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ARTIGO

Saúde mental, por Adriano Schlösser*

 

Cuido da minha mente assim como cuido do meu corpo? Esta é uma pergunta que deveria nortear as ações de todos aqueles que almejam uma melhor qualidade de vida.

Vivendo em uma sociedade marcada pelo consumismo e pela produção desenfreada de bens materiais, em pouco tempo pode-se perceber os efeitos colaterais que este estilo de vida acaba causando em nossa saúde, mediante o desgaste físico e psíquico: além de doenças físicas, pesquisas relevam altos índices para o desenvolvimento de estresse, depressão, burnout, e até mesmo a possibilidade de transtornos mentais mais severos.

Costuma-se dizer nas rodas populares que o corpo e a mente são como motor de carro: quanto mais força, mais desenvolve. Não é bem assim. Atividades que exigem grande desgaste ao longo do tempo, sem haver um cuidado com nossa saúde, tanto física quanto mental, podem forçar tanto um organismo a ponto de o mesmo ficar com sequelas bastante desagradáveis.

Além dos cuidados com o corpo físico, é preciso considerar o que estamos fazendo para garantir uma melhor qualidade de vida mental. Assim, cabe a seguinte reflexão: “Será que estamos fazendo os devidos investimentos em nossa qualidade de vida cognitiva e emocional, buscando equilibrar nossas atividades em busca de uma saúde que realmente nos traga um mais efetivo bem-estar?”

Para tanto, cabe ressaltar que atividades que favoreçam a autoestima, assim como momentos para descontração e lazer, podem servir como potencializadores de hábitos saudáveis, sendo estes prioridades para quem almeja uma saúde de melhor qualidade.

Enquanto focamos a atenção para os contratempos e problemas do nosso cotidiano, alimentando comportamentos e sentimentos destrutivos, esquecemos de perceber aquilo que favorece nosso bem-estar, aquilo que de mais valioso temos e que não é possível comprar: nossa saúde.
*Acadêmico de psicologia
 
 
Geral
 

PROTOCOLO DE MANCHESTER

Atendimento terá ajustes

 

 

O primeiro dia de classificação dos pacientes por meio de cores no Hospital Municipal São José e no PA Aventureiro, em Joinville, – chamado de Protocolo de Manchester – mostrou à Secretaria de Saúde que ainda é preciso alguns ajustes no sistema, que prioriza o atendimento de casos mais graves em vez da ordem de chegada.

Um dos problemas ocorreu no São José. Um dos pacientes, Rodolfo Juvenal Maia, de 70 anos, chegou por volta das 11h30 e foi chamado imediatamente para passar pela triagem que definiria o grau de gravidade dele.

O problema é que os pacientes eram avaliados ali mesmo, na sala de espera, sob o olhar impaciente de quem chegava buscando atendimento.

Rodolfo tem um câncer no sistema digestivo. “Estou aguardando por cirurgia para retirada do tumor há 45 dias”, disse. Constrangido, ele teve de relatar as dores que sentia e os problemas de saúde que enfrenta.

Ele não entendeu porque recebeu do enfermeiro uma pulseira de cor azul. O que, conforme o protocolo, indica que o caso é de “atendimento não urgente” e o colocava no fim da fila.

Rodolfo só ganhou uma nova fita de cor amarela e recebeu medicação, uma hora depois (às 12h30), devido a intervenção do filho, Gilliard Maigui Maia, de 27 anos, que deixou o trabalho para acompanhá-lo ao hospital. “Reclamei e deram a ele uma nova fita, de cor amarela (atendimento urgente). Mas se ele estivesse sozinho, quanto tempo será que iria esperar?”, questiona o filho. “Nas últimas vezes que estive aqui no São José, pelo menos eles davam prioridade para os idosos”, reclamava Rodolfo.

A direção do hospital São José reconhece que o espaço da triagem é inadequado e prometeu providenciar mudanças hoje. Segundo o diretor técnico Tomio Tomita, o correto é que o espaço seja mais reservado, para preservar a intimidade dos usuários e garantir que o profissional possa fazer uma análise mais criteriosa do quadro clínico dos pacientes.

A direção do hospital estuda duas possibilidades. Providenciar divisórias, para isolar melhor o atual espaço destinado ao primeiro atendimento, ou instalar o setor de triagem em outra sala, próxima à recepção.

VACINA DA GRIPE A

A vez dos pequenos até 4 anos

 

 

Hoje começa a vacinação contra a gripe A para as crianças de 2 anos até 4 anos e 11 meses. O grupo foi incluído na semana passada pelo Ministério da Saúde entre as pessoas que vão receber a dose gratuitamente. A campanha de vacinação contra a gripe A foi prorrogada até o dia 2 de junho. Todos os que perderam o prazo ainda podem correr até um posto de saúde para se imunizar.

No sábado, a procura foi intensa nos postos de Joinville, mas dentro da expectativa da Secretaria de Saúde. Cerca de 5 mil pessoas se vacinaram na cidade no Dia D contra a gripe A e gripe comum. O levantamento completo será divulgado hoje.

Segundo a gerente de Vigilância em Saúde, Jeane Vieira, a estatística deve garantir o atingimento da meta de imunizar, ao menos, 80% das 243,6 mil pessoas que pertencem aos grupos de risco que já deveriam ter recebido a vacina nas cinco primeiras etapas da campanha. O único grupo que deve permanecer abaixo do recomendado pelo Ministério da Saúde é o de adultos de 30 a 39 anos.

Nos postos de vacinação montados em dois shoppings, seis supermercados e uma concessionária de veículos, a prioridade foi a vacinação de adultos de 20 e 39 anos e de idosos. Nestes locais, em média, 70% dos que receberam a dose da vacina contra o vírus eram desta faixa etária. Pessoas como Cláudio Gaudino, de 36 anos, que deu uma pausa nas compras para receber a dose. “Acho importante, só não tinha tomado antes por falta de tempo para ir até um posto de saúde”, justificou.

Até o dia 18, apenas 33% dos 82 mil adultos desta faixa de idade tinham recebido a dose da vacina em Joinville. Este ano, nenhum caso foi confirmado na cidade.

 

 

 

Ainda os raios X
O presidente da Câmara de Joinville, Sandro Silva, gostaria de contar com o apoio da Secretaria de Saúde para a liberação do aparelho de raio X junto ao Estado. “Eu e Juarez Pereira temos ligado toda semana. Seria bom que o município nos ajudasse”, alega Sandro.


Ironia da Saúde
O vereador disse isso em resposta à ironia do pessoal da Saúde, que assim que soube das tratativas de Sandro e Juarez sobre o hospital da Zona Sul de Joinville, aconselhou a dupla a preocupar-se primeiro o raio X, aparelhos que os vereadores teriam assegurado em Florianópolis

 

 

 

GRIPE A
Crianças incluídas e prazo estendido
Em nova etapa de vacinação, menores de cinco anos serão beneficiadosQuem ainda não se vacinou contra a Influenza H1NI tem mais uma chance. Além de todos os grupos anteriores (doentes crônicos, gestantes, jovens, crianças de seis meses a dois anos, adultos e idosos), servidores públicos e crianças entre 2 e 4 anos de idade também poderão receber a vacina até o dia 4 de junho.

Vale ressaltar que o novo grupo contemplado, de crianças entre 2 a e 4 anos, precisa de duas meias doses da vacina para completar a imunização. Por isso, 21 dias depois da primeira aplicação, as crianças precisam ser levadas novamente aos postos para receber a segunda meia dose da vacina.

A prorrogação do período de vacinação também tem como foco atingir o grupo de adultos entre 20 e 39 anos, cujo índice de vacinação ainda está abaixo do recomendado pelo Ministério da Saúde.

A busca pela prevenção movimentou os postos da Capital no último sábado. Aénas na unidade móvel montada em frente ao Ticen (Terminal de Integração do Centro) foram vacinadas mais de 500 pessoas. Patrícia da Lapa Martins, técnica em enfermagem da Policlínica do Centro, informou que, durante todo o período no qual atendeu no local, a procura pela vacina foi grande.

– No trailer a procura é maior por causa do acesso central. As pessoas passam por aqui e param – disse ela.

A técnica conta que o período de maior procura se dá no intervalo do meio-dia e no final da tarde. Graças ao grande fluxo, o posto ultrapassou a meta de vacinados no período em que ficou instalado no calçadão.

Na Capital, os postos móveis não funcionarão mais. A vacina poderá ser encontrada em postos de saúde e policlínicas da cidade até 4 de junho.

Conforme dados do Ministério da Saúde, até a última quinta-feira já haviam sido vacinadas aproximadamente 61 milhões de pessoas, cerca de 70% do público-alvo da campanha no país.

 

Ainda dá tempo
Até 4 de junho, todos os grupos já incluídos na campanha, mais as crianças de 2 a 5 anos, podem se vacinar contra a gripe A.
Alguns postos moveis estão sendo desativados, mas a vacina poderá ser encontrada em postos de saúde e policlínicas das cidades.

 

 

 

Cidade

 

Vacinação

Prorrogação dá chance aos atrasados

 

A nova data para o fim da vacinação contra a gripe A, prorrogada de 21 de maio para 2 de junho, privilegiou os grupos de risco que ainda não tinham comparecido às unidades de saúde para receber a dose. A prorrogação foi anunciada na última sexta-feira, pelo Ministro da Saúde, José Gomes Temporão, junto à inclusão de mais um grupo de risco na campanha: as crianças entre dois e quatro anos, 11 meses e 29 dias. A Secretaria da Saúde divulgou nota com o prazo de 4 de junho para o término da imunização no estado.

 

Adultos esquecem da vacina

 

De acordo com o relatório da Vigilância Epidemiológica de Florianópolis, o grupo com menor índice de imunização na capital é o de adultos entre 30 e 39 anos. Até o último relatório, do dia 20 de maio, a faixa tinha atingido 48% (32.871), enquanto a meta estabelecida pelo Ministério da Saúde é de 80% (69.070). Mesmo assim, Florianópolis está acima das médias nacional (36%) e estadual (45%). Em gestantes, o município vacinou 85,47%, contra 80% do estado e 68% do país.