Após a publicação das novas regras em relação ao uso de máscaras no território catarinense, a Secretaria de Estado da Saúde (SES) emitiu uma nota nesta segunda-feira, 14, aos serviços de saúde e Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPI’s), visando a prevenir e controlar a transmissão da Covid-19 nesses locais.
A Nota Informativa conjunta nº 005/2022 DIVE/DIVS/CESP/SUV/SES/SC traz orientações sobre a importância do uso universal de máscaras de proteção facial nesses serviços. Ela também reforça as ações de Vigilância e Controle de Infecção relacionadas à Assistência para prevenção da transmissão intra hospitalar do novo coronavírus devem ser mantidas, de forma a minimizar o risco de infecção associado a estes fatores e, assim, proporcionar maior segurança na assistência aos pacientes e idosos. “Tratam-se de ambientes que cuidam de pessoas com alto grau de vulnerabilidade no qual as medidas de proteção como uso de máscaras, distanciamento físico, higienização e ventilação de ambientes devem ser realizadas com extremo rigor, de forma a prevenir a ocorrência de surtos”, explica o superintendente de Vigilância em Saúde, Eduardo Macário.
Entre as ações integradas e complementares recomendadas pela pasta da Saúde estão o uso universal das máscaras de proteção facial cobrindo o nariz e a boca por todas as pessoas (trabalhadores de saúde, cuidadores, pacientes, acompanhantes, colaboradores, prestadores de serviço, estudantes, residentes, entre outros) durante toda a permanência no interior dos serviços de saúde ou instituições de longa permanência para idosos; preferência para máscaras do tipo PFF2 para todos os trabalhadores de saúde e cuidadores; reforçar as ações de educação em saúde quanto ao uso correto das máscaras e distanciamento social em áreas comuns como refeitórios e sala de descanso; dispensadores de álcool a 70% em pontos estratégicos das unidades; manter ambientes com ventilação natural, com portas e janelas abertas; além de reforçar a importância da vacinação de reforço contra a Covid-19 para todos os trabalhadores de saúde, cuidadores e demais colaboradores, além dos residentes em ILPI’s.
As Comissões de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) dos serviços das unidades possuem autonomia para determinar ações de prevenção e controle de Infecção Relacionada à Assistência a Saúde (IRAS). Também podem adaptar as orientações contidas na nota informativa, de acordo com as características do serviço, dos pacientes e dos recursos disponíveis, de forma a melhorar a segurança dos seus pacientes e dos seus profissionais.
Ainda por esse documento, a SES reforça o papel fundamental das máscaras, como uma das principais e mais custo-efetivas medidas de saúde pública não farmacológicas que visam prevenir e/ou controlar a transmissão do vírus SARS-CoV-2 na comunidade. “Usadas de forma correta, as máscaras de proteção facial são altamente eficazes em reduzir a emissão de gotículas respiratórias carregadas de vírus pelo indivíduo doente, que podem estar assintomáticos ou pré-sintomáticos e não estão cientes que estão infectados, o que pode explicar mais de 50% das transmissões. Além disso, as máscaras também ajudam a reduzir a inalação dessas gotículas pelo indivíduo sadio”, orienta Macário.