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ACELERADOR LINEAR


Montagem deve demorar até 30 diasComeçou ontem a montagem do acelerador linear, equipamento de radioterapia que será instalado dentro de uma casamata anexa ao Hospital Municipal São José. O equipamento está sendo retirado em etapas. Estima-se que a montagem dure até 30 dias, por técnicos da empresa alemã Siemens.

O acelerador linear está desde novembro em Joinville, mas só agora começa a ser montado depois da termino da construção da casamata. O prédio está concluído e climatizado. A casamata é um “bunker” e levou seis meses para ser construído, pois não se trata de uma obra de fácil execução. Algumas paredes têm três metros de espessura. O custo foi de R$ 1,5 milhão.

O acelerador linear é um equipamento de última geração para tratamento de pacientes com câncer. A estimativa da direção do hospital é que o funcionamento do acelerador comece no segundo semestre depois de uma inspeção do Conselho Nacional de Energia Nuclear e da capacitação de servidores.

 

JOINVILLE

 


CAMPANHA NACIONAL


Para manter a pólio distante


Na primeira etapa, 35 mil crianças de até cinco anos devem ser vacinadas na cidadeComeçou ontem a vacinação contra a poliomielite em Joinville. Todas as crianças com cinco anos incompletos têm de tomar as duas gotinhas contra a paralisia infantil nos postos de saúde da cidade. O objetivo, conforme a coordenadora do serviço de imunização da Secretaria Municipal de Saúde, Maria Goreti Cardoso, é vacinar cerca de 35 mil crianças.

Para isso, a secretaria, além de oferecer a vacina nos 56 postos de saúde, participará do Dia D, em 12 de junho, quando aproximadamente 800 pessoas estarão envolvidas para imunizar os pequenos no município.

No sábado, Dia Nacional da Campanha, os postos ficarão aber-tos e 46 postos volantes estarão em shoppings, mercados e clínicas particulares. Também haverá cinco barreiras nas principais entradas da cidade para vacinar quem chega e quem sai. Os postos ficarão abertos das 8 até as 17 horas, sem fechar ao meio-dia. No sábado, o horário de funcionamento é o mesmo.

 

 

 

 


  SAÚDE INFANTIL


Um dado da vulnerabilidade da saúde infantil em Joinville. Somadas, as populações dos bairros Aventureiro, Jardim Paraíso, Paranaguamirim, Iririú, Vila Nova e Comasa não representam 30% do total da cidade. Mas respondem por quase 40% dos atendimentos (ambulatório e pronto-socorro) do Hospital Materno-infantil. A unidade só atende a pessoas com até 18 anos de idade. Como os bairros citados são populosos e contam com expressivos contingentes de crianças e adolescentes, é natural que estejam na dianteira. Mas não nessa proporção tão alta: deveriam ser foco de maior atenção da saúde pública. Nos bairros mais perto do Centro, a proporção de atendimentos no Infantil é menor porque são áreas de maior cobertura dos planos de saúde – os segurados são atendidos na Unimed e no Dona Helena.


  Paranaguamirim lidera nas internações


A concentração se repete nos casos de internação no Hospital Infantil. Dos 4,6 mil pacientes internados no ano passado, 37% eram de crianças e adolescentes moradores do seis bairros mais sensíveis, com o Paranaguamirim na liderança, seguido pelo Aventureiro.


  Acelerador


Na divulgação do início da montagem do acelerador linear do Hospital São José, de Joinville, foi dito que o aparelho entra em operação neste segundo semestre. A Saúde deve ter garantias para tal estimativa.


  Ninguém apareceu


Mais uma vez não apareceu empresa alguma para oferecer mão de obra para atender a pacientes com problemas de saúde mental, em casa mantida pela Prefeitura de Joinville. A concorrência oferece R$ 15 mil mensais para o pagamento de seis profissionais – o resto é com a Secretaria de Saúde. O atendimento é para pacientes de famílias sem condição de bancar o tratamento.

 

 

 


SAÚDE


Servidores param hoje, das 7h às 9hOs servidores da Saúde do Estado voltam a parar hoje, das 7h às 9h. Após este horário, o atendimento será normal. A categoria está em estado de greve desde que o governador do Estado, Leonel Pavan, retirou as medidas provisórias 174 e 178 com a promessa de corrigir o que os profissionais da saúde consideram “as injustiças causadas pelo pacotaço”.Os servidores estão mobilizados com indicativo de greve, possibilidade que será votada no dia 16, durante assembleia geral da categoria.

 


Região

São José. Fumaça. Vigilância Sanitária começa fiscalização, mas só vai multar após período de adaptação
Lei antifumo entra em vigor

Quem for flagrado fumando em ambientes públicos fechados a partir de hoje, deverá ser advertido pelo proprietário do estabelecimento e orientado pela equipe de fiscais da Vigilância Sanitária Municipal. A Lei 4943, de 8 de março do ano passado, de autoria do vereador Geraldo Swiech, foi aprovada por unanimidade entre os parlamentares em dezembro do mesmo ano, quando votada na Câmara de Vereadores.

A Secretaria Municipal de Saúde já está se estruturando para conseguir se adaptar à aplicação da lei. “A fiscalização será in loco. Os fiscais irão nos estabelecimentos, bares, restaurantes, edifícios, para ver como estão sendo seguidas as recomendações legais. As pessoas também poderão fazer denúncias”, explica Marlene Rodrigues da Silva, coordenadora do Programa Municipal de Controle do Tabagismo e Outros Fatores de Risco.

 

Geral

Sangue. Governo quer a inclusão de jovens de 16 e 17 anos e idosos entre 65 e 68 anos como doadores
Nova faixa etária para doação

Um documento que prevê a inclusão de jovens de 16 e 17 anos e de idosos entre 65 e 68 anos como possíveis doadores de sangue já está disponível para consulta pública. As informações foram fornecidas pela Agência Brasil.

Atualmente, apenas as pessoas com idade entre 18 e 65 anos estão autorizadas a fazer a doação. Por ano, são coletadas 3,5 milhões de bolsas de sangue no país.. Com a ampliação, a expectativa é de cerca de 13,9 milhões de pessoas sejam estimuladas a doar sangue, aproximadamente 1,8% da população brasileira.

A OMS recomenda que entre 1% e 3% da população doe sangue regularmente para manutenção dos estoques. Pelo critério, o ideal seria que o país coletasse, anualmente, 5,7 milhões de bolsas.

A proposta disponível para consulta pública até 2 de agosto prevê que a Anvisa fique responsável pelo controle e pela fiscalização dos serviços de coleta de sangue no país, e não mais o Ministério da Saúde, como ocorre nos dias de hoje.

Novidade

Outra novidade é um atendimento mais humanizado aos doadores de sangue,  sobretudo às pessoas com necessidades especiais. Além da instalação de rampas de acesso, haverá uma triagem  realizada por profissional habilitado em linguagem de sinais e distribuição de material informativo em braile.