O governador Carlos Moisés reiterou o compromisso de repassar R$ 180 milhões para os hospitais filantrópicos de Santa Catarina neste ano. A confirmação ocorreu em uma reunião com representantes das unidades de saúde na tarde desta quarta-feira, 12, na Casa d’Agronômica. Os valores começarão a ser repassados ainda em junho e representam um aumento de R$ 134 milhões em relação ao montante transferido no ano passado, que totalizou R$ 46 milhões.
Foto: Maurício Vieira/ Secom
Ainda segundo o governador, a nova política hospitalar catarinense segue em elaboração e garantirá critérios técnicos para os repasses a partir de 2020. Já no próximo ano, a expectativa é que o total repassado às unidades filantrópicas seja de até R$ 300 milhões. Na avaliação de Moisés, trata-se da criação de uma política de Estado para a saúde. Ele avaliou o encontro como produtivo.
“O propósito do governo do Estado é investir valores já a partir do mês corrente. Os hospitais filantrópicos são parceiros do Estado. Eles exercem um papel fundamental na entrega da saúde aos cidadãos”, salientou o governador.
O deputado Estadual José Milton Scheffer, responsável por intermediar o encontro, também se disse satisfeito com o acordo selado nesta quarta-feira. “É muito positivo. Significa um avanço em termos de relacionamento e para a criação de uma política pública para os hospitais filantrópicos de Santa Catarina. O governador reconhece aqui a importância deles para o atendimento da população. Os recursos são importantes para que os hospitais sigam sendo sustentáveis”, disse Scheffer.
Presidente da Associação dos Hospitais do Estado de Santa Catarina (AHESC), Altamiro Bittencourt frisou que o aumento dos repasses beneficiará diretamente quem precisa do atendimento na ponta. “Saímos muito felizes com essa notícia recebida do governador. Temos a certeza de que quem ganha não são os hospitais, mas toda a população catarinense”, afirmou.
Também participaram da reunião o secretário de Estado de Saúde, Helton Zeferino Pedrozo, o chefe da Casa Civil, Douglas Borba, e outros representantes dos hospitais, entre eles Hilário Dalmann, presidente da Federação das Santas Casas e Entidades Filantrópicas (FEHOSC).