TRIAGEM NO SÃO JOSÉ
Atendimento agora tem privacidade
O Hospital Municipal São José, em Joinville, informou ter solucionado ainda no domingo o problema de falta de privacidade na classificação de risco – o chamado Protocolo de Manchester – iniciada no mesmo dia. Segundo o hospital, as perguntas aos pacientes, para determinar o tempo de atendimento, agora são feitas em uma sala reservada.
A falta de privacidade incomodou pacientes que procuraram o serviço no domingo. O problema ocorreu porque o diagnóstico prévio do paciente era feito na recepção, diante de outras pessoas. A direção do hospital reconheceu o erro e ontem, segundo a chefia de enfermagem, a classificação já ocorria normalmente.
O Protocolo de Manchester é um sistema que determina o tempo de atendimento do paciente com pulseiras coloridas, de acordo com a gravidade do caso.
CRACK NEM PENSAR
Lula pede união contra pedra mortalAté o fim do mandato, o combate ao crack deverá ser prioridade do governo Lula. Os R$ 410 milhões previstos no Plano Integrado para Enfrentamento do Crack, lançado quinta-feira, serão investidos em treinamento de profissionais de saúde e assistência social para tratamento de usuários e famílias.
A necessidade de uma ação nacional contra o crack foi defendida pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em seu programa semanal de rádio, Café com o Presidente, ontem.
Segundo Lula, o plano também prevê a reinserção social e ocupacional dos ex-usuários. Ele disse que o crack “é uma droga nova, devastadora”, que por ser barata alcança muitos usuários e que o governo precisará do apoio de estados, municípios e da sociedade para enfrentar o problema.
– É uma luta de todos. Antigamente você achava que droga só tinha nas grandes cidades. O crack está indo para o interior, para as cidades pequenas. Então, nós temos que ter muito mais unidade para combater esse tipo de droga – ressaltou.
A intenção do governo é reforçar a fiscalização nas fronteiras, principalmente com o Peru, a Bolívia e a Colômbia para impedir que a droga entre no país.
Estado
Samu.Das 16 unidades para atendimento na Grande Florianópolis, apenas dez estão em funcionamento
Seis ambulâncias na oficina
Atendimentos de emergências estão prejudicados pela falta de ambulâncias na Grande Florianópolis. Segundo o coordenador regional do Samu, Alfredo Schmidt, das 16 unidades que deveriam estar fazendo socorro nos 22 municípios, apenas dez estão em funcionamento e seis estão paradas pro problemas mecânicos. Em média, são feitos 90 socorros por dia na região e viaturas têm que se desdobrar para prestar os atendimentos.
“Nossas ambulâncias estão com quase 400 mil quilômetros rodados e já deveriam ter sido trocadas”, observa o coordenador. Schmidt explica também que, pelo desgaste natural das viaturas, constantemente elas precisam de reparos. “Funcionam uma semana e param novamente. Agora quebraram seis veículos de uma só vez”, lamenta o coordenador.
Inaugurado em 2005 em Florianópolis, o Samu aguarda a reposição de 38 viaturas pelo Ministério da Saúde para todo o estado, situação que deveria ter ocorrido entre 2008 e 2009. Por problemas de licitação, porém, as novas ambulâncias não chegaram.
A gerente estadual do Samu, Cristina Pires, explica que 30% das unidades deveriam ser repostas com três anos de uso, e 40% da frota deve ser reposta após cinco anos de uso. “Está prevista a entrega de 26 unidades para o estado na primeira semana de junho”, ressalta Cristina.
Entre as ambulâncias que estão em manutenção, o governo do estado é responsável por quatro unidades de suporte avançado, que possuem UTI móvel. Destas, a gerente estadual do Samu salienta que uma está com problemas no motor e deverá estar pronta até o fim desta semana.
Em Florianópolis, de acordo com a assessoria de comunicação, das três unidades básicas, que são de responsabilidade do município, uma está em manutenção, mas deverá ficar pronta para o serviço ainda hoje. No decorrer desta semana, as viaturas que estão emprestadas a outros municípios devem retornar às suas bases e regularizar os atendimentos.