O serviço de Saúde Auditiva do Estado aumentou a oferta mensal de vagas de 423 para 707 entre 2019 e 2021, o que representa 67% a mais de atendimentos, e distribuiu aparelhos auditivos para a população catarinense. A fila de pacientes graves diminuiu 83%. O avanço se deu por conta de investimentos que ultrapassam R$ 6,2 milhões.
Um comparativo elaborado pela Área Técnica de Saúde da Pessoa com Deficiência da Superintendência de Serviços Especializados e Regulação (ATPCD/SUR) apontou repasses de R$115 mil e R$6.110.657,32 em 2020, aprovados em Comissão Intergestores Bipartite (CIB) pelas deliberações nº 006/2020 e 146/2020, respectivamente. O valor foi alocado de forma per capita aos prestadores de Saúde Auditiva e garantirá a manutenção da oferta até 2022.
Fotos: Arquivo/Otovida
Com o recurso, revertido em avaliações e fornecimento de aparelhos auditivos para pacientes com problemas de acuidade auditiva, foi possível reduzir a fila de espera de pacientes graves de 109 em 2020, para 18 em 2021. Na avaliação da coordenadora da ATPCD, Jaqueline Reginatto, “observa-se uma significativa redução de 83% do número de pacientes classificados em vermelho, que são o grupo mais grave e inclui crianças em idade escolar e pacientes com meningite.”
Outra melhora está no tempo de espera pela reposição de aparelhos, que em 2019 era de 12 meses, agora varia entre 6 a 8 meses. Esses pacientes são classificados em amarelo, junto com aqueles que apresentam perda auditiva bilateral e pessoas em idade laboral. A fila que era de 3.584 pessoas em 2020, baixou para 2.140 em 2021, representando uma diminuição de 40% em um ano.
A classificação contempla ainda idosos acima de 65 anos e aposentados com perda auditiva bilateral, na cor verde, e pacientes com perda unilateral ou sem critério para utilização de aparelho, na cor azul. Essa fila se manteve estável ao longo do período.
A fonoaudióloga responsável pelo serviço, Sabrina Vieira da Luz, lembra que “a qualquer momento os processos podem ser reavaliados para que haja uma nova classificação do paciente”. Para isso, o município deve incluir novos dados após alteração do quadro clínico do paciente que justifique a nova classificação.
O superintendente de Serviços Especializados e Regulação, Ramon Tartari, destaca que essas conquistas beneficiam crianças em idade escolar com ganho de aprendizagem, adultos em idade laboral com condições de estarem no mercado de trabalho de forma plena, além de idosos que desfrutam de melhora na qualidade de vida. “Permanecemos estudando alternativas de reduzir ainda mais a fila e o tempo de espera das pessoas acometidas por problemas de acuidade auditiva”, completa Ramon.
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