar como consultório e não poderia realizar os exames de endoscopia.Na semana passada, um relatório divulgado pela Vigilância Sanitária de Santa Catarina apontou que as mortes foram causadas pelo uso errado do anestésico dado aos pacientes.

Segundo o relatório, na falta da versão em spray do anestésico, o dono da clínica, o gastroenterologista Denis Conci Braga, diluiu a lidocaína em água e ordenou aos pacientes que a ingerissem.O procedimento não era indicado pela bula do medicamento e contraria as orientações da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), que proíbem a ingestão do anestésico.De acordo com informações do relatório, a clínica não possuía pessoal especializado nem tinha equipamentos de suporte para fazer as endoscopias.

Segundo o advogado do médico, Germano Bess, Braga já entregou o imóvel para o proprietário. O advogado afirma ainda que o gastroenterologista pretende reabrir a clínica em outro lugar.De acordo com a prefeitura, a Secretaria de Fazenda do município vai analisar as notas fiscais da clínica para acatar ou não o pedido de cancelamento. O processo deve demorar ainda cerca de uma semana.

 

AFASTAMENTO

O advogado de Braga diz que o relatório da Vigilância Sanitária foi prematuro porque o órgão não realizou um exame laboratorial dos medicamentos.

A análise dos medicamentos e dos tecidos das vítimas ainda está sendo feita pelo Instituto Geral de Perícias do Estado. A polícia aguarda a entrega do relatório para concluir o inquérito.

Denis Braga chegou a ser preso após a morte de duas pacientes, mas pagou fiança de R$ 2.500 e foi solto. Uma adolescente de 15 anos que também foi submetida ao exame foi internada em estado grave e morreu duas semanas depois.

Um dia após as mortes, a clínica foi interditada, mas reabriu horas depois.Segundo a Vigilância Sanitária, quatro fiscais sanitários foram afastados dos trabalhos por 50 dias por suspeita de autorizar irregularmente a reabertura do local e descumprir ordens dadas por superiores.

 


 

Hemosc. Mesmo com o aumento das doações nos últimos dias, estoques ainda estão muito baixos

Já falta sangue para cirurgias

Mesmo com mais de 100 mil doadores cadastrados, ainda assim o Hemosc ( Centro de Hematologia e Hemoterapia de Santa Catarina) na Grande Florianópolis está com seus estoques vazios. A situação já afeta as cirurgias eletivas que estão sendo desmarcadas por falta de sangue. Dentro os tipos sanguineos existentes, os mais urgentes, segundo o Hemosc  são do tipo A+,A-, O+ e O. A falta de sangue nos bancos de armazenamento é um problema que tem sido enfrentado desde o ano passado.A média considerada ideal pelo Hemosc para doações é de aproximadamente 120 bolsas de sangue por dia.

 

Poliomelite-

Nova chamada para vacinação

Mais de 77 mil crianças menores de cinco anos ainda não tomaram a vacina contra a paralisia infantil em Santa Catarina. O número equivale a cerca de 18% do total de pessoas dessa faixa etária residentes no estado. Até agora, a Secretaria de estado da Saúde registrou a imunização de 353.511 crianças, o correspondente a 82,21% do público-alvo. 

 

Editorial 

Nocaute à Gripe A

No ano passado, a epidemia da gripe A mudou a rotina dos brasileiros, a exemplo de outros países. De maio de 2009, quando começaram os registros da doença, até dezembro foram registradas 2.051 mortes no país.  Neste ano, até 5 de junho, havia a confirmação de 74 mortes pelo vírus H1N1. Não é o ideal, mas fica evidente o avanço no combate à doença.

População e governo tomaram uma série de medidas para fazer frente à epidemia. O álcool em gel transformou-se em produto indispensável, As máscaras quase viraram moda. A principal medida foi a campanha de vacinação realizada até a semana passada. É por conta dessa iniciativa que os brasileiros podem respirar mais aliviados.

“O Brasil não terá uma epidemia da Gripe A”, garante o ministro da Saúde, José Gomes Temporão. Ele embasa a declaração com os números da vacinação, apresentados ontem: o país conseguiu imunizar 80% do público-alvo. O percentual representa 81 milhões de pessoas e coloca o Brasil como o país com a maior parte da população protegida contra a gripe(42%).

O ponto destoante é que três grupos de risco não atingiram as metas: as grávidas, as crianças de dois a cinco anos e os adultos de 30 a 39 anos. Por conta disso, e em nome da saúde de mais de 192 milhões de brasileiros, é importante não se deixar levar pelo otimismo exacerbado.

Cuidados básicos devem continuar fazendo parte da rotina de todos, como lavar as mãos com freqüência e evitar aglomerações em lugares fechados. Prevenção não faz mal a ninguém.


Brasil

Saúde. Brasil tem recorde de vacinação e garante imunidade da população, garante ministro Temporão
Livre da epidemia da Gripe A

O Brasil não terá uma epidemia de Gripe A, disse ontem o ministro José Gomes Temporão. Neste ano, 74 pessoas morreram vítimas da doença  até o último dia 5 de junho, de acordo com o ministério. Em 2009, do início de maio, quando começou a epidemia, até o final do ano, foram 2.051 óbitos.

Nos estados, o que apresenta a maior cobertura é o Paraná (106% do total a ser vacinado), seguido de São Paulo (97%) e Santa Catarina (97%).  Roraima foi o último do ranking, com 69% do público-alvo imunizado.