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O teste da mãe catarinense, como é conhecido o exame feito a partir de gotas de sangue coletadas no primeiro trimestre de gestação e que serve para saber se a gestante é portadora de alguma doença de sangue, ainda é uma novidade para milhares de pessoas, pois começou em 2019. Todavia, já foram, só em 2021, 37.804 mil mães testadas nos 295 municípios de Santa Catarina. Esse teste serve para saber se a gestante é portadora de alguma doença do grupo chamado de hemoglobinopatias.

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Hemoglobinopatias são doenças causadas por alterações na forma dos glóbulos vermelhos do sangue, o que leva a pessoa portadora a apresentar anemia de forma persistente. Dentre as hemoglobinopatias, a mais comum é a anemia falciforme. Atualmente, no Brasil, a estimativa é que 60 a 100 mil brasileiros convivam com a doença.

Baixa Adesão

No Sul do País, Santa Catarina é o segundo estado a oferecer esse exame, o qual começou na gestão de 2019. No ano passado, realizaram-se 37.804 coletas de sangue para o teste da mãe catarinense nas cidades de todo o Estado. “Ainda existe uma baixa cobertura do exame, uma baixa adesão. Isso pode ser associado a informações insuficientes, pois é um teste novo, ou até mesmo o desconhecimento sobre a importância que esse exame tem para prevenir desfechos desfavoráveis de gestação”, salientou a Coordenadora de Integralidade da Diretoria de Atenção Primária à Saúde, Larissa Pruner Marques.

Todos os municípios oferecem o teste da mãe catarinense gratuitamente. A coleta deve ser realizada com os exames de pré-natal, no primeiro trimestre. A importância do teste, segundo a equipe técnica, está em poder fazer o diagnóstico precoce de algumas das hemoglobinopatias e iniciar tratamento a tempo de evitar complicações da doença. A gestante portadora de alguma hemoglobinopatia, principalmente anemia falciforme apresenta grande possibilidade de complicações como: piora das dores; doenças do coração ou dos rins, e maior risco do bebê nascer prematuro (antes do tempo) ou com baixo peso.