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 GRIPE A

Começa a 5ª etapa em Joinville
Alvo agora são adultos entre 30 e 39 anos. A meta é vacinar mais de 82 mil pessoas até dia 21 de maio

 

No sábado, começa em Joinville a quinta etapa da campanha contra a gripe H1N1 para adultos entre 30 e 39 anos. A meta é imunizar 82.293 pessoas. Também podem se vacinar gestantes e adultos com 20 a 29 anos e idosos com doenças crônicas que ainda não se imunizaram.Como o município já alcançou as metas de imunizar 80% das crianças de seis meses a dois anos e doentes crônicos, apenas serão vacinados contra a gripe A desse grupo bebês que completaram recentemente os seis meses e idosos com doenças crônicas.

Já a vacina contra a gripe comum (sazonal) segue sendo exclusiva para pessoas com mais de 60 anos. A campanha de vacinação encerra-se no dia 21 de maio.As nove regionais de saúde, os três shoppings: Joinville Garten Shopping, o Mueller e o Cidade das Flores, os supermercados Big, Angeloni e Giassi e a loja Magazine Luiza estarão com postos de vacinação em horários diferenciados.

 

GRIPE A

Falta vacina da gripe comum

 Mesmo com a meta atingida, muitas pessoas ficaram sem a dose que protege da gripe comum em Itapoá. Pelo menos 700 pessoas não foram imunizadas. No ano passado, foram disponibilizadas 1.776 e neste ano, o município recebeu 1.070 vacinas. Segundo a técnica de enfermagem Aritana Klucy, como a meta foi atingida não vieram mais doses. “A procura é muito grande e todos os dias vem gente em busca das doses. Eles também querem saber quando chegam as vacinas”.

A 23ª Regional de Saúde, que atende aos municípios da região, informa que nos próximos dias vai disponibilizar cem vacinas para a cidade. Segundo o órgão, o problema foi causado porque o Ministério da Saúde disponibilizou somente 80% das doses para as cidades catarinenses.Já a vacina contra a gripe A não está em falta.

ITAPOÁ

 

 

ULTRASSOM NA DARCY VARGAS

Philips tem prazo até segunda para entregar aparelho

 

 A fabricante Philips não havia entregado até ontem o ultrassom comprado pelo município e destinado à Maternidade Darcy Vargas. Se a situação continuar, a Prefeitura de Joinville planeja pedir explicações sobre o motivo do atraso formalmente na segunda-feira. Os 30 dias para a entrega do aparelho acabaram no dia 26 de abril. O aparelho de R$ 110 mil foi comprado com dinheiro do Sistema Único de Saúde repassado ao município.

 

SAÚDE
Pedido para cancelar cirurgias

Hemosc recomenda que os hospitais de Joinville desmarquem operações que não sejam de urgência

 

A baixa nos estoques de sangue do Centro de Hematologia e Hemoterapia de Santa Catarina em Joinville (Hemosc) fez com que o órgão recomendasse o cancelamento das cirurgias eletivas marcadas para o início da semana nas 25 unidades conveniadas da região Norte. A medida atinge somente os casos em que há necessidade do tipo O negativo, cujo estoque está 20% abaixo do mínimo de segurança.

Segundo a gerente técnica do Hemosc, Renata Mazzuco, a medida teve de ser tomada para que as cirurgias de emergência não fossem comprometidas. “Trabalhamos com um estoque de segurança. Quando atingimos o mínimo, temos de cancelar as cirurgias eletivas”, explica.

Outro tipo sanguíneo que tem feito falta no estoque do Hemosc é o A positivo. “É importante que as pessoas doem para que a gente não precise cancelar novas cicrurgias. Isso causa transtornos para as famílias”, diz.

De acordo com Renata, a vacinação contra a gripe A e, principalmente, contra a gripe comum pode ter provocado a redução no número de doadores – quem recebeu a vacina contra o H1N1 precisa ficar 24 horas sem doar, enquanto os vacinados contra a gripe comum, 30 dias.

Os doadores devem se dirigir ao Hemosc de Joinville, anexo ao Hospital São José, entre as 7 e as 18 horas. Em Jaraguá do Sul, a captação é feita entre as 7 e as 13 horas no Hospital São José.

A direção do Hospital São José, em Joinville, informou ontem que o cancelamento de cirurgias eletivas por insuficiência de sangue em estoque não é tão incomum. Como apenas o sangue tipo O negativo está em falta, a expectativa é de que poucos procedimentos cirúrgicos sejam reagendados. Se o estoque do Hemosc voltar à margem mínima de segurança a tempo, é possível que as cirurgias suspensas sejam feitas nas datas marcadas pela primeira vez.


 

 

 

GRIPE A

Última etapa começa dia 10

Pessoas com idades entre 30 e 39 anos devem procurar os postos de saúde para receber a vacina

 

Começa na segunda-feira a vacinação contra a gripe A (H1N1) para as pessoas com idade entre 30 e 39 anos. Em Santa Catarina, esta faixa etária corresponde a cerca de 950 mil pessoas.

A vacina também segue sendo oferecida, até o dia 21 de maio, para quem é gestante, crianças entre seis meses e dois anos de idade, jovens entre 20 e 29 anos, quem é doente crônico com 60 anos ou mais, é indígena aldeado ou atua na área da Saúde. Já quem é doente crônico com idades abaixo de 60 anos tem até amanhã para ser imunizado.

Conforme os dados da Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina, os únicos grupos prioritários que ainda não atingiram a meta estipulada pelo Ministério da Saúde, que é vacinar 80% do público-alvo, são o das gestantes e o dos portadores de doenças crônicas com idade inferior a 60 anos.

Segundo o último balanço, a vacinação já atingiu 40 milhões de pessoas, o que, segundo o governo, corresponde a 64% do público já convocado a se imunizar. As crianças de seis meses a dois anos e aquelas portadoras de doenças crônicas com idade até oito anos precisam retornar aos postos de saúde para tomarem a segunda dose.

A campanha segue orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS). O governo ressaltou, em nota, que a vacina é segura e eficaz e que a única contraindicação é para quem tem alergia ao ovo de galinha. Todos os grupos correm o mesmo risco de pegar o H1N1. O critério de escolha das autoridades foram as faixas que apresentaram maior vulnerabilidade ao vírus em 2009.

 

DIA A DIA

 

- Saúde mental - As inscrições para o encontro sobre saúde mental O eu, o outro e a mente terminam hoje. O evento acontece nos dias 17 e 18 de maio durante o IV Encontro Unisul sobre Saúde Mental, em Palhoça, na Grande Florianópolis. Informações pelo site www.unisul.br/hotsites/ encontro-saude-mental.html ou pelo telefone (48) 3279-1130.

 

 

 


Médicos renegociam com hospital e cobram mais apoio do município

Fabiana Nonjah | Lages

Médicos renegociam valores da hora de sobreaviso e da hora plantão com a direção do Hospital Nossa Senhora dos Prazeres e acusam a Secretaria Municipal da Saúde de omissão no encaminhamento para sanar os problemas do setor de urgência e emergência. O secretário de Saúde de Lages, Juliano Polese, aguarda uma posição oficial dos médicos e do hospital para se posicionar.


O novo posicionamento dos médicos, que deixaram de atender pelo regime de sobreaviso (quando médico fica à disposição do hospital e é chamado no caso da necessidade de prestar seus serviços), no dia 3 de março (há mais de dois meses), surgiu de duas reuniões realizadas na terça-feira (4). A primeira aconteceu no final da tarde, entre a direção do Nossa Senhora dos Prazeres e representantes do Sindicato dos Médicos do Estado de Santa Catarina (Simesc). A outra foi realizada na sequência, entre os sindicalistas e o corpo clínico.

O presidente do Simesc, Cyro Veiga Soncini, informa que os médicos acordaram em reduzir o valor que pediam pela hora plantão, de R$ 80,00 para R$ 50,00. Com isso, o valor da hora de sobreaviso também caiu de R$ 26,66 para R$ 16,66, já que corresponde sempre a um terço da hora plantão. "Claro que isso é um pré-entendimento. Não é algo fechado definitivamente", esclarece Soncini.

Mesmo assim, o presidente considera que as negociações entre o hospital e os médicos avançaram, mostrando que há interesse em resolver o problema.

Por outro lado, Soncini critica a Secretaria Municipal da Saúde, que responde como gestor pleno de saúde da região. Para ele, o impasse em relação ao setor de urgência e emergência dos hospital se estende porque o município está se omitindo. "O corpo clínico e hospital têm praticamente um entendimento encaminhado para uma solução, faltando apenas a participação da prefeitura de Lages", avalia o sindicalista.

 

Repasses não são suficientes e têm data prevista para acabar
 

O representante do Simesc na região, Fernando Pagliosa, explica que a direção do hospital e o corpo clínico estão recorrendo à Secretaria de Saúde de Lages porque como gestor pleno de saúde ela é a responsável direta. Ele esclarece que a norma é o órgão público de saúde oferecer o atendimento de urgência e emergência. Quando ele não tem estrutura para isso pode contratar o serviço de forma terceirizada, o que a Secretaria Municipal de Saúde procedeu em relação ao Hospital Nossa Senhora dos Prazeres. "Como o responsável direto é o município é a ele que estamos recorrendo. Ele, por sua vez , pode recorrer ao Estado", instiga o representante do sindicato dos médicos.

Pagliosa considera que nesse instante tudo é provisório nas negociações. Da redução de valores da hora plantão e de sobreaviso ao repasse previsto pelo município e o determinado, em março, pela Secretaria Estadual de Saúde, de R$ 600 mil, em cinco parcelas. "Mesmo se conseguisse um aporte maior do município, teria que se renegociar com o Estado. Tudo isso é provisório", avalia ao citar que a preocupação é com o que vai acontecer depois que passarem os cinco meses e não houver mais parcelas a serem depositadas pelo Estado.

 

As contas do município e do hospital não fecham

O diretor clínico do Nossa Senhora dos Prazeres, Paulo César da Costa Duarte, esclarece que hoje o custo mensal para manter o setor de urgência e emergência é de R$ 220 mil por mês.

Segundo ele, se somar os R$ 50 mil que o município pretende repassar durante 12 meses aos R$ 120 mil previstos pelo Estado, por cinco meses, o valor mensal para manter o setor operando vai chegar a R$ 170 mil. Isso passa a representar um déficit de R$ 50 mil por mês ao hospital. "É muito bonito falar em R$ 600 mil, mas no mês são só R$ 50 mil do município", reclama o diretor clínico.

Costa acrescenta que quando uma participação financeira maior dos outros municípios da região foi cobrada, eles alegaram não ter dinheiro e que o Estado iria pagar a parte deles. "O que eu acho errado. Só que o gestor é o município de Lages", completa o diretor clínico.

O diretor administrativo do hospital, Canísio Winkelmann, fala que a Secretaria Municipal de Saúde retirou os R$ 76 mil mensais que pagava pela prestação de serviços do hospital (pelo contrato antigo, que terminou no final de fevereiro), e no lugar propôs um convênio de R$ 50 mil mensais em 12 parcelas. "No final piorou. Nós não podemos aceitar um termo de convênio nessas condições, retirando valores", observa.

Winkelmann adianta que a intenção é de renegociar valores também com a Secretaria Municipal de Saúde. "Nós fizemos alguma ação junto com o sindicato (dos médicos) e vamos ver se evoluímos. É uma proposta para progredir e não para regredir", observa o diretor.

O secretário de Saúde de Lages, Juliano Polese, alega que só vai falar sobre o assunto depois de ser comunicado oficialmente das novidades. "Depois de 20 reuniões eu não posso falar nada em cima de suposições".