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Os períodos de calor intenso e muitas chuvas são oportunos para a proliferação do mosquito Aedes aegypti. Por isso, a Secretaria de Estado da Saúde (SES) através da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (DIVE/SC) alerta a população para redobrar a atenção e os cuidados com suas casas, quintais e ambiente de trabalho, evitando o acúmulo de água.

“Com a maior quantidade de chuvas, aumenta a oferta de criadouros onde a fêmea do mosquito pode deixar seus ovos. Isso, juntamente com as altas temperaturas, acelera o desenvolvimento do mosquito. Outro detalhe importante: ovos colocados há semanas ou meses podem eclodir e dar origem a milhares de novos mosquitos ao entrarem em contrato com a água da chuva”, alerta João Augusto Brancher Fuck, diretor da DIVE/SC.

O Aedes aegypti transmite dengue, zika e chikungunya. A melhor forma de prevenir essas doenças é evitando a proliferação do mosquito. E os cuidados devem começar dentro de casa, eliminando água armazenada para impedir possíveis criadouros, como em vasos de plantas, pneus, garrafas plásticas, piscinas sem uso e sem manutenção, caixas d’água e até mesmo em recipientes pequenos, como tampas de garrafas. “O controle do Aedes aegypti depende da ação de toda a população. São ações simples, que se realizadas uma vez por semana, eliminando ou adequando locais com água parada, contribuem para a redução do risco de transmissão dessas doenças. Esses cuidados alinhados com as ações do poder público, de vigilância e controle da doença, fazem a diferença”, destaca o diretor.

Dengue
Normalmente, a primeira manifestação da dengue é a febre alta (39° a 40°C) de início abrupto, que tem duração de dois a sete dias, associada à dor de cabeça, fraqueza, dores no corpo, nas articulações e no fundo dos olhos. Manchas pelo corpo estão presentes em 50% dos casos, podendo atingir face, tronco, braços e pernas. Perda de apetite, náuseas e vômitos também podem estar presentes.

“As pessoas que apresentam os sintomas da doença devem procurar atendimento em um serviço de saúde. Da mesma forma, a rede de assistência precisa estar alerta para identificar essas suspeitas, realizando o manejo clínico conforme a indicação do fluxograma de classificação de risco e manejo dos pacientes. A condução oportuna dos casos suspeitos, permite evitar o agravamento do quadro e inclusive a evolução para o óbito”, salienta Ivânia Folster, gerente de zoonoses da DIVE/SC.

Dados
Quinzenalmente um boletim sobre a situação da vigilância entomológica do Aedes aegypti e a situação epidemiológica de dengue, chikungunya e zika vírus no estado é divulgado.

Clique aqui para acessar as informações completas.

Transmissão
A transmissão da dengue acontece durante a picada de um mosquito Aedes aegypti infectado com vírus. Após a picada, os sintomas podem surgir entre quatro e 10 dias. A dengue não é contagiosa, ou seja, não pode ser transmitida de pessoa para pessoa, além de também não ser transmitida através do consumo de alimentos ou água.

O vírus pode também ser passado de humanos para mosquitos, em que o mosquito Aedes aegypti ao picar uma pessoa com dengue, adquire o vírus, podendo transmitir para outras pessoas.

Orientações para evitar a proliferação do Aedes aegypti:
- evite usar pratos nos vasos de plantas. Se usá-los, coloque areia até a borda;
- guarde garrafas com o gargalo virado para baixo;
- mantenha lixeiras tampadas;
- deixe os depósitos d’água sempre vedados, sem qualquer abertura, principalmente as caixas d’água;
- plantas como bromélias devem ser evitadas, pois acumulam água;
- trate a água da piscina com cloro e limpe-a uma vez por semana;
- mantenha ralos fechados e desentupidos;
- lave com escova os potes de comida e de água dos animais no mínimo uma vez por semana;
- retire a água acumulada em lajes;
- dê descarga, no mínimo uma vez por semana, em banheiros pouco usados;
- mantenha fechada a tampa do vaso sanitário;
- evite acumular entulho, pois ele pode se tornar local de foco do mosquito da dengue;
- denuncie a existência de possíveis focos de Aedes aegypti para a Secretaria Municipal de Saúde;
- caso apresente sintomas de dengue, chikungunya ou zika vírus, procure uma unidade de saúde para o atendimento.

Informações adicionais para a imprensa:
Amanda Mariano / Bruna Matos / Patrícia Pozzo

NUCOM - Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive)
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