JOAÇABA

Médico pede cancelamento de alvaráFiscais tributários da Prefeitura de Joaçaba, no Meio-oeste de Santa Catarina, estão analisando o pedido de cancelamento do alvará de funcionamento da Conci Clínica Médica, onde três pacientes morreram após realizarem exames de endoscopia.

O processo deve demorar cerca uma semana. A solicitação foi protocolada na Prefeitura pelo médico responsável pela clínica, Daniel Conci Braga. Além de sinalizar para o fechamento definitivo da clínica, o caso também resultou no afastamento de quatro fiscais da Vigilância Sanitária, duas de Joaçaba e duas de Florianópolis, que devem ficar longe dos trabalhos por pelo menos 60 dias. A justificativa está relacionada ao descumprimento de ordem superior.

Uma comissão de inquérito, formada por três funcionários efetivos da Secretaria de Estado da Saúde, está investigando o caso e deve estar em Joaçaba no próximo dia 23, para a tomada de depoimentos. 

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VIAGRA CONTRA A DEPRESSÃO

JOAÇABA
Médico pede cancelamento de alvaráFiscais tributários da Prefeitura de Joaçaba, no Meio-oeste de Santa Catarina, estão analisando o pedido de cancelamento do alvará de funcionamento da Conci Clínica Médica, onde três pacientes morreram após realizarem exames de endoscopia.

O processo deve demorar cerca uma semana. A solicitação foi protocolada na Prefeitura pelo médico responsável pela clínica, Daniel Conci Braga. Além de sinalizar para o fechamento definitivo da clínica, o caso também resultou no afastamento de quatro fiscais da Vigilância Sanitária, duas de Joaçaba e duas de Florianópolis, que devem ficar longe dos trabalhos por pelo menos 60 dias. A justificativa está relacionada ao descumprimento de ordem superior.

Uma comissão de inquérito, formada por três funcionários efetivos da Secretaria de Estado da Saúde, está investigando o caso e deve estar em Joaçaba no próximo dia 23, para a tomada de depoimentos. 

Geral

 EM JOAÇABA

Alvará de clínica pode ser cancelado

 O processo deve demorar cerca de uma semana e inclui a análise de balanços financeiros e notas fiscais do estabelecimento. Se o pedido for acatado, o local poderá ser fechado definitivamente. A solicitação foi protocolada na prefeitura pelo gastroenterologista responsável pela clínica, Daniel Conci Braga.

Além de sinalizar para o fechamento definitivo das portas da clínica, o caso também resultou no afastamento de quatro fiscais da Vigilância Sanitária, duas de Joaçaba e outras duas de Florianópolis, que devem ficar longe dos trabalhos por pelo menos 60 dias, com possibilidade de prorrogação para mais 60. A justificativa está relacionada ao descumprimento de ordem superior.

Punição varia de advertência até exoneração do cargo

Uma comissão de inquérito, formada por três servidores efetivos da Secretaria de Estado da Saúde, investiga o caso e deve estar em Joaçaba no dia 23, para a tomada de depoimentos. A punição pode variar de advertência até a exoneração do cargo.

O gerente regional de Saúde de Joaçaba, Jacó Ungericht, deve prestar esclarecimentos no processo administrativo, junto com as servidoras. A justificativa para a retirada do lacre, fator que motivou o afastamento, está baseada no recolhimento de todo o material utilizado em procedimentos invasivos, restando apenas condições para as consultas médicas, que eram autorizadas por alvará municipal.

– As fiscais não viram nada de mal em liberar a sala porque o consultório estava legal. E como não havia mais o aparelho de endoscopia ou equipamentos de emergência, nenhum exame seria realizado. A diretora estadual não concordou com a atitude e pediu o afastamento das servidoras, que respondem a um processo administrativo – explica Ungericht.

A clínica interditada permaneceu sem lacre por cerca de 15 horas. Reabertura indevida que foi classificada como um equívoco pela diretora da Vigilância Sanitária do Estado, Raquel Bittencourt.

DAISY TROMBETTA | Joaçaba

Médico em Pauta

Profissão como carreira de EstadoA Assembleia Legislativa discute hoje, em audiência pública, a profissão de médico como carreira de Estado.

Proposta pelo deputado estadual Dado Cherem (PSDB), a audiência vai debater o porquê da ausência de especialistas no serviço público no interior do Estado, modelos de plano de carreira para os médicos e as leis sobre o assunto que estão sendo debatidas no Congresso Nacional.Hoje, em Santa Catarina, são 3,5 mil profissionais médicos no serviço público estadual.

Presidente da Associação Catarinense de Medicina e coordenador do Conselho Superior das Entidades Médicas de Santa Catarina (Cosemesc), o médico Genoir Simoni afirma que definir a carreira de médico é um pleito que a categoria vem almejando há muito tempo.

O evento terá também o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE/SC), Salomão Ribas Júnior, o desembargador João Henrique Blasi e o coordenador do Centro de Apoio da Cidadania e Fundações do Ministério Público Estadual (MPE/SC), Luiz Fernando Ulissea, como palestrantes. O secretário de Estado da Saúde, Roberto Hess de Souza, estará presente, assim como diversos secretários municipais e profissionais da área.

TECIDOS E ÓRGÃOS

Brasil ganha hospital público para transplantesO Estado de São Paulo tem o primeiro hospital público do país especializado em transplantes de tecidos e órgãos. Com capacidade para realizar até 636 cirurgias anuais, a unidade, inaugurada ontem, tem 80 médicos, que realizarão transplantes de córnea, rim, pâncreas, fígado e medula óssea.

O antigo Hospital Brigadeiro – rebatizado como Hospital Dr. Euryclides de Jesus Zerbini – também irá atender casos de alta complexidade em áreas como hematologia, oftalmologia, urologia e neurocirurgia. A reforma demorou quase dois anos e exigiu cerca de R$ 37 milhões de investimentos em obras e equipamentos.

Embora afirme não ser possível precisar o tempo de espera dos pacientes por um órgão compatível, o superintendente do hospital, Nacime Salomão Mansur, garante que as novas instalações terão um “impacto brutal para a população”.

– Queremos ser (em breve) o principal transplantador de fígado, córnea, medula óssea e pâncreas e, em curto espaço de tempo, esperamos fazer praticamente a metade do número de transplantes renais que o Hospital do Rim faz hoje. Agora, a queda no tempo de espera vai depender dos doadores e do aumento da captação de órgãos – disse Mansur.

Pacientes de outros estados também serão atendidos

O superintendente afirmou que o hospital continuará atendendo a usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) de outros estados (hoje, um em cada cinco transplantados nos hospitais paulistas é morador de outros estados). A triagem e o encaminhamento dos pacientes continuará sendo feito pelos ambulatórios especializados. Constatada a necessidade de transplante, o paciente é inscrito em uma lista de espera, cujo tempo de atendimento depende do órgão necessário e do estágio da doença.

São Paulo

CÂNCER DE MAMA

Anvisa proíbe venda de medicamentoA Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu, ontem, a venda dos lotes 143326, 152449 e 147407 do medicamento Citrato de Tamoxifeno, utilizado no combate ao câncer de mama e fabricado pela empresa Eurofarma. A comercialização foi suspensa porque o medicamento apresentou resultado insatisfatório nos ensaios de dissolução da substância tamoxifeno. Os lotes serão recolhidos pela fabricante.

 SOLIDARIEDADE

Campanha para doação de sangue Com o lema Doe Sangue, Faça Alguém Nascer de Novo, o Ministério da Saúde começou uma campanha para incentivar a doação de sangue no país. Até o dia 30 de junho, a iniciativa vai mostrar como o gesto de doar sangue pode salvar vidas.

Estão sendo divulgados depoimentos de pessoas que tiveram suas vidas salvas com a transfusão de sangue. Também são veiculadas imagens de bebês fazendo tarefas de adulto, representando as pessoas que nasceram novamente após receberem doações de sangue.

No Brasil, 1,9% da população é doadora de sangue. Ainda que este percentual esteja dentro do parâmetro da Organização Mundial de Saúde (OMS) – de 1% a 3% da população, o Ministério da Saúde considera que é urgente e possível aumentar o número de brasileiros doadores: se cada pessoa doasse duas vezes ao ano, não faltaria sangue para transfusão no país. O aumento de 30% nos transplantes de órgãos e o crescimento da população estão entre os fatores que fazem o país precisar cada vez mais de sangue para transfusão.São coletadas por ano 3,5 milhões de bolsas de sangue no Brasil, quando o ideal seriam 5,7 milhões. Local onde pacientes morreram após endoscopia deve ser fechado definitivamente no Meio-OesteFiscais tributários da prefeitura de Joaçaba, no Meio-Oeste de Santa Catarina, estão analisando o pedido de cancelamento do alvará de funcionamento da Conci Clínica Médica onde três pacientes morreram após realizarem exames de endoscopia.