O Estado de Santa Catarina equilibrou a oferta e a demanda por leitos de UTI COVID. O dado foi levantando pela Superintendência de Serviços Especializados e Regulação (SUR) da Secretaria de Estado da Saúde (SES-SC). Atualmente há 27 pessoas na lista de espera, mas esses leitos estão disponíveis em outras regiões, com possibilidade de transferência.

As Macrorregiões do Grande Oeste, Meio Oeste, Grande Florianópolis e Foz do Itajaí não apresentam pacientes inseridos na regulação aguardando por leitos de UTI. No Vale do Itajaí aparecem 3 solicitações, na Serra, uma, no Norte-Nordeste 14, e no Sul 19 solicitações.

Segundo o Superintendente Ramon Tartari, “no último dia 31 de março, havia 302 solicitações para leito de UTI Covid e esse numero passou para 27. Porém, dispomos de vagas para todos. Na prática, isto significa que superamos a alta demanda de leitos de UTI, pois contabilizamos mais vagas do que solicitações. Algumas solicitações continuarão aparecendo nos relatórios, pois nem todos os pacientes estão indicados para transferência interhospitalar devido condição clínica, recusa familiar ou porque se encontram bem assistidos em leitos de suporte ventilatório de hospitais de grande porte não justificando a transferência”.

Nestas últimas quatro semanas, a Secretaria de Estado da Saúde intensificou a ampliação de leitos de UTI com a abertura de 63 novos leitos de UTI no Estado. Outros 40 leitos ainda poderão ser abertos conforme necessidade.
Além da abertura de novos leitos, esta recuperação se deve também ao fortalecimento da interlocução entre Secretaria de Estado, gestores municipais, prestadores hospitalares, mecanismos regulatórios eficientes, ações de vigilância em saúde e maior conscientização da população.

A secretária de Estado da Saúde, Carmen Zanotto, destacou que, apesar da melhoria do cenário é necessário que a população reforce os cuidados básicos, como a higienização das mãos, o uso de máscaras e álcool gel, além do distanciamento social. “Os dados de internação podem variar muito rapidamente. Estamos diante de uma variante que afeta as pessoas jovens, causa mais tempo de internação em UTIs e quadros mais complexos mesmo em leitos de enfermaria”, conclui.

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