O Setor de Nutrição e Dietética da Maternidade Darcy Vargas (MDV), de Joinville, desde o início deste ano, realiza reuniões para Discussão de Rotinas. O objetivo dos encontros é o aprimoramento técnico-científico da equipe e a melhoria constante do atendimento aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) que procuram a instituição.
Entre as atividades realizadas pelas nutricionistas do setor, está a criação de um protocolo para a alimentação de puérperas indígenas, baseado na vivência narrada pela Tribo da Aldeia Tarumã, em Araquari. De acordo com o modo de vida Guarani, muitas doenças são originárias de dietas que não são adequadas em certos momentos específicos do ser humano. Estes momentos específicos exigem dietas diferenciadas que precisam ser levadas em consideração para garantir o pleno bem-estar na saúde física, mental, emocional e espiritual das pessoas.
A nutricionista Liana Melissa Chaves, exemplifica que no caso das puérperas as restrições culturais devem ser seguidas por três meses podendo a paciente comer alimentos sem sal e açúcar, sopas e pães sem adição de sal, milho, entre outros. “Além disso, nesse momento são excluídas carnes, abóbora, feijão e outros alimentos. O pai do bebê também deve seguir a dieta de acordo com a cultura da tribo, sendo que no seu caso, ele pode comer frutas e alimentos com sal. A criação e atenção a esse protocolo visa garantir o bom atendimento a cada uma das puérperas que vem até a maternidade”, explica.
Novos protocolos
O Setor de Nutrição e Dietética da maternidade já foca em novos protocolos. O próximo passo é trabalhar com alimentação de puérperas haitianas e muçulmanas, sempre considerando sua vivência, cultura e costumes. A equipe de nutricionistas acredita que essa é a melhor forma para contribuir para a inserção do usuário de forma global no SUS.
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