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DENGUE EM JOINVILLE
26 motivos para ficar em alerta
Vigilância confirma dois casos da doença e 24 focos do mosquito. Números nunca foram tão expressivos

A equipe da Vigilância em Saúde de Joinville nunca teve tantos motivos para combater o mosquito Aedes Aegypti. O órgão confirmou, ontem, os dois primeiros casos de dengue na cidade em 2010. A contaminação dos dois pacientes ocorreu em Rondônia e eles não manifestam mais os sintomas. E o número de focos de larvas encontrados esse mês já é o maior da história na cidade: 24. Em 2009, foram cinco no mês de janeiro. Em 2008, três. O número de 2010 já é quase dez vezes maior do que o ano de 2008 inteiro.

Segundo a coordenadora da Vigilância em Saúde, Jeane Vieira, trata-se de uma situação delicada. A equipe suspeita que outras duas pessoas possam ter sido contaminadas pela doença sem terem saído da cidade. Os dois casos foram encaminhados para exame no Laboratório Central de Florianópolis.

“Estas pessoas estão com suspeita de dengue ou leptospirose. Caso o resultado seja positivo, será a primeira vez que Joinville registra a contaminação da doença”, explica. No ano passado, foram 33 suspeitas de dengue e oito resultados positivos. Todos contraíram a doença fora do Estado. Em contato com um doente, o Aedes Aegypti também pode se tornar um transmissor.

“Ninguém tem imunidade ao vírus, por isso a situação poderia ser bem delicada”, diz. Isso exige que o controle dos focos e o combate à doença seja cada vez maior. “Onde encontramos focos, passamos a fazer um monitoramento durante um ano”, completa Jeane.

A Zona Industrial e a área rural são os principais pontos de foco. Na área urbana, foram encontradas larvas nos bairros Bucarein e Glória. A coordenadora lembra que a existência do foco nem sempre significa que a doença vá se desenvolver.

“As larvas indicam que existem mosquitos adultos, mas nem todos os mosquitos são transmissores da dengue. Mesmo assim, temos que acabar com todos pela prevenção.”

 

DENGUE EM JOINVILLE
Mosquitos estão chegando “de carona”


Dos 24 focos do Aedes Aegypti encontrados em Joinville, pelo menos oito estavam em áreas de empresas transportadoras. O dado pode ser um indicativo de que o mosquito esteja vindo “de carona” com os caminhoneiros, aumentando a proliferação em Joinville. “Fazemos uma varredura de 300 metros na área dos focos, para eliminar a chance de disseminação”, explica a coordenadora da Vigilância em Saúde, Jeane Vieira.

Apesar de o número ser alto, não há nenhuma campanha específica de prevenção nas transportadoras. “Nossa campanha é sempre geral, com a distribuição de material, palestras e capacitação de profissionais. Agora, estamos na mão dos cidadãos, para que sigam as dicas de prevenção que estamos emitindo”, aponta.

Entre as estratégias preventivas da Vigilância em Saúde estão a fiscalização intensa, a impressão e distribuição de 800 mil folderes para serem entregues em folhas de pagamento, a divulgação de dicas contra a dengue na fatura da conta de água, a instalação de armadilhas e a capacitação dos profissionais. “Cancelamos férias, licenças-prêmio e estamos dobrando horários dos funcionários para evitar que o pior aconteça.”

 

 

 

Câmaras artificiais voltam a ser suspensas

O Tribunal Regional Federal da 4ª região suspendeu, ontem, a liminar que permitia o funcionamento de câmaras de bronzeamento no país. Na decisão foi alegado que a liberdade de trabalho assegurada na Constituição, não alcança a segurança mínima e que as câmaras podem causar danos físicos.

Opresidente em exercício do TRF4, desembargador federal Élcio Pinheiro de Castro, deferiu o pedido de suspensão da tutela antecipada concedida à Associação Brasileira de Bronzeamento Artificial (Abba) que liberava a utilização do equipamento para fins estéticos.

A entidade alegou que não havia evidências para considerar insegura a exposição de raios ultravioletas em humanos. A liminar que liberou o equipamento foi concedida em 8 de janeiro. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), recorreu ao TRF4 pedindo a suspensão da tutela.Élcio entendeu que a manutenção da liminar implica em risco à saúde pública. Assim preservou a proibição determinada pela Anvisa.

 

Colunista Cacau Menezes

Hospital de Caridade

Eros Clovis Merlin Filho, diretor Clínico do nosso Hospital de Caridade, a principal instituição de Florianópolis, esclarece, meio que aborrecido com a notícia desta coluna, que dos cinco leitos da UTI abertos e dois isolados, somente um leito foi providencialmente fechado por 24 horas por problema de vazamento de água no teto, sendo que a cirurgia suspensa, objeto desta nota, foi adiada, pois não era de urgência e sim uma cirurgia eletiva. Não há mesmo com o que se preocupar. O HC vem muito bem, obrigado, com administradores, médicos e enfermeiros competentes e dedicados. As falhas, como reconhe Eros Clovis, são inerentes ao ser humano

 


 

Maravilha-


Em doações por milhão de habitantes, Santa Catarina está em primeiro lugar em todo o país. A notícia boa é que, a partir de março, no máximo abril, nãso haverá mais fila para cirurgias de córnea. Além disso, rediziu e muito a espera por cirurgias de rim que dependem de doação.Hoje o paciente não fica na fila mais de 30 dias aguardando. Avanços.