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A Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina (DIVE/SC), da Secretaria de Estado da Saúde, confirma um caso importado de malária em Joinville, no norte do Estado. A paciente contraiu a doença após uma viagem para Moçambique.

Os exames confirmatórios para malária são feitos na rede estadual do Laboratório de Saúde Pública (LACEN/SC), que realiza a análise imediatamente após a entrada da amostra no laboratório. Os medicamentos para tratamento da doença estão distribuídos nas Gerências Regionais de Saúde.

A malária é uma doença infecciosa causada por protozoários do gênero Plasmodium e transmitida ao homem por fêmeas de mosquitos do gênero Anopheles (conhecido como mosquito-prego), produzindo febre, além de outros sintomas. Por isso, a DIVE/SC alerta que as pessoas que se deslocaram para áreas com transmissão de malária têm um risco de contrair a doença. Assim, é fundamental que os profissionais de saúde estejam atentos ao histórico de deslocamento dos indivíduos, assim como do quadro clínico.

Por ser uma doença grave é necessário que a suspeição ocorra precocemente. Estão distribuídos pelo Estado testes rápidos para doença, assim como medicamentos para início imediato do tratamento.

O mais comum em Santa Catarina são casos importados da doença. Nos últimos três anos, o Estado identificou apenas três casos de malária de Mata Atlântida com transmissão autóctone, sendo dois (2) casos em Joinville em 2016 e um (1) caso de malária em Rio do Oeste, em 2019.