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Saúde entrega melhorias em dois hospitais

 

 O governador Leonel Pavan e o secretário de Estado da Saúde, Roberto Hess de Souza , entregam hoje, uma série de melhorias nos hospitais Nereu Ramos e Celso Ramos, em Florianópolis. Na primeira solenidade, às 15 horas, serão inauguradas as reformas do Centro cirúrgico, do Centro de estudos com Auditório, da UTI e da Unidade de Pneumologia, além de ser aberto o Serviço de Polisonografia do Nereu Ramos. Na sequência, às 16h15, será inaugurada a reforma do Serviço de Hemodiálise do Celso Ramos. Entre 2007 e 2010, foram investidos quase R$ 6 milhões no Hospital Nereu Ramos. O Centro Cirúrgico, com mais alta tecnologia em equipamentos e sistema de climatização, se compara aos melhores da rede pública hospitalar. A UTI teve sua capacidade duplicada, passando de cinco para dez leitos. No pavilhão de Pneumologia, dos 24 leitos, quatro constituem o setor de isolamento e dispõem de um sistema de pressão negativa, mecanismo que evita a circulação do ar contaminado. Também setrá inaugurado hoje, o serviço de Polissonografia do Hospital Nereu Ramos, que permitirá a avaliação de pacientes durante o sono.

 

 

  Jornal Diarinho

 

Plá pra discutir alta complexidade no Pequeno Anjo rola no fim do mês

 

A audiência pública proposta pelo deputado Dado Cherem (PSDB) pra discutir a implantação de atendimento de casos graves no hospital Pequeno Anjo, de Itajaí, já tem data marcada.

O plá (CONVERSA - ) vai rolar(ACONTECER - ) no dia 22 de novembro, no auditório da sede da associação dos Municípios da Foz do Rio Itajaí (Amfri), a partir das 9h. O secretário estadual de Saúde, Roberto Hess de Souza, já confirmou que vai estar lá, assim como o presidente do conselho Estadual dos Secretários Municipais de Saúde, Celso Dellagiustina, que também é secretário em Bombinhas, além do deputado Serafim Venzon (PSDB), que é médico.

O governador Leonel Pavan (PSDB) e o governador eleito Raimundo Colombo (DEM) também foram convidados, mas ainda não confirmaram presença.A ideia é trazer pra região atendimentos de ortopedia e neurocirurgia infantil. A escolha das especialidades, diz Dado, se baseou na facilidade em encontrar profissionais nessa área e por serem problemas bastante comuns. Depois devem ser implantadas ainda cardiologia e tratamento de câncer infantil.

A proposta tem o apoio da direção do Pequeno Anjo, mas pra que saia do papel, será necessário pedir um dindim (DINHEIRO - Moeda romana. Nome de várias moedas de diferentes nações antigas e modernas. Qualquer espécie de moeda, numerário, soma ou quantia. A moeda corrente.) extra ao ministério da Saúde, que hoje faz um repasse para esses casos em apenas dois hospitais do estado, o Jeser Amarante Faria, em Joinville, e o Joana de Gusmão, em Floripa. Dado quer conseguir um teto financeiro novo pra bancar o trampo(TRABALHO - Atividade física ou intelectual que visa a algum objetivo; labor, ocupação. O produto dessa atividade; obra. Esforço, empenho. Preocupação, cuidado, aflição:) por aqui. A estimativa é que sejam necessários pelo menos R$ 12 milhões.

 


ARTIGOS
Desafio da saúde pública

Encontrar o equilíbrio entre receitas cada vez mais escassas, despesas cada vez mais altas e o componente ético, que é salvar vidas, eis o grande desafio das instituições que trabalham com a saúde pública no Brasil hoje. Para resolver essa equação, são necessárias três ações. Primeiro, precisamos transformar a profissão de médico em carreira de Estado, nos moldes da Proposta de Emenda Constitucional (PEC 454) que tramita no Congresso Nacional. Elaborada com a supervisão do Conselho Federal de Medicina, a PEC prevê que os profissionais médicos atuem nas esferas estaduais e municipais, sendo, entretanto, custeados pelo governo federal. A exemplo do que ocorre em outros cargos federais, o médico terá um piso salarial nacional, progressão na carreira e acréscimo no salário quando atuar em áreas de difícil acesso no país.

Em segundo, precisamos regulamentar a Emenda 29, que tramita há mais de 10 anos no Congresso, para que a União, realmente, aplique os percentuais necessários na saúde. Atualmente os municípios aplicam 15%, os estados 12% e a União não consegue cumprir os percentuais determinados pela Emenda 29. Em 2007 e 2008, o governo federal deixou de aplicar R$ 785 milhões em saúde.

Por fim, precisamos discutir uma política nacional para os hospitais conveniados com o SUS. Hoje, os hospitais precisam equilibrar receitas escassas, despesas altas e ainda salvar vidas. As novas tecnologias na área da saúde não contribuíram para a redução nos custos, gerando um paradoxo: as instituições do setor precisam oferecer serviços de qualidade e atendimento humanizado, mas não podem descuidar dos custos. Se hoje os hospitais têm filas, há duas explicações: a rede primária é deficitária e os médicos e prestadores de serviço não querem mais trabalhar pela tabela do SUS. Sem discutir essas questões com responsabilidade, vamos brincar de fazer saúde.

 

DADO CHEREM * | * Deputado estadual (PSDB)

 

 

CENTRO EDUCACIONAL

São Lucas continua sem solução

Os problemas detectados pelas vigilâncias sanitárias estadual e de São José no Centro Educacional São Lucas, na segunda-feira, ainda não tinham sido solucionados ontem. O prazo de 72 horas para consertar a fossa entupida está correndo, enquanto13 adolescentes convivem com o mau cheiro.

As vigilâncias interditaram o local e determinaram a retirada dos garotos. O gerente do São Lucas, Celinho Martins Paulino, disse que eles ainda não saíram do nível quatro porque não há espaço nas outras alas. – Não temos uma pessoa contratada para fazer as manutenções.

Paulino informou que a situação deveria ser solucionada pelo Departamento de Justiça e Cidadania. A questão se tornou um jogo de empurra. O diretor do setor, Venício Machado Pereira Neto, afirmou que a gerência do centro educacional é que teria de tomar as providências.

As vigilâncias sanitárias identificaram outros problemas de higiene e insalubridade. Segundo a fiscal Myriam Predebon, o centro educacional não tem sistema adequado de tratamento de esgoto. Um relatório sobre as deficiências está sendo elaborado para determinar novas medidas de adequações sanitárias.

– Não concedemos o alvará para o São Lucas porque nunca se adequaram as nossas exigências – lembra.

Em junho, uma liminar da Justiça de São José já tinha interditado totalmente o São Lucas e determinada a transferência dos 63 internos. Entre os motivos apontados pela juíza Ana Cristina Borba Alves estava a falta de higiene os vasos sanitários, ralos de chuveiros entupidos, problemas de infraestrutura e facilitação de fugas.

No entanto, um mês depois, o desembargador substituto Carlos Alberto Civinski, aceitou o recurso interposto pelo Estado e suspendeu a interdição. O magistrado considerou inadmissível fechar a unidade, por ser o maior centro educacional de SC.

 

São José