A matriz de risco potencial regionalizado divulgada no dia 16 de abril aponta todas as 17 regiões de saúde classificadas no nível Moderado (azul) (Figura 1).
Figura 1: Matriz de Risco Potencial Regionalizado. 16/04/2022
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Em um comparativo com o boletim divulgado na semana anterior, houveram mudanças nos indicadores de Gravidade da Foz do Rio Itajaí, que não registrou nenhum óbito na última semana, e de Transmissibilidade do Planalto Norte, que registrou uma queda no número de casos. Com isso, essas duas regiões que haviam sido classificadas na semana passada como nível Alto (cor amarela), passaram a ser classificadas no nível Moderado (cor azul), juntando-se às demais regiões no menor nível de risco.
A dimensão Gravidade é composta por dois indicadores: o número de óbitos de Covid-19 acumulados nos últimos 7 dias por 100 mil habitantes e a Tendência de curto prazo (3 semanas) para ocorrência de novos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave.
Nesta dimensão, 6 (seis) regiões foram classificadas no nível Moderado (azul): Alto Uruguai Catarinense, Grande Florianópolis, Médio Vale do Itajaí, Nordeste, Serra Catarinense e Vale do Itapocu e 11 (onze) regiões foram classificadas no nível Alto (amarelo): Alto Vale do Itajaí, Alto Vale do Rio do Peixe, Carbonífera, Extremo Oeste, Extremo Sul Catarinense, Foz do Rio Itajaí, Laguna, Meio Oeste, Oeste, Planalto Norte e Xanxerê (Figura 2).
Figura 2: Classificação das Regiões quanto à Gravidade. 16/04/2022
A dimensão Transmissibilidade é composta por dois indicadores, o número de casos ativos (infectantes) por 100 mil habitantes e o número de reprodução efetivo da infecção (Rt).
Nesta dimensão, 12 (doze) regiões foram classificadas como nível Moderado (azul): Alto Uruguai Catarinense, Alto Vale do Itajaí, Alto Vale do Rio do Peixe, Carbonífera, Extremo Oeste, Extremo Sul Catarinense, Meio Oeste, Oeste, Nordeste, Serra Catarinense, Vale do Itapocu e Xanxerê. Outras 5 (cinco) regiões foram classificadas no nível de Alto (amarelo), Foz do Rio Itajaí, Grande Florianópolis, Laguna, Médio Vale do Itajaí e Planalto Norte (Figura 3).
Figura 3: Classificação das Regiões quanto à Transmissibilidade. 16/04/2022
A dimensão Proteção Específica é composta pelos indicadores de cobertura vacinal do esquema primário de vacinação contra a Covid-19 na população geral (duas doses ou dose única) e da cobertura da dose de reforço na população com 60 anos ou mais de idade.
Nesta dimensão não houve mudanças em relação a semana anterior, com, 8 (oito) regiões classificadas no nível Moderado (azul): Alto Uruguai Catarinense, Laguna, Extremo Sul Catarinense, Extremo Oeste, Meio Oeste, Oeste, Serra Catarinense e Xanxerê. Outras 9 (nove) regiões permanecem no nível Alto (amarelo), Alto Vale do Itajaí, Alto Vale do Rio do Peixe, Carbonífera, Foz do Rio Itajaí, Grande Florianópolis, Médio Vale do Itajaí, Nordeste, Planalto Norte e Vale do Itapocu (Figura 4).
Figura 4: Classificação das Regiões quanto à Proteção Específica. 16/04/2022
Por fim, a dimensão Capacidade de Atenção é composta pelo indicador de taxa de ocupação de leitos de UTI Adulto para tratamento de Covid-19 em relação ao total de leitos de UTI Adulto disponíveis no Estado.
Nesta dimensão, todas as 17 (dezessete) regiões foram classificadas no nível Moderado (azul), com taxas de ocupação de leitos de UTI adulto com pacientes em tratamento de Covid-19 abaixo de 20% (Figura 5) .
Figura 5: Classificação das Regiões quanto à Capacidade de Atenção. 16/04/2022
Na última semana, 117 municípios não registraram casos, 279 municípios não registraram óbitos de Covid-19 e casos ativos apresentaram estabilidade
Na semana de 09 a 15 de abril de 2022, 117 municípios não registraram nenhum caso de Covid-19, o que representa 40% do total de municípios catarinenses sem registro de casos nesta semana. Dos 178 municípios que notificaram casos de Covid-19 nesta semana, os que tiveram maior número de registros foram Brusque (820 casos), Itajaí (687 casos), Joinville (406 casos), Araranguá (377 casos) e Florianópolis (376 casos).
Neste mesmo período 279 municípios não registraram nenhuma morte por Covid-19, ou seja, em 95% dos municípios catarinenses não houveram óbitos por Covid-19. Apenas 16 municípios registraram um total de 24 óbitos nesta última semana: Florianópolis (5 óbitos), Joinville, Blumenau, Criciúma e Chapecó (2 óbitos cada), Jaraguá do Sul, Laguna, Correia Pinto, Xaxim, São Bento do Sul, São João Batista, Campos Novos, Lebon Régis, Guaraciaba, Rio Rufino e Rio Negrinho (1 óbito cada).
O número de casos ativos sofreu redução de 95% desde o dia 29 de janeiro, quando foram contabilizados 80.251 casos. No entanto, observa-se nos últimos 15 dias uma estabilidade, com média diária de 3.500 casos ativos, demonstrando que, embora em dimensões reduzidas, o coronavírus se encontra presente em todo o estado. No último dia 15 de abril, foram contabilizados 3.714 casos ativos em Santa Catarina (figura 6). No entanto, a manutenção desse número de casos ativos não tem se refletido em aumento nas hospitalizações e mortes, já que as coberturas vacinais alcançadas em Santa Catarina estão protegendo boa parte da população. Os poucos casos graves e mortes que vêm sendo registrados se concentram em pessoas com esquema vacinal incompleto e, principalmente, em idosos que não receberam a dose de reforço.
Figura 6: Evolução de casos ativos de Covid-19, Santa Catarina 2020/2022 (atualizado em 15/04/2022)
Matriz de Alerta Epidemiológico será divulgado nesta segunda feira, 18
Na próxima segunda-feira, dia 18 de abril, uma nova ferramenta estará disponível para a população catarinense. Trata-se da Matriz de Alerta Epidemiológico, que irá trazer indicadores de casos, hospitalizações, óbitos e cobertura vacinal para Covid-19 em cada um dos 295 municípios catarinenses. Com isso, será possível para cada cidadão identificar em que nível de risco está classificado o seu município, servindo como parâmetro para que ele possa adotar medidas não farmacológicas de prevenção contra a Covid-19 de acordo com a realidade local, como manter o distanciamento físico, evitando locais com aglomeração, buscando ambientes ventilados e utilizando máscaras sempre que os níveis de risco municipal assim recomendar. Além de manter-se em dia com a vacinação, em especial com a segunda dose e com a dose de reforço.