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A matriz de risco potencial regionalizado divulgada no dia 26 de março aponta 16 regiões classificadas no nível Moderado (cor azul): Alto Uruguai Catarinense, Alto Vale do Itajaí, Alto Vale do Rio do Peixe, Carbonífera, Extremo Oeste, Extremo Sul Catarinense, Foz do Rio Itajaí, Grande Florianópolis, Laguna, Médio Vale do Itajaí,  Meio Oeste, Oeste, Planalto Norte, Serra Catarinense, Vale do Itapocu e Xanxerê, e apenas uma região no nível Alto (cor amarela): Nordeste (Figura 1).

Em um comparativo com o relatório divulgado na semana anterior, houve apenas uma mudança a partir da melhora nos indicadores da região do Vale do Itapocu, que estava classificada no nível Alto (amarelo) e passou a ser classificada no nível Moderado (azul).

Figura 1: Matriz de Risco Potencial Regionalizado. 26/03/2022

853 MATRIZ Mapa 1

A dimensão Gravidade (Figura 2) expressa os diferentes níveis de gravidade da pandemia no atual momento em cada uma das Regiões. É composta por dois indicadores: o número de óbitos de Covid-19 acumulados nos últimos 7 dias por 100 mil habitantes e a Tendência de curto prazo (3 semanas) para ocorrência de novos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave.

Nesta dimensão, 3 (três) regiões foram classificadas no nível Moderado (azul): Carbonífera, Grande Florianópolis e Nordeste. Um total de 11 (onze) regiões foram classificadas no nível Alto (amarelo): Alto Uruguai Catarinense, Alto Vale do Itajaí, Alto Vale do Rio do Peixe, Extremo Oeste, Extremo Sul Catarinense, Foz do Rio Itajaí, Laguna, Médio Vale do Itajaí, Meio Oeste, Oeste e Vale do Itapocu e outras 3 (três) regiões foram classificadas no nível Grave (laranja): Planalto Norte, Serra Catarinense e Xanxerê. (Figura 2).

Figura 2: Classificação das Regiões quanto à Gravidade. 26/03/2022

852 MATRIZ Gravidade 1

A dimensão Transmissibilidade (Figura 3) busca medir o nível de disseminação da Covid-19 população, de acordo com as Regiões de Saúde.  É composta por dois indicadores, o número de casos ativos (infectantes) por 100 mil habitantes e o número de reprodução efetivo da infecção (Rt).

Nesta dimensão, 12 (doze) regiões foram classificadas como nível Moderado (azul): Alto Uruguai Catarinense, Alto Vale do Rio do Peixe, Extremo Oeste, Foz do Rio Itajaí, Grande Florianópolis, Laguna, Médio Vale do Itajaí, Meio Oeste, Oeste, Planalto Norte, Serra Catarinense e Xanxerê. Outras 5 (cinco) regiões foram classificadas no nível de Alto (amarelo), Alto Vale do Itajaí, Carbonífera, Extremo Sul Catarinense, Nordeste e Vale do Itapocu.

Figura 3: Classificação das Regiões quanto à Transmissibilidade. 26/03/2022

854 MATRIZ Transmissibilidade 1

A dimensão Proteção Específica (Figura 4) busca expressar o impacto de ações voltadas para redução da ocorrência de formas graves da Covid-19 na população em geral e em grupos mais vulneráveis, substituindo a dimensão Monitoramento. Ela é composta pelos indicadores de cobertura vacinal do esquema primário de vacinação contra a Covid-19 na população geral (duas doses ou dose única) e da cobertura da dose de reforço na população com 60 anos ou mais de idade.

Nesta dimensão, não houve mudanças em relação ao relatório da semana anterior, permanecendo 6 (seis) regiões no nível Moderado (azul): Alto Uruguai Catarinense, Extremo Oeste, Meio Oeste, Oeste, Serra Catarinense e Xanxerê e outras 11 (onze) regiões no nível Alto (amarelo), Alto Vale do Itajaí, Alto Vale do Rio do Peixe, Carbonífera, Extremo Sul Catarinense, Foz do Rio Itajaí, Grande Florianópolis, Laguna, Médio Vale do Itajaí, Nordeste, Planalto Norte e Vale do Itapocu.

Figura 4: Classificação das Regiões quanto à Proteção Específica. 26/03/2022

855 MATRIZ Proteção Específica

Por fim, a dimensão Capacidade de Atenção (Figura 5) expressa o grau de comprometimento da rede de atenção de alta complexidade para prestar atendimento a pacientes com quadros graves de Covid-19. É composta pelo indicador de taxa de ocupação de leitos de UTI Adulto para tratamento de Covid-19 em relação ao total de leitos de UTI Adulto disponíveis no Estado.

Nesta dimensão, não houve mudança em relação ao relatório da semana anterior, permanecendo as mesmas 15 (quinze) regiões no nível Moderado (azul), com taxas de ocupação de leitos de UTI Covid-19 adulto abaixo de 20%, Alto Uruguai Catarinense, Alto Vale do Itajaí, Alto Vale do Rio do Peixe, Carbonífera, Extremo Oeste, Extremo Sul Catarinense, Foz do Rio Itajaí, Grande Florianópolis, Laguna, Médio Vale do Itajaí, Meio Oeste, Oeste, Planalto Norte, Serra Catarinense e Xanxerê, e outras 2 (duas) regiões no nível Alto (amarelo), com taxas de ocupação de leitos de UTI Covid-19 adulto entre 20 e 40%, Nordeste e Vale do Itapocu.

Figura 5: Classificação das Regiões quanto à Capacidade de Atenção. 26/03/2022

856 MATRIZ Capacidade de Atenção 1

Após recorde de infecções provocadas pela variante Ômicron, Santa Catarina contabiliza redução no número de casos ativos e óbitos por oito semanas consecutivas.

Com o avanço da variante Ômicron do vírus SARS-CoV-2, cuja transmissão comunitária foi estabelecida em Santa Catarina na segunda quinzena de dezembro de 2021, o número de casos ativos passou de 4.322 no dia 31 de dezembro para 80.251 no dia 29 de janeiro, representando um aumento de 1.680% em um único mês. A partir de então, o número de casos ativos vem reduzindo de forma sustentada por 8 semanas consecutivas, chegando a 4.724 em 25 de março de 2022, representando uma redução de 94% em relação ao pico de casos ativos registrados no dia 29 de janeiro (Figura 6).

Figura 6: Evolução de Casos Ativos de Covid-19, 2020/2022. (Atualizado em 25/03/2022)

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Os números também expressam uma queda significativa no número de óbitos por Covid-19 nos últimos dias. Após serem registrados 44 óbitos no dia em 03 de fevereiro, o número vem reduzindo por 8 semanas consecutivas, alcançando pouco mais de três mortes no dia 24 de fevereiro, o que representa uma redução de 93% (Figura 7).

Figura 7: Óbitos por Covid-19 segundo data de ocorrência. Janeiro a Março de 2022. (Atualizado em 25/03/2022)

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O número de reprodução (Rt) mensura o potencial de propagação de um vírus dentro de determinadas condições. Quando o número efetivo de reprodução R(t) é superior a 1, cada paciente transmite a doença a pelo menos mais uma pessoa, e o vírus se dissemina. Se é menor do que 1, cada vez menos indivíduos se infectam e o número dos contágios retrocede. Portanto, para coibir o alastramento de um patógeno, o número de reprodução deve estar abaixo de 1 (ou R < 1, em termos matemáticos).

No dia 22 de março de 2022, o R(t) para o Estado de Santa Catarina se encontra abaixo de 1 (0,76), o que demonstra que, no atual momento, as transmissões seguem reduzindo em todo o Estado (Figura 8).

Figura 8: Número de Reprodução R(t) para Santa Catarina(atualizado em 22/03/2022)

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O principal objetivo da matriz de risco é ser uma ferramenta de tomada de decisão. A nota final do mapa de risco considera um intervalo de variação mais adaptado para cada nível, sendo de 1 a 1,9 como moderado, 2 a 2,9 como alto, 3 a 3,9 como grave e igual a 4 como gravíssimo.

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