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Os municípios catarinenses que tiverem interesse em aderir à semana de mobilização para recolhimento de pneus de 2022 podem se inscrever até o dia 18 de março, neste link: https://forms.gle/2fZe7yh8FvC75Ba29. Lembrando que é necessário também preencher o Termo de Responsabilidade (https://www.dive.sc.gov.br/phocadownload/Arquivos/termo2022.pdf) e anexar no formulário para participar da ação.

“O projeto é muito importante na prevenção das doenças transmitidas pelo Aedes aegypti. Sabemos que os pneus são potenciais criadouros para o mosquito e dar o destino correto a esse material ajuda também na preservação do meio ambiente”, destaca Ivânia Folster, gerente de zoonoses da Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina (DIVE/SC).

A semana de mobilização para recolhimento de pneus é uma parceria entre a Secretaria de Estado da Saúde (SES/SC), com o Instituto do Meio Ambiente (IMA), através do Programa Penso, Logo Destino, e a Reciclanip, entidade gestora do sistema de Logística Reversa de Pneus Inservíveis em todo o Brasil.

A mobilização, que chega à quinta edição, faz parte das estratégias de vigilância para o controle dos possíveis criadouros do mosquito Aedes aegypti. “Desenvolvemos a ação nos anos de 2017, 2018, 2020 e 2021. A cada edição conseguimos um engajamento maior e nossa meta para esse ano é superar as edições passadas”, afirma Cícero Luís Brasil, coordenador estadual do Programa Penso, Logo Destino, e técnico do Instituto do Meio Ambiente (IMA/SC).

DENGUE
O Aedes aegypti tem como criadouros os mais variados recipientes que possam acumular água parada. Os mais comuns são pneus sem uso, latas, garrafas, pratos dos vasos de plantas, caixas d’água descobertas, calhas, piscinas e vasos sanitários sem uso. A fêmea do mosquito pode, também, depositar seus ovos nas paredes internas de bebedouros de animais e em ralos desativados, lajes e em plantas como as bromélias.

Normalmente, a primeira manifestação da dengue é a febre alta (39° a 40° C) de início abrupto, que tem duração de dois a sete dias, associada à dor de cabeça, fraqueza, a dores no corpo, nas articulações e no fundo dos olhos. Manchas pelo corpo estão presentes em 50% dos casos, podendo atingir face, tronco, braços e pernas. Perda de apetite, náuseas e vômitos também podem estar presentes. Na presença de sinais e sintomas, o paciente deve procurar o serviço de saúde.

Informações adicionais para a imprensa:
Amanda Mariano / Bruna Matos / Patrícia Pozzo

NUCOM - Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive)
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