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LEISHMANIOSE
Doença preocupa Saúde

Confirmação de um caso e suspeita de outro deixa órgão de Joinville em alerta

Joinville registra seu primeiro caso de leishmaniose, uma doença que é transmitida pela picada do mosquito palha e que preocupa as autoridades de Saúde. O fato foi confirmado no começo do segundo semestre e a Vigilância Epidemiológica aguarda o resultado de um outro exame que pode confirmar o segundo caso na cidade. As duas pessoas trabalham na mesma empresa de Pirabeiraba.

O primeiro caso foi notificado em junho. Depois de exames feitos no homem e do encaminhamento ao Lacen, em Florianópolis, o resultado confirmou a suspeita. Segundo a coordenadora da Vigilância Epidemiológica, Tadiana Moreira, a evolução é lenta e pode levar de dois a três meses para aparecer. Dependendo do caso, o período de incubação pode variar de duas semanas a dois anos.

A leishmaniose identificada no paciente foi a Tegumentar Americana, cujo principal sintoma é a ferida na pele e mucosas. O paciente que teve o caso confirmado está terminando o tratamento no Hospital Regional. O paciente vai à unidade todos os dias para tomar injeção. “São de 30 a 40 doses. Uma por dia. A gente faz exames nesse período para ver como o corpo está se comportando”, informa Tadiana. Segundo ela, os pacientes estão bem, são monitorados e continuam trabalhando.

 

 

MENINGITE

Bebê morre depois de tomar vacina em Goiânia

Um bebê de seis meses morreu após tomar vacina contra meningite em Goiânia. Segundo a Secretaria Estadual da Saúde, o bebê recebeu a dose em um posto de saúde. Quatro horas depois, passou mal e foi levado de volta ao posto. Foi socorrido pelos médicos e levado ao hospital, mas não resistiu. Laudo deve indicar a causa da morte.


 

 

SAÚDE PÚBLICA

Norte e Nordeste registram aumento de casos de Aids

Apesar de dados mundiais apontarem a queda de Aids no mundo, as regiões Norte e Nordeste apresentam tendência inversa. Boletim de Aids divulgado ano passado pelo Ministério da Saúde mostra que, entre 2004 e 2008, os números da doença passaram de 1.967 para 2.817 no Norte e de 4.988 para 6.011 no Nordeste.

 

 

 

No laboratório

A Secretaria de Saúde de Joinville vai alugar um imóvel perto do Laboratório Municipal para tentar acabar com as filas. A concentração nas primeiras horas do dia se repete há anos porque quem passa por exames tem de estar em jejum. Também tem fila, é claro, porque não tem espaço para atender a todo mundo. No prédio a ser alugado, idosos e cadeirantes serão atendidos.


Com os privados

Já em relação aos laboratórios privados – responsáveis pela maioria dos exames em Joinville – a Saúde diz que está pagando somente o que estiver contratado. Se forem realizados exames a mais, só na fatura seguinte.

 

 

AN Jaraguá

SAÚDE
Hospital passa por melhorias

A partir deste mês, o Hospital e Maternidade São José, de Jaraguá do Sul, começa uma nova fase administrativa. A estrutura começa a ser comandada por um grupo de empresários jaraguaenses. Esse novo modelo começou a ser costurado a partir 2004, quando a Sociedade Divina Providência, responsável pelo hospital, enfrentou dificuldades financeiras. Foi feita uma parceria com a entidades, principalmente a Associação Empresarial de Jaraguá do Sul (Acijs).

Com o envolvimento do setor privado, começou a aplicação de dinheiro doado por empresários para a reestruturação do hospital. Em seis anos, foram feitas 18 obras, que chegaram a um investimento de R$ 34,7 milhões. Os recursos também vieram do governo do Estado, da Prefeitura e da Câmara de Vereadores.

As três últimas obras foram entregues na terça-feira. As doações de R$ 10 milhões feitas pelos empresários Gerd Edgar Baumer, Eggon e Décio da Silva, além de recursos públicos, resultou na ampliação da unidade de tratamento intensivo (UTI), na instalação do Hospital Dia e na instalação da área de conforto do setor de oncologia.

A nova organização que vai administrar o hospital será gerenciada pela Associação Hospitalar São José. O presidente, Paulo Mattos, disse que a transição administrativa está sendo feita de forma tranquila, porque é um processo que começou a seis anos e agora terá algumas adequações nas atribuições dos participantes da associação. Segundo Mattos, a meta é transformar o hospital em um centro de excelência e fazer com que seja autosustentável. “Queremos ter um ambiente seguro, adequado e de confiança para o atendimento das pessoas, principalmente as que tenham mais necessidades”, disse.

Mattos garantiu que a finalidade do hospital continua sendo o atendimento público e os convênios. Segundo ele, a unidade não foi privatizada. “O hospital continua com o caráter filantrópico. É uma entidade que não tem fins lucrativos, mas os resultados conseguidos serão investidos no aperfeiçoamento do hospital”, ressaltou.

O diretor do hospital, Maurício Souto Maior, destacou que, com essa reestruturação, o hospital se firma como uma das principais referências na região do Vale do Itapocu e também no Norte do Estado. “Suprimos a necessidade de atendimento na área de radioterapia de pacientes de Joinville.”

O presidente da Acijs, Durval Marcatto, ressaltou a participação do setor empresarial em atender aos compromissos que resultam em bons resultados para a comunidade. “O atendimento à saúde é um dever do Estado, mas os empresários não se furtaram em ajudar”, comentou. Nova administração quer transformar o São José em um centro de excelência

Saiba mais
- As ações da parceria entre os setores privado e público para a gestão do São José resultaram em uma área construída de 14 mil m2. Ao todo, a estrutura conta com 21,2 m2.
- A média de ocupação dos leitos do hospital é superior a 80%. A projeção para esse ano é totalizar 10.5 mil internações e 75 mil atendimentos no pronto socorro. A maioria (86%) dos procedimentos é feito pelo SUS.

 

 

 

LEISHMANIOSE
Caso suspeito está sendo monitorado

Joinville registrou nesse ano o primeiro caso de leishmaniose. O fato foi confirmado no começo do segundo semestre e a Vigilância Epidemiológica aguarda o resultado de um outro exame que pode confirmar o segundo caso na cidade. As duas pessoas trabalham na mesma empresa, no distrito de Pirabeiraba.

O primeiro caso foi notificado em junho. Depois de vários exames realizado no homem e do encaminhamento feito para o Laboratório Central de Santa Catarina (Lacen), em Florianópolis, o resultado confirmou a suspeita de infecção por leishmaniose. Segundo a coordenadora da Vigilância Epidemiológica, Tadiana Moreira, a evolução da doença é lenta e pode levar de dois a três meses para aparecer.

- Dependendo, o período de incubação pode variar de duas semanas a dois anos - completa Tadiana.

A leishmaniose identificada no paciente foi a Tegumentar Americana, cujo principal sintoma é a ferida na pele e mucosas. Os homens estão sendo monitorados pela vigilância. O que teve o caso confirmado está terminando o tratamento realizado no Hospital Regional Hans Dieter Schimidt. Tadiana explica que o paciente deve ir à unidade de saúde todos os dias para tomar uma injeção.

–São de 30 a 40 doses. Uma por dia. A gente vai fazendo exames nesse período para ver como o corpo está se comportando, mas depois está curado– afirma.

Os pacientes, segundo a coordenadora, estão bem e continuam trabalhando. No Estado, 30 municípios estão tratando de pessoas que lutam contra a leishmaniose.

 

Joinville

A doença
LEISHMANIOSE

- É provocada pelos protozoários do gênero Leishmania, transmitida ao homem pela picada de mosquitos flebotomíneos, também chamados de mosquito palha ou birigui.
LEISHMANIOSE
TEGUMENTAR AMERICANA (LTA)

- Inicialmente considerada zoonoses de animais silvestres, que acometia ocasionalmente pessoas em contato com as florestas. Posteriormente, a doença começou a ocorrer em zonas rurais, já praticamente desmatadas, e em regiões periurbanas.
- É uma doença infecciosa, não contagiosa, causada por diferentes espécies de protozoários do gênero Leishmania, que acomete pele e mucosas. Primariamente, é uma infecção zoonótica, afetando outros animais que não o ser humano, o qual pode ser envolvido secundariamente.
MODO DE TRANSMISSÃO
- O modo de transmissão ocorre por meio da picada de insetos transmissores infectados. Não há transmissão de pessoa para pessoa.
PERÍODO DE INCUBAÇÃO
- No ser humano é, em média, de dois a três meses, podendo variar de duas semanas a dois anos.
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Serviço

 

 Brechó - De 29 de novembro a 1 de dezembro ocorre, em Florianópolis, o brechó da Associação das Voluntárias da Maternidade Carmela Dutra, em Florianópolis. O dinheiro arrecadado será revertido para a compra de aparelhos pediátricos. Informações pelo telefone (48) 3225-5259

 Prevenção - Para ajudar na prevenção ao câncer de pele, a Secretaria Municipal de Saúde de Florianópolis promove um mutirão no dia 27, das 9h às 15h, na Policlínica Centro, na Avenida Rio Branco, no Centro. Dez médicos dermatologistas atenderão à população realizando exames preventivos.

 


ARTIGOS

Câncer de pele


Mesmo sem a autonomia assegurada legalmente, a política monetária não pode ficar submetida a qualquer tipo de pressão de políticos perdulários.

Há 11 anos, a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) promove, nos meses de novembro ou dezembro, a Campanha Nacional de Prevenção ao Câncer de Pele. Este ano, a 12ª edição da campanha acontecerá no dia 27 de novembro. Mais de 4 mil profissionais voluntários, incluindo médicos dermatologistas e enfermeiros, vão prestar atendimento gratuito a 40 mil pessoas em 165 postos em todo o país.

Em Santa Catarina, 10 cidades participarão – Florianópolis, Criciúma, Chapecó, Concórdia, Joaçaba, Jaraguá do Sul, Blumenau, Brusque, Tubarão e Itajaí. Médicos dermatologistas estarão, gratuitamente, atendendo a população destas cidades e cidades vizinhas das 9h às 15h de forma ininterrupta.

A estimativa para este ano de 2010, no Brasil, são de 115 mil novos casos de câncer de pele. Sabe-se que 65% da população brasileira não usa filtro solar quando se expõe ao sol e o maior índice de acometimento da doença é em Santa Catarina.

Campanhas assim objetivam melhorar esses números. Lesões que se manifestam como feridas que não cicatrizam, verrugas que crescem de repente ou sinais escuros que surgem ou aumentam rapidamente são indicativos para procurar um médico dermatologista. O câncer da pele tem cura quando diagnosticado precocemente, e pode ceifar vidas quando tardiamente identificado. A prevenção é feita com filtros solares, mas são importantes outros cuidados, como evitar horário de exposição solar entre as 10h e 16h, usar camisetas, chapéus e viseiras, além das barracas de praia e outras formas de proteção.

Para quem quiser se prevenir ou saber mais sobre os riscos, em Florianópolis o atendimento acontecerá na Policlínica Municipal, Avenida Rio Branco, 90 (próximo ao antigo Shopping Entrelaços). Para saber o local de atendimento nas outras cidades do Estado e em todo o país, basta ligar para 0800-7013187.

 

NILSON OCTÁVIO CAMPOS LOBO E SILVA *|* MÉDICO DERMATOLOGISTA, PRESIDENTE DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE DERMATOLOGIA EM SANTA CATARINA (SBD-SC)anteriorlista

 

 

Governador confirma recursos ao HNSP

Em sua rápida passagem por Lages, no final da tarde desta terça-feira (23), o governador do Estado, Leonel Pavan, confirmou que já assinou a liberação de mais R$ 450 mil para o setor de emergência do Hospital Nossa Senhora dos Prazeres (HNSP). A promessa dos recursos já havia sido feita, mas a efetivação da assinatura ocorreu na última sexta-feira.

O governador confirmou ainda que três importantes obras que estão em andamento no município, estão sendo aceleradas para a inauguração ocorrer ainda este ano.


São elas: a construção do novo presídio regional, da ala de radioterapia no Hospital Geral Tereza Ramos e a retificação do rio Carahá, em seu entroncamento com o rio Caveiras.


“São três importantes obras não apenas para Lages, mas para toda a região, que faremos de tudo para integrar a população até o final do ano”, disse Pavan, lembrando que boa parte destas obras estão sendo realizadas com a parceria da prefeitura.
 

Com relação ao presídio, Pavan lembrou que é urgente a necessidade desta edificação, pois a atual estrutura está superlotada. “Nosso secretário regional João Cardoso está se empenhando ao máximo para a conclusão desta obra que auxiliará muito a questão carcerária do Estado”, explicou.


Mesma linha de pensamento ele utilizou para citar os trabalhos que estão sendo executados no Hospital Tereza Ramos. “A radioterapia vai ajudar a população de muitos municípios catarinenses, evitando que tenham de se deslocar até a capital do Estado”, disse.

Mas o principal motivo da visita de Pavan a Lages, foi para participar do II Seminário da Cidasc de Gerenciamento de Projetos, que reuniu na Pousada do Sesc, técnicos de todo o Estado.

“Vim prestar a minha homenagem à equipe de profissionais que atua na Cidasc e que é a principal responsável por Santa Catarina ser referência nacional em sanidade animal”.

 

 

Falta tratamento para o HIV nos países pobres

Apenas 35% dos infectados com HIV nos paises em desenvolvimento têm acesso a tratamento antirretroviral, segundo o alerta do Relatório Mundial da Unaids publicado nesta terça-feira. Na última década, o número de novas infeccções diminuiu quase 20% no mundo todo: atualmente são cerca de 33 milhões de pessoas portadoras do vírus do HIV, contra 26 milhões em 1999.