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SAÚDE
Ajuda para abandonar o vício


No Dia Mundial Sem Tabaco, unidades de saúde de Joinville oferecem tratamento gratuito contra o cigarroQuem quer abandonar o cigarro pode encontrar no Dia Mundial Sem Tabaco, celebrado hoje, um incentivo extra para largar o vício. Os postos de saúde Lagoinha, Boehmerwaldt 2, Itinga Continental e Floresta contam com equipes para realizar o tratamento. Para participar, basta se inscrever gratuitamente em uma lista no posto de saúde para uma consulta.

O tratamento é supervisionado pelo Programa Municipal do Controle de Tabagismo (PMCT), que oferece avaliações feitas por uma psicóloga aos pacientes.

Segundo a médica pneumologista Maria Júlia Coimbra, coordenadora do programa, os fumantes que se cadastram para receber o tratamento são organizados em grupos de, no máximo, 15 pessoas e passam por cerca de quatro meses de orientação.

A médica Maria Simone Pan coordena o segundo grupo de controle e tratamento do tabagismo na unidade Lagoinha. Ela explica que, antes de oferecer a alternativa para quem quer parar de fumar, o Programa de Saúde da Família (PSF) da região recebia muita procura de pacientes que não conseguiam largar o vício sozinhos ou que tinham a saúde agravada pelo tabagismo.

“A maioria das pessoas que nos procurou já vinha de várias tentativas sem sucesso de parar de fumar. Vimos que havia a necessidade de ajudá-las”, conta.

Uma das maiores dificuldades enfrentadas pelos fumantes e pela equipe que oferece ajuda é o alto índice de desistências do tratamento. “No primeiro grupo formado aqui na Lagoinha, 31 pessoas se inscreveram. Metade delas compareceu à avaliação e apenas 12 apareceram no primeiro encontro. Mas só três foram até o final”, informa Maria.

A intenção da Prefeitura de Joinville é ampliar este tipo de atendimento. A previsão é que em até três meses outras unidades de saúde recebem o programa. Entre julho e agosto, ainda sem data confirmada, quem quiser parar de fumar poderá procurar ajuda no bairro Comasa e no Pronto-atendimento do bairro Bucarein.

 

JOINVILLE

 

BOA FORMA E SAÚDE EM HARMONIA


Assim como a comida não é a única culpada pelos quilos a mais, dietas loucas não são a solução. Confira dicas que podem ajudar você a encontrar o equilíbrioPelo menos uma vez na vida você deve ter torcido o nariz para a balança ali parada no chão do banheiro. Mas alguma vez já parou para pensar nos motivos que a levaram a engordar? Se decidiu jogar toda a culpa na pizza, no hambúrguer e no chocolate, pode aumentar a lista. O estresse no trabalho, a correria do dia a dia, a ansiedade, a depressão, os problemas de saúde e mesmo os hábitos alimentares ruins que você colecionou por toda a vida podem pesar mais na balança que os exageros eventuais. Da mesma forma, a palavra dieta – que aparece nada menos que 26,2 milhões de vezes no buscador Google, com todo tipo de promessa de emagrecimento – está longe de ser a única forma de se conseguir um corpo saudável e magro.

Muito pelo contrário. Para o norte-americano Fred Stutman, médico especialista em nutrição e fisiologia do exercício e autor do livro “100 Dicas Infalíveis para Emagrecer e se Manter em Forma”, seguir dietas radicais, geralmente restritivas de algum grupo alimentar (carboidratos, por exemplo), pode fazer efeito em curto prazo, mas, no fim das contas, o resultado é recuperar os quilos extras – ou mesmo ir além deles. É o que ocorre com 90% das pessoas, revela o autor. “A dieta da moda talvez até pareça uma ótima ideia ao prometer resultados maravilhosos a uma velocidade incrível, mas isso apenas prejudica a nutrição e os esforços para manter a saúde ao longo dos anos”, escreveu o médico.

Já que não existe milagre quando o assunto é dieta, nada mais sensato do que, antes de partir para o ataque, identificar de onde vêm os seus quilos a mais e só então procurar saber qual é a melhor maneira de combatê-los de forma saudável e sem sacrifícios extremos. A solução pode estar num médico, numa terapia alternativa e até na ajuda de um profissional que possa motivá-lo, como o coach, figura antes só requisitada para deslanchar carreiras. Quais são os outros vilões do sobrepeso e da obesidade, além da comida? Que outros métodos podem levar ao emagrecimento, além das dietas? Confira a seguir.

 


O problema é a saúde

 

Você continua comendo as mesmas coisas, no mesmo horário e com o mesmo ritmo. A correria do dia a dia também continua igual. Só uma coisa mudou: seu peso. Isso pode ser um indício de que há algo errado com o seu organismo. O primeiro passo é procurar um médico. Só ele vai conseguir diagnosticar com exatidão o que se passa e indicar o melhor tratamento.

“A obesidade ou o sobrepeso são decorrência de um somatório de problemas. Desde tendência genética até alterações hormonais, mas também comportamentais, como o sedentarismo. O importante é cada pessoa descobrir do que se trata seu problema e encontrar a solução mais adequada”, explica o endocrinologista Neuton Dornelas.

As doenças hormonais podem ser as grandes vilãs do ganho de peso rápido e aparentemente sem explicação. Segundo Neuton Dornelas, estima-se que 10% de todos os casos de sobrepeso estejam relacionados às glândulas responsáveis pela produção de alguns hormônios. A principal disfunção hormonal, de acordo com o especialista, é o hipotireoidismo, um distúrbio caracterizado pela falta do hormônio produzido pela tireoide, a tiroxina (ou T4).

A causa mais comum do aparecimento da doença entre os adultos é uma inflamação na tireoide, conhecida como tireoidite de hashimoto. Além do aumento de peso, outros sintomas podem se manifestar, tais como: pele e unhas ressecadas, queda de cabelo, dificuldade de concentração, cansaço, depressão, maior intolerância ao frio e, no caso das mulheres, irregularidades no ciclo menstrual. O tratamento geralmente é à base de reposição hormonal.

Além do hipotireoidismo, tumores ou problemas nas glândulas adrenais ou na hipófise aumentam os níveis de cortisol no sangue e, em consequência, a gordura abdominal, além de elevar a pressão arterial, o que acarreta uma maior retenção de líquidos, deixando a pessoa “inchada”. Algumas mulheres com ovário policístico podem apresentar alterações na ação da insulina no organismo, o que, em alguns casos, significa aumento de peso. É comum ainda ganhar uns gramas a mais com o uso de medicamentos, como os à base de corticoide.

De acordo com Dornelas, a idade também interfere na balança. Depois dos 30 anos, o metabolismo vai ficando mais lento, e já não consegue queimar, no mesmo ritmo, a quantidade de massa gorda acumulada no organismo. No período do climatério, os sintomas e as mudanças que ocorrem no corpo da mulher também causam um aumento de peso, por estresse, ansiedade e até fatores fisiológicos.


 


FLORAIS NA INFÂNCIA. PODE?


Terapeutas garantem que as essências de Bach e similares ajudam a criança a lidar com as emoções. Mas eles não substituem os tratamentos alopatasRock Rose, Clematis, Impatiens e, principalmente, o unânime Rescue Remedy (indicado para todos os males) são termos bastante conhecidos por pessoas que desejam se livrar de ansiedade, insônia, tristeza e outros incômodos psicológicos. O que elas mais querem é uma vida mental saudável, sem a necessidade de calmantes e ansiolíticos. Por isso, optam pelo uso de florais de Bach, do tratamento lançado pelo médico inglês Edward Bach. Os florais são essências naturais. Mas será que crianças também podem se beneficiar deles?

Para o terapeuta floral Francisco Gouveia, essa é uma boa opção para as crianças que sofrem muitas emoções e atravessam períodos de estresse. “Lidar com essas emoções durante a infância pode ajudá-las a crescer felizes e saudáveis”, afirma. A terapeuta floral Maria Aparecida das Neves explica que os pequenos reagem bem aos florais e, na maioria das vezes, muito mais rápido que os adultos. “Eles são puros, viveram poucas frustrações e não acumularam sentimentos negativos”, justifica. E acrescenta: as essências florais não mudam a personalidade da criança, mas trazem de volta a harmonia e o equilíbrio da mente no seu desenvolvimento, além de ajudá-las a enfrentar mais felizes as situações da vida.

A arquiteta e empresária Márcia Campos descobriu esses benefícios há 13 anos, quando o filho Rafael, na época com seis meses, sofreu uma crise alérgica. “A alergia surgiu quando suspendi a amamentação e iniciei a introdução de outros alimentos. Como sou contra o consumo de remédios, procurei a terapia floral”, conta. E o garoto usa até hoje, sempre que precisa.

Francisco Gouveia diz que é preciso levar em conta não só o comportamento da criança quando ela está com algum problema, mas também sua atitude na escola, em casa, diante das dificuldades da vida. “Todas as informações são de grande valia para identificar os florais certos, que vão resgatar o equilíbrio emocional e trazer de volta a alegria à criança”, diz o terapeuta. Para ele, toda a família deve participar do processo terapêutico. “Eu adotei o uso de florais com o Rafael, pois precisava ficar tranquila”, diz Márcia Campos.

Os florais podem ajudar as crianças a enfrentar os mais diversos problemas, como timidez, medo, conflito de sentimentos, tormentos mentais, insegurança, indecisão, apatia, resignação, tristeza, melancolia, desmotivação, desânimo, cansaço mental, preguiça, insatisfação, autoestima baixa, dificuldade de aprendizagem e concentração, falta de energia, agressividade, solidão e impaciência. “Podem ajudá-los a enfrentar situações como, por exemplo, a separação dos pais ou adaptação às situações que causem estresse. Os resultados são percebidos em duas semanas”, garante Gouveia.

O uso, no entanto, exige cautela. “Os florais não substituem o tratamento convencional nos casos mais graves, mas eles são uma terapia complementar”, alerta a clínica-geral Márcia Mossurunga. Para ela, que receita florais para os pacientes, a medicina alopata não exclui as práticas alternativas. “Elas são inclusivas. Uma ajuda a outra.” Márcia Campos, por exemplo, sempre adotou a prática de usar florais em Rafael, porém nunca deixou de levá-lo ao pediatra. “Quando ele tinha infecção de garganta, sempre tomava antibióticos. O floral é um complemento”, diz a mãe.

 

 

 

O CÂNCER MAIS VIOLENTO

O câncer de pulmão é o mais violento em Joinville. E desde o início da década. São 498 mortes (entre 2001 e abril deste ano) na cidade, conforme a Secretaria de Estado da Saúde. Hoje é o Dia Internacional sem Tabaco, e a ênfase da Organização Mundial de Saúde é apontar os perigos do cigarro. Neste ano, as mulheres fumantes são o alvo da campanha contra o tabagismo, apontado com uma das principais causas do câncer de pulmão. Esse tipo de câncer é o mais fatal em Joinville, mas não entre as mulheres, onde a liderança é dos tumores na mama. A enfermidade no pulmão vem matando mais mulheres em Joinville, foram 22 vítimas no ano passado, mas a maioria dos tipos de câncer vem avançando na cidade catarinense.

 

 

 


PELO FIM DO CIGARRO


Hoje é o Dia sem TabacoA Organização Mundial da Saúde (OMS) oficializou o dia 31 de maio como o Dia Mundial sem Tabaco. Na manhã de sábado, houve uma passeata em São José, na Grande Florianópolis. O alerta sobre os males causados pelo fumo foi organizado pelos jovens da Igreja Adventista do Sétimo Dia.

O grupo passeou pelo bairros Kobrasol e Campinas, entre 11h15min e 12h, com faixas e cartazes. Houve um enterro simbólico lembrando a morte de fumantes. Das mais de 5 milhões de pessoas que morrem a cada ano pelo uso do tabaco, cerca de 1,5 milhão são mulheres.

Um carro de som chamou a atenção das pessoas. Assim como as alegorias lembrando cigarros. Houve distribuição de panfletos, encenações e apresentação da banda do Clube de Desbravadores.

Os jovens e as crianças levaram frutas e legumes para incentivar uma boa alimentação e estimularam a prática de exercícios físicos como prerrogativas para uma boa saúde. Na ocasião, também foi feito um alerta sobre o perigo do uso do crack.

Alerta para as mulheres fumantes

O Dia Mundial sem Tabaco foi instituído em 1987 pela OMS. Este ano, o tema escolhido pela OMS para marcar a data é Tabaco e Gênero, já que o relatório Who Report on the Global Tobacco Epidemic demonstra que 20% das mulheres são fumantes no mundo, índice que vem crescendo, enquanto o de fumantes do sexo masculino estagnou.

– Desde o ano passado, o Instituto Nacional do Câncer (Inca) tem enfocado que o tabaco não prejudica apenas a saúde, mas também a beleza – observa a gerente de Vigilância de Agravos da Secretaria de Estado da Saúde, Elma Fior.

Nas embalagens dos maços de cigarro, circulam imagens de mulheres com o rosto enrugado, como sequela do tabagismo. Além de aumentar as chances de ter câncer no pulmão, bexiga e útero, o cigarro reduz a fertilidade e seus malefícios são transmitidos ao feto na gestação.

Para alertar sobre os males do cigarro, a Secretaria da Saúde está dando suporte para que os municípios promovam ações e distribuam material alusivo ao Dia Sem Tabaco.

 

 

ENDOSCOPIA

 

Órgãos de jovem vão para análiseFoi enterrada ontem em Joaçaba, no Meio-Oeste, a terceira paciente que morreu após passar por uma endoscopia no dia 14 de maio. Iara Penteado, 15 anos, ficou internada por duas semanas na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Universitário Santa Terezinha (HUST) no mesmo município.

A jovem teve morte cerebral na sexta-feira, mas os médicos desligaram os aparelhos no sábado de manhã. Ela foi velada na Capela Mortuária do Cemitério Municipal e enterrada às 10h30min de ontem.

A família optou por não doar os órgãos. Amostras do fígado e de sangue foram para análise no Instituto Geral de Perícias (IGP). Não há previsão para a liberação dos resultados.

Outras duas mulheres morreram e seis pacientes tiveram reações após fazerem uma endoscopia na Conci Clínica Médica, em Joaçaba. Para a Polícia, o médico usou uma pomada com efeito anestésico vencida.

 Joaçaba

 

 
Saúde recebe abono de 16,76%
Lages, 28/05/2010, Correio Lageano


A Secretaria de Estado da Saúde passou esta semana a pagar, de forma integral, o abono de 16,76% concedido aos servidores em novembro de 2009. Metade deste percentual já vinha sendo paga desde janeiro de 2010 e incidindo, inclusive, sobre 13º salário, adicional de férias, no contracheque de inativos, de servidores em licença-médica e licença-prêmio.

Com este abono, o salário na Saúde passa a ser, em média, 150% superior ao salário dos servidores em janeiro de 2003. A jornada de trabalho foi reduzida para 30 horas semanais, o Plano de Carreiras e Vencimentos, implantado em 2006, e a Descompactuação da tabela de vencimentos. Dividida em 10 referências e 16 níveis, a tabela vincula o aumento salarial à função ocupada, o tempo de serviço e a progressão funcional.

 

Estado

Fumo. Tabaco causa 30% das mortes provocadas pelo câncer
Dia de pensar nos males do cigarro

Ações com o objetivo de ajudar as pessoas a parar de fumar – reduzir os danos à saúde provocados pelo cigarro – estão previstas em vários países para hoje, Dia Mundial sem Tabaco. No Brasil, o fumo é responsável por 30% das mortes por câncer, índice que sobe para 90% quando se considera apenas os tumores de pulmão. A Região Sul concentra 4,75 milhões de fumantes, cerca de 19% dos 25 milhões que existem no país, de acordo com dados de 2008 do IBGE.

Em Santa Catarina, as ações já começaram no sábado. Em São José, uma passeata na ruas dos bairros Kobrasol e Campinas alertou  os moradores para a questão. Em Brusque, também no sábado, o Conselho Municipal Antidrogas promoveu atividades de combate ao fumo, no Shopping Gracher. Além da distribuição de folderes, foram apresentados cartazes e trabalhos confeccionados por crianças.

Em Criciúma, será realizado hoje u evento na praça Nereu Ramos voltado para crianças e adolescência, para evitar novos fumantes. Os Núcleos de Apoio À Saúde da Família do município farão cadastros de pessoas que queiram deixar o vício. A prefeitura conta com 30 profissionais especializados.

Para este ano, a Organização Mundial de Saúde escolheu para as atividades comemorativas do Dia Mundial sem Tabaco o tema “Gênero e Tabaco”, com ênfase no marketing para mulheres.

Brasil avança nas restrições

O Brasil deu um salto nos últimos dois anos para proteger os não-fumantes. Doze estados brasileiros, incluindo Santa Catarina, já aprovaram a lei antifumo, que proíbe o cigarro em áreas fechadas de uso comum, como ônibus, bares e restaurantes.

De acordo com o INCA, em torno de sete fumantes passivos morrem por dia em decorrência da inalação de fumaça de cigarros.