icone facebookicone twittericone instagram


CATAPORA
16,6 mil casos no Estado

Pelo menos 16,6 mil pessoas se contaminaram neste ano com a varicela, também conhecida como catapora, em Santa Catarina. Para a Diretoria de Vigilância Sanitária (Dive) do Estado.

O vírus varicela-zoster é mais comum no fim do inverno e início da primavera, épocas em que as pessoas ficam mais tempo em ambientes fechados. A doença não é considerada grave. Casos de complicações severas não são normais, segundo a enfermeira da Vigilância Epidemiológica responsável pela varicela no Estado, Maria Cristina Willemann. Outubro foi o mês com maior número de casos registrados, com 3.570.

Ela conta que somente dois casos em Santa Catarina tiveram complicações neste ano, envolveram afetou duas crianças: uma com problemas de infecção nas feridas, e a outra com encefalite.

Nestes casos mais graves, geralmente as feridas provocadas pela catapora, que se manifestam em forma de bolhas com líquido dentro, são contaminadas por outras bactérias.

A vacina só é oferecida clínicas particulares. O preço fica na média de R$ 130.


 

 

 

O diretor da Darcy Vargas, Armando Dias Pereira Júnior, estranhou as declarações de Carlito Merss sobre a instituição, de que a maternidade teria perdido títulos. “Queria saber que títulos são esses, até porque ganhamos títulos nos últimos anos”,diz Armando. Os títulos são de Hospital Amigo da Criança, entre outros.

 

 

 

 AN Jaraguá

TUBERCULOSE

Hoje é dia para orientação
Profissionais estarão nas ruas tirando dúvidas da população sobre a doença

Chamar a atenção dos moradores de Jaraguá do Sul para a prevenção e o tratamento da tuberculose, é o objetivo do programa de controle da doença, da Prefeitura, que estará hoje no terminal de transporte urbano do Centro, distribuindo materiais informativos e esclarecendo dúvidas da população sobre a doença.

O diretor de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde, Walter Clavera, disse que o terminal foi escolhido como ponto de divulgação por causa da grande circulação de pessoas no local. Ele lembra que a transmissão da tuberculose é causada pelo vírus bacilo de Koch – um vírus que ataca preferencialmente o pulmão e pode ser transmitido pelo ar. “É importante para prevenção que os lugares onde haja muitas pessoas sejam arejados. As janelas dos ônibus, por exemplo, devem estar sempre abertas”, afirmou Clavera.

A ação faz parte da campanha do Dia Nacional de Combate à Tuberculose, lembrado hoje, e destaca a importância do exame de baciloscopia para diagnosticar a doença na fase inicial. Segundo o diretor, o exame é rápido. “O escarro do paciente é colhido em um potinho estéril para ser analisado. A coleta sempre é feita pela manhã, com o paciente ainda em jejum e com boa higienização”, explica.

A tuberculose tem alguns sintomas, como perda de peso, tosse prolongada e dor no peito que podem ser confundidos com outras doenças durante o diagnóstico. Por isso, Clavera lembra que a melhor maneira para identificá-la é o exame.

Após o resultado do exame, o tratamento é realizado na sede do Programa Municipal de Controle da Tuberculose, que funciona na rua João Piccoli, 109, no Centro. Lá o paciente é acompanhado por um médico pneumologista. O exame e o tratamento são gratuitos e oferecidos pelo SUS. Segundo o supervisor do programa, Dalton Fischer, o tratamento leva seis meses e deve ser seguido corretamente para atingir resultados “É um processo longo, mas tem cura”, afirma. Clavera lembra ainda que a principal medida para evitar a tuberculose é a imunização por meio da vacina BCG, que deve ser feita nos recém-nascidos.

Segundo dados da Secretaria de Saúde, nos últimos 30 anos foram registrados 743 casos da doença em Jaraguá do Sul – 80% já concluíram o tratamento e estão curados e duas pessoas morreram por causa da doença. Clavera lembra ainda que atualmente há 31 pessoas infectadas com tuberculose na cidade. Esse número é considerado normal pelo órgão, mas, como é uma doença altamente contagiosa, os pacientes estão sendo monitorados, assim como os familiares que convivem diretamente com eles.

 

 

 

Visor

CAMISINHA

Fabricante dos preservativos Unique diz que acaba de chegar às farmácias de Florianópolis e Joinville a primeira camisinha de luxo do país. O diferencial é que o produto é três vezes mais fino do que os comercializados atualmente. Vem cá, alguém vai se dar ao trabalho de medir a espessura da camisinha na hora?

 

 

Geral

 SAÚDE PÚBLICA
Surto de catapora em SC chegou a 16 mil em 2010


Outubro foi considerado o mês com maior número de casos, com 3,5 mil registros da doença

Pelo menos 16,6 mil pessoas se contaminaram neste ano com a catapora, também conhecida como varicela, em Santa Catarina. Para a Diretoria de Vigilância Sanitária (Dive) do Estado o número é considerado um surto da doença, já que era esperado uma média de 12 mil casos para 2010.

Ovírus varicela-zoster circula geralmente no fim do inverno e início da primavera, épocas em que as pessoas ficam mais tempo em ambientes fechados.

A doença, mais comum na infância, não é considerada grave. Casos de complicações severas não são normais, segundo a enfermeira da Vigilância Epidemiológica responsável pela varicela no Estado, Maria Cristina Willemann. Outubro foi o mês com maior número de casos registrados, com 3.570.

A enfermeira conta que somente dois casos em Santa Catarina e tiveram complicações neste ano, envolveram duas crianças: uma com problemas de infecção nas feridas, e a outra com encefalite (doença que produz alterações inflamatórias e degenerativas no sistema nervoso central com sintonas variados).

Nesses casos mais graves, geralmente as feridas provocadas pela catapora, que se manifestam em forma de bolhas com líquido dentro, são contaminadas por outras bactérias. Em outras situações, a doença também pode provocar pneumonia ou encefalite.

Vacina gratuita para imunodeficientes

Maria Cristina explica que a vacina contra a catapora é oferecida gratuitamente na rede pública às crianças e adultos com imunodeficiência. São pessoas que têm o sistema imunológico afetado por outras doenças como HIV, problemas renais, de coração ou com problema crônicos, por exemplo, no pulmão.

Em Florianópolis, a vacina é aplicada no Hospital Infantil Joana de Gusmão, no Bairro Agronômica. A média de preço da vacina nas clínicas particulares é de R$ 130.

 

 

 Colunista CACAU MENEZES

Queremos lucros

Merecem os maiores elogios os investimentos feitos em hospitais e clínicas de Primeiro Mundo em Floripa. Agora, alto lá. Não tem nada de altruísmo aí, são iniciativas em busca, como todos as outras, do tal do lucro. E o principal motor dos investimentos privados neste setor da saúde é a histórica e criminosa omissão do Estado para com os atendimentos de seus cidadãos. Pagamos dobrado ou o triplo para termos acesso à saúde, graças a uma carga tributária sem igual e sem contrapartida, porque a carteira do SUS passa longe desses empreendimentos.

Você paga e estará no céu, coberto de sorrisos, enfermeiras bonitas e equipamentos de última geração em ambientes “humanizados”. Se não tiver para pagar a conta, reze sentado na calçada ou na própria fila de um hospital público