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TUBARÃO
Criança morreu depois de receber uma injeção

A Polícia de Tubarão abriu inquérito para investigar possível negligência no atendimento que resultou na morte de Pedro Ayala, três anos. A criança, que teve uma virose, foi levada pela mãe ao Hospital Nossa Senhora da Conceição na terça-feira e morreu instantes depois de receber medicamento por injeção. O delegado Jair Tártari começa a ouvir, a partir de hoje, todas as pessoas envolvidas para apurar as responsabilidades



AN Jaraguá


MASSARANDUBA
Moradores pedem hospital

Se a costureira Terezinha Orzechowske, 52 anos, pudesse dar um presente para Massaranduba, ela daria um hospital. Nascida em Guaramirim, Terezinha vive há 20 anos na cidade. Ela diz que gosta da tranquilidade e da cultura germânica ainda presente nos bairros. Mas a falta de um hospital é o principal problema do município.

Para o aposentado Evaldir Lunelli, 53 anos, que vive há cinco anos em Massaranduba, um hospital também seria o presente ideal para a cidade. “ Vim para cá porque recebi uma oportunidade de trabalho e acabei gostando muito da cidade, principalmente por ela ser muito calma”, elogia.

Segundo o prefeito Mario Reinke o maior desafio da sua gestão é a abertura do hospital até julho de 2011. A estrutura ainda precisa se adequar às normas da Vigilância Sanitária Estadual. Hoje, no prédio, apenas o pronto-atendimento funciona.

 



DENÚNCIA
Venda de atestados e receitas

O Sindicato do Comércio Varejista (Sincomércio) e a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) apresentaram uma representação ao Ministério Público Estadual, à Procuradoria do Trabalho, ao Ministério do Trabalho e ao Conselho Regional de Medicina contra um médico que atua na cidade e que estaria vendendo atestados e receitas médicas.

Segundo a denúncia, o profissional vendia os documentos sob valores que variam entre R$ 50 e R$ 80 para trabalhadores justificarem faltas nos serviços.

As entidades alegam, ainda, que o médico não tinha um local fixo para atender os clientes. Testemunhas teriam comprovado que o especialista atendia em qualquer ponto da cidade, de acordo com a sua conveniência ou do interessado.

Além de emitir atestados frios, com data futura, o médico também estaria fornecendo receitas médicas, de forma a dar maior autenticidade ao documento falso.

Na denúncia, as entidades anexaram, além das declarações de testemunhas, cópias autenticadas dos atestados comprados pelas testemunhas e cópia do panfleto utilizado pelo médico, que apresentava com o título Disk Médico do Trabalho.

O Sincomércio e a CDL receberam denúncias de que outros profissionais também estariam agindo de forma semelhante na cidade. Os fatos estão sendo investigados. As entidades remeteram ofícios às secretarias de Saúde de Camboriú e Balneário Camboriú solicitando que a fiscalização das práticas ilegais seja reforçada.

 

Joinville

 

 

MORTE DE CRIANÇA

Inquérito policial é aberto
Família de menino de três anos, que morreu após receber uma injeção, acusa hospital de negligência

 

A Delegacia de Proteção a Criança, Adolescente, Mulher e Idoso de Tubarão abriu inquérito para investigar se houve ou não negligência médica no atendimento que resultou na morte de Pedro Henrique Ayala, de três anos.

A criança, que teve uma virose e foi levada pela mãe ao Hospital Nossa Senhora da Conceição na noite de terça-feira, morreu instantes depois de receber medicamento por meio de uma injeção.A família de Pedro Henrique registrou um boletim de ocorrência denunciando negligência por parte do hospital e o delegado Jair Tártari começa a ouvir, a partir de hoje, todas as pessoas envolvidas.

De acordo com a mãe do menino, a dona de casa Maiara Pereira, após a consulta com um médico o filho foi levado para a aplicação de uma injeção. Ao iniciar o procedimento, Pedro Henrique se queixou de dores:

– Ele pedia: “mãe, mãe, para com isso”. Eu pedi para a funcionária que parasse com aquilo, mas ela disse que tudo estava certo, era normal. Quando terminou de aplicar a injeção meu filho já estava morto.

O velório reuniu centenas de pessoas em uma funerária no Centro da cidade. O pai de Pedro Henrique, o cinegrafista Christian Ayala, chorava em desespero e a todo instante era amparado por amigos e parentes. No pequeno caixão branco estava um boneco do Ben 10, um dos brinquedos prediletos do garoto.

No final da tarde, o corpo foi enterrado no cemitério Horto da Saudade.

Sobre a acusação de negligência médica, a assessoria de imprensa do Hospital Nossa Senhora da Conceição informou que a instituição deu início a uma investigação interna e não vai se manifestar durante a realização desse procedimento.

 

 

PELO MUNDO
Hospital sul-africano admite venda de órgãos

Um hospital se declarou culpado em um caso de tráfico de órgãos, incluindo a remoção de rins de cinco menores entre 2001 e 2003, informou, ontem, um alto funcionário da África do Sul. O porta-voz da polícia Vishnu Naidoo disse que o Netcare KwaZulu, um hospital de KwaZulu-Natal, no leste do país, pagará o equivalente a US$ 1,1 milhão em multas. O Netcare opera hospitais em todo o país, incluindo centros que estão entre os mais respeitados da África.

 

 

Nossa Senhora dos Prazeres suspende cirurgias eletivas pelo SUS


Depois da crise envolvendo o setor de emergência, surge mais uma polêmica envolvendo o Hospital Senhora dos Prazeres (HNSP).

Desta vez foi o anúncio de suspensão de todas as cirurgias eletivas de alta complexidade como ortopedia e neurocirurgia, pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A medida foi tomada pela direção do hospital, que alega problemas financeiros para manter os serviços.

Segundo o diretor administrativo do hospital, Canísio Winkelmann, hoje o volume de recursos destinados aos serviços está muito aquém do que é gasto pelo hospital.

O problema é que a produção fica acima do teto previsto entre o hospital e a Secretaria de Estado da Saúde, que repassa os recursos via município. Só para se ter uma ideia, o déficit registrado até agora é de cerca de R$ 1,5 milhão.

“Esse dinheiro o município deve para o hospital e enquanto não nos pagarem o valor acumulado, não retomaremos os serviços”, afirmou.

Canísio explicou que os serviços são autorizados pelo Estado, por meio da Regional de Saúde, mas quem paga é o município de Lages, através da Secretaria da Saúde.

Segundo ele, em relação aos procedimentos de ortopedia, o hospital se comprometeu, este ano, a efetuar 178 cirurgias, no entanto, até agora, já foram executados 264 procedimentos, 86 a mais que o limite previsto.

 O resultado, garantiu ele, é um desequilíbrio nas finanças. De janeiro a setembro deste ano, por exemplo, o diretor explica que o hospital já gastou R$ 593.336,10 com os serviços, entretanto, recebeu somente R$ 340.092,69; R$ 253.243,41 a menos do valor repassado.

No mesmo período, foram contratadas 34 cirurgias eletivas, mas até o mês de agosto já foram realizados 82 procedimentos.

Dentre as cirurgias de ortopedia, estão as de coluna, braço, cotovelo, antebraço, punho, mão, quadril, perna, entre outras.

Na neurocirurgia, acrescentou Canísio, o excesso de produção soma cerca de R$ 402 mil a mais que o orçamento. “Considerando esses números, decidimos não realizar mais nenhuma cirurgia. Tomamos essa medida para não comprometer o sistema financeiro do hospital, senão daqui a pouco não teremos dinheiro nem para comprar remédios, por exemplo”, enfatizou.

O diretor não soube informar o número de pacientes que está aguardando por cirurgias. “O controle sobre a fila de espera compete ao gestor municipal (Secretaria da Saúde). O que podemos afirmar é que, depois que os serviços foram suspensos, já foram canceladas pelo menos 20 cirurgias”, finalizou, reforçando que as únicas cirurgias que estão sendo realizadas são as de emergência.

O secretário Municipal de Saúde, Juliano Polese, através da assessoria de imprensa, disse ontem que preferia se manifestar sobre o caso somente hoje, uma vez que o assunto será discutido na reunião do Conselho Municipal de Saúde.

“Durante a reunião deverão ser discutidas as possíveis soluções”, informou a assessora de imprensa, Elaine Silva. Na Secretaria de Estado da Saúde, também por meio da assessoria de imprensa, a informação foi de que não havia ninguém para comentar o caso.

 

 

 

Congresso de Saúde será realizado em Florianópolis


Secretaria de Estado da Saúde
 
O Centro de Informações Toxicológicas da Secretaria de Estado da Saúde (CIT-SC), em parceria com a Associação Brasileira de Centros de Informação e Assistência Toxicológica e Toxicologistas Clínicos (Abracit), e com a cooperação técnica da Universidade Federal de Santa Catarina, promove de 10 a 12 de novembro, no Centro de Eventos da UFSC, o III Congresso Brasileiro de Toxicologia Clínica. O evento vai trazer a Florianópolis autoridades internacionais em temas de grande relevância para a população, como as intoxicações e os envenenamentos.
 

"Em Santa Catarina, 80% das ligações são de médicos que buscam maior segurança no diagnóstico e tratamento de pacientes em risco de intoxicação ou envenenamento, gerados por picadas de animais peçonhentos, medicamentos, plantas tóxicas, cosméticos, produtos químicos industriais ou agrotóxicos", observa a presidente da Abracit e supervisora do CIT-SC, Marlene Zannin. Todos os municípios do Estado já realizaram chamadas ao CIT. "A última, que completou o nosso mapa de atendimentos, partiu de Frei Rogério", destaca.
 

No Brasil existem 35 CITs. De acordo com as estatísticas dos Centros, os principais motivos de intoxicação são os medicamentos para ansiedade e indução de sono; analgésicos e antiinflamatórios; e os antidepressivos, nesta ordem. Pessoas que tentam suicídio representam a maior parcela, nos casos de intoxicação por medicamento. No ano passado, o CIT-SC atendeu mais de 10 mil ligações, todas gratuitas. Na maioria dos casos, o primeiro passo para a solução do problema foi dado em casa mesmo. "Se houver intoxicação, por exemplo, não se deve provocar o vômito. O mais indicado é a ingestão de água quando a pessoa está acordada", orienta a responsável clínica do CIT-SC, dra. Adriana Barotto.
 

Nas estações mais quentes, aumenta a incidência de picadas de animais peçonhentos e lagartas, e também o contato com plantas tóxicas. "O correto é lavar o local do contato ou picada com água e sabão e, se não houver um profissional da área médica por perto, procurar ajuda por telefone", orienta dra. Adriana. A planta campeã de intoxicação é a comigo-ninguém-pode, pois costuma ser usada na decoração, atraindo, inclusive, a curiosidade das crianças.
 

TOXICOLOGIA NA REDE DE ATENÇÃO À SAÚDE: O III Congresso Brasileiro de Toxicologia Clínica vai debater a toxicologia no âmbito das redes integradas e regionalizadas de atenção integral à saúde. A partir deste tema central, serão aprofundadas questões envolvendo a exposição aos agentes químicos e biológicos e seus efeitos à saúde humana e animal. O Congresso também será um importante espaço de divulgação da produção científica na área de Toxicologia Clínica, especialmente os trabalhos desenvolvidos pelos CIATs, para a comunidade, gestores da área da Saúde e instituições acadêmicas e assistenciais.
 

O programa científico conta com a participação de conferencistas nacionais e internacionais, como Alvin Bronstein, diretor-médico do Centro de Intoxicações das Montanhas Rochosas dos Estados Unidos; e Michael Eddleston, Consultor honorário de toxicologia clínica e farmacologia do Serviço de Informação Toxicológica da Escócia. O Congresso inclui cursos pré-congresso, oficinas, conferências, painel interativo, mesas-redondas e discussão de casos. Mais informações sobre o Congresso no www.toxicologiaclinica2010.ufsc.br e sobre o CIT-SC no www.cit.sc.gov.br.O atendimento do CIT é gratuito e 24h pelo fone: 0800-6435252.