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 CAMPANHA DE VACINAÇÃO

 Amanhã é dia de tomar as gotinhasAmanhã é dia de levar as crianças de até cinco anos para tomar a gotinha contra poliomielite, mais conhecida como paralisia infantil. E também será o último dia para quem faz parte dos grupos de risco se imunizarem contra a gripe A, em Joinville.

 As vacinas contra a poliomielite e a gripe A estarão disponíveis nas 56 unidades de saúde e na sede da Vigilância em Saúde, na rua Itajaí, no Centro. Os outros 42 postos volantes – que serão montados em shoppings, supermercados, três clínicas particulares e em cinco barreiras na entrada da cidade – vacinarão somente as crianças. 

Mais de 800 profissionais da Secretaria de Saúde estarão envolvidos no Dia D da Vacinação. A expectativa é imunizar pelo menos 95% das 35.676 crianças em Joinville contra a poliomielite – meta é traçada pelo Ministério da Saúde para manter o País livre da doença.

  JOINVILLE

 

Visor

SANGUE BOM

Quem pretende doar sangue, mas não quer perder os jogos do Brasil, pode ficar tranquilo: o Hemosc de Florianópolis instalará um telão para que os doadores acompanhem as partidas da nossa Seleção. A única preocupação da equipe técnica da instituição envolve as alterações da pressão arterial dos voluntários, diante do desafio dos comandados por Dunga.

 

Geral


CRACK NEM PENSAR
Lula quer fechar o cerco contra a pedra


Presidente promete um mutirão nunca antes visto no combate à drogaO presidente Luiz Inácio Lula da Silva chamou de “praga, uma espécie de peste bubônica” o consumo de crack no Brasil. Em entrevista a uma emissora de rádio de Aracaju (SE), Lula disse, ontem, que está fazendo um acordo com a Bolívia para controlar as fronteiras e que vai haver um mutirão nunca antes visto para combater a droga.

Recentemente, o pré-candidato à Presidência da República do PSDB, José Serra, afirmou que o governo boliviano é cúmplice da exportação de droga para o Brasil e defendeu uma fiscalização intensiva na fronteira, por parte do governo brasileiro. Mas Lula não falou sobre isso.

A epidemia de crack que assola o país levou o governo a destinar R$ 410 milhões, ainda este ano, para ações de combate ao tráfico, tratamento de usuários e uma maciça campanha de prevenção.

Lançado no dia 20 de maio, o Plano Integrado de Enfrentamento ao Crack abrange medidas de nove ministérios, órgãos do Judiciário e entidades da sociedade civil. Entre elas estão as operações policiais que serão montadas para desmantelar as redes de tráfico que abastecem o Brasil de crack. A ênfase será nas regiões de fronteira. Serão instaladas 11 bases móveis e fixas com Paraguai, Bolívia, Peru e Colômbia. As ações terão o apoio das Forças Armadas e vão envolver a Polícia Federal e a Polícia Rodoviária Federal, que estarão articuladas, também, com as polícias estaduais.

Será criada uma unidade de inteligência estratégica junto ao Centro Integrado de Combate ao Crime Organizado para troca de informações entre as polícias e o mapeamento de rotas de tráfico e de laboratórios de refino da droga.

Hoje, mesmo os profissionais da área reconhecem que se sabe pouco a respeito do crack. Nem mesmo o número de usuários no país é conhecido – tem-se apenas uma estimativa, de 1,2 milhão de pessoas, porque a pesquisa mais recente foi realizada em 2005, antes de a droga virar epidemia nacional e se espalhar pelo país.

Confira ao lado outras ações do plano do governo federal.

diario.com.br
Saiba como ajudar os projetos de combate ao crack em SC e no RS estimulados pelo Portal Social do Grupo RBS


AracajuAções do novo plano do governo federal
INFORMAÇÃO
- O plano prevê lançar em breve uma Campanha Nacional de Mobilização, Informação e Orientação de caráter permanente. Um site específico sobre crack será criado no portal
www.brasil.gov.br para disseminar informações a exemplo da campanha do Grupo RBS Crack, Nem Pensar.
PROJETO RONDON
- Os estudantes que participam do Projeto Rondon, do Ministério da Defesa, terão a possibilidade de atuar em regiões vulneráveis à violência e ao consumo de drogas, com seu redirecionamento para ações nas grandes cidades.
TREINAMENTO
- Capacitação de quem trabalha com o tratamento e a reinserção social, como profissionais da rede de saúde e de assistência social. Abrange ainda um universo de pessoas capaz de agir na prevenção, como educadores, conselheiros municipais, operadores de segurança pública, religiosos, líderes comunitários, juízes e equipes psicossociais dos Juizados Especiais Criminais.
EXEMPLOS
- O plano propõe que bons exemplos de tratamento e de reinserção social sejam multiplicados. Está em andamento um estudo que vai mapear os tipos de procedimentos e iniciativas que dão os melhores resultados.
CURSOS
- As universidades federais vão se engajar para garantir a formação de recursos humanos e o desenvolvimento de metodologias para lidar com o crack. Cinco universidades federais oferecerão cursos de especialização e de mestrado profissionalizante em gestão de tratamento de usuários de crack e outras drogas.
DIAGNÓSTICO
- Está previsto um amplo diagnóstico sobre o consumo da droga no país e as formas de tratamento da dependência. Para se conseguir esses dados, as universidades vão identificar vários aspectos sobre o assunto, desde o perfil dos usuários, suas condições de saúde e as necessidades de atendimento nas redes de saúde e proteção social até os custos do uso do crack.
MAIS LEITOS
- O plano promete dinheiro a curto prazo para a ampliação da rede de atendimento aos dependentes. O governo vai abrir edital para financiar projetos municipais de aumento do número de leitos em serviços de urgência e em hospitais gerais. SC possui, hoje, 450 leitos em 17 hospitais. Número que aumenta para 1.150 se incluídas as clínicas psiquiátricas. O ideal determinado pelo Ministério da Sáude é de 1,4 mil leitos
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UTI DE MARAVILHA


Prefeitos se reúnem para achar soluçãoA situação da UTI do Hospital São José, em Maravilha, que está pronto, porém, sem receber pacientes há um ano, será discutida em reunião prevista para às 9h30min de hoje, na sede da Associação dos Municípios do Entre Rios (Amerios). A direção do hospital vai propor aos prefeitos uma contribuição para ajudar na despesa de manutenção da UTI.

De acordo com a diretora executiva, Neiva Schaefer, o custo para manter os 10 leitos é de R$ 300 mil por mês, e o Sistema Único de Saúde bancaria R$ 140 mil, restando um déficit de R$ 160 mil.

Uma das propostas é de que os municípios banquem a diferença, de acordo com a população. Isso daria uma média mensal de R$ 9,4 mil por município, ou R$ 1,44 por habitante. Neiva disse que a despesa dos municípios para mandar pacientes para Chapecó ou Florianópolis é muito maior.

Outra alternativa seria buscar dinheiro no estado. O gerente regional de Saúde, Neltair Pissatto, informou que o estado fez os investimentos em infraestrutura, mas não tem verba específica para custeio.

No entanto, o secretário de Desenvolvimento Regional, Sandro Donati, vai participar do encontro. A direção do hospital espera que a situação seja definida hoje.

darci.debona@diario.com.br

DARCI DEBONA

 


POLIOMELITE


Amanhã é dia de tomar a gotinhaAcontece amanhã, em todo o país, a primeira etapa da vacinação contra a poliomielite. Crianças menores de cinco anos devem ser vacinadas em um dos 115 mil postos, inclusive aquelas que já tomaram a vacina.

O Ministério da Saúde disponibilizou cerca 24 milhões de doses para a campanha. Em todo o Brasil, serão mobilizados 350 mil profissionais e 42 mil veículos – até barcos. A meta do governo é imunizar pelo menos 95% das crianças, que são 14,6 milhões. A segunda dose da vacina será aplicada no dia 14 de agosto.

Desde 1989 o país não registra nenhum caso, mas ainda existe o risco de reintrodução dos poliovírus selvagens, de casos importados de países em que a doença é endêmica. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), 26 países ainda registram casos de poliomielite, sendo quatro deles endêmicos: Afeganistão, Índia, Nigéria e Paquistão.

Em razão disso, a OMS recomenda que todos os países livres da doença se mantenham em vigilância.

1% dos doentes desenvolve a forma paralítica

A poliomielite é uma doença viral aguda em que 99% dos casos podem não apresentar sintomas e cerca de 1% desenvolve a forma paralítica. Febre, mal-estar, cefaleia, distúrbio gastrintestinal e rigidez de nuca, acompanhada ou não de paralisia, fazem parte do quadro clínico.

 

São Paulo


GRIPE A


Crianças devem ser imunizadasO Ministério da Saúde recomenda que os municípios adotem estratégias para vacinar os grupos prioritários que ainda estão com baixa cobertura contra a gripe A – a meta é vacinar pelo menos 80% de cada grupo. Os pais também têm participação importante na campanha.

Muitos municípios aproveitarão a campanha da poliomelite que acontece amanhã, para vacinar as crianças de dois a cinco anos que ainda não foram vacinadas. As doses estarão disponíveis apenas nos postos fixos. De acordo com o ministério, após tomar a vacina contra a gripe A o organismo leva até 14 dias para estar totalmente protegido, e, no caso das crianças, ela deve ser tomada em duas doses, a segunda 21 dias após a primeira.

 São Paulo

 

 

ARTIGOS

 Medicina e Justiça, por Genoir Simoni*Dois setores de grande importância na sociedade vêm se entrelaçando com demasiada frequência nos últimos anos: a medicina e a Justiça, que integram suas atividades na busca da eficiência da assistência à saúde da população, seja na rede pública ou privada. A união dessas duas forças, porém, merece uma discussão mais apurada, na medida em que se constata que a judicialização do atendimento médico tem elevado, cada vez mais, os custos da saúde, muitas vezes sem alcançar os resultados desejados pelo paciente, pelo profissional que o assistiu ou pelos órgãos judiciários.

 Um dos passos nesse sentido será dado nesses dias 11 e 12 de junho, na cidade de Criciúma, onde profissionais da Medicina e da Justiça se reúnem no 13º Fórum das Entidades Médicas de Santa Catarina (Femesc), hoje o mais importante encontro da categoria médica em nosso Estado. O evento, que se realiza anualmente, reúne as representações da associação, do conselho e do sindicato dos médicos.

 Na importante pauta do fórum deste ano será apresentada, entre outras atividades, a experiência da Câmara Técnica de Medicamentos, criada pela ACM, que tem a meta de definir critérios e diretrizes científicas para as decisões judiciais que concedem medicamentos a pacientes que ingressam com pedido na Justiça.

 Tais ações vêm resultando em gastos que ultrapassam os R$ 50 milhões anuais para a saúde no Estado, nem sempre com medicamentos de eficácia comprovada, representando um verdadeiro descalabro numa área em que os recursos são escassos e urgentes. Assim, é fundamental o debate a que se propõe o Femesc de 2010, que visa, acima de tudo, defender a qualidade do atendimento de saúde em Santa Catarina, na garantia plena do maior direito do cidadão: a proteção à vida.

 * Presidente da Associação Catarinense de Medicina (ACM