A nova gestão da Secretaria de Estado de Saúde (SES) vem se destacando nos primeiros 100 dias de governo na busca de ferramentas para o uso racional dos recursos públicos e estratégias para diminuir a dívida da pasta. Além disso, medidas simples têm proporcionado a ampliação de serviços e de atendimento.
Equipe da SES realizou o primeiro processo licitatório 100% digital do Estado (Foto: Robson Valverde)
A SES está apostando na inovação e na criatividade para trazer atendimento mais ágil à população. Em março, o setor finalizou o primeiro processo licitatório 100% digital, desde a concepção e publicação de editais, até o recebimento de documentos e julgamento das propostas. Em toda a licitação para compra de medicamentos não foi utilizada uma folha de papel sequer.
A tecnologia empregada no projeto é fruto de trabalho dos próprios servidores da Diretoria de Aquisição de Bens e Serviços, subordinada à Superintendência de Gestão Administrativa, não havendo custo algum. "Quando aliamos inovação, criatividade e iniciativa, a gestão pública se fortalece e se torna mais eficiente”, afirma o secretário Helton de Souza Zeferino. “Temos que parabenizar e incentivar ações como essa: uma solução idealizada por servidores da saúde do estado, integralmente alinhada com as diretrizes do novo governo".
Outro exemplo de ação desenvolvida sem gerar despesa alguma foi a inauguração de uma nova unidade no Hospital Governador Celso Ramos (HGCR), na Capital. Em um espaço e com equipamentos que eram sub-utilizados, cerca de 40 pessoas passaram a receber atendimento no Hospital Dia da unidade. O local serve para tratamentos aos pacientes que não necessitam de internação, mas precisam submeter- a medicamentos.
“Mais do que atendimento, conseguimos liberar 40 leitos para internação em todo o Hospital Celso Ramos”, completa o diretor da unidade, Fernando Oto dos Santos. “Reorganizamos e adequamos espaços para atender pacientes na área de pneumonologia, neurologia, reumatologia, hematologia, nefrologia e clínica médica. Isso sem gastar centavo algum”.
A dívida da Saúde é motivo de várias ações em 2019. A SES já empenhou R$740 milhões, o que representa quitar a dívida com mais de 60% dos credores. Ao regularizar a situação com mais de 430 fornecedores e reduzir a dívida em R$100 milhões, o Governo de Santa Catarina possibilitou que vários deles voltassem a participar das licitações, o que significa o aumento da concorrência e, consequentemente, preços mais baixos.
O Superintendente de Gestão Administrativa da SES, Vanderlei Vanderlino Vidal, destaca que o “resgate de credibilidade” é representado pelo aumento de participantes em licitações.
Foto: Paulo Goeth
Recordes e novas vidas
Uma das ações mais positivas de 2019 foi utilização do helicóptero que era de uso exclusivo do Governador do Estado para o transporte de órgãos para transplante. A medida, anunciada pelo próprio Carlos Moisés no dia 7 de Fevereiro, já refletiu positivamente nos números da SC Transplantes.
Com o apoio do helicóptero, a SC Transplantes bateu dois recordes importantes nesse ano. Um deles foi o melhor mês de Fevereiro de sua história, com 24 doações de múltiplos órgãos. E o outro foi no dia 6 de Março, o qual registrou o melhor desempenho em um único dia com seis doações.
E a mais nova boa notícia da Saúde: os três primeiros meses de 2019 foram registradas 72 doações de múltiplos órgãos. Um crescimento de 20% em relação ao mesmo período do ano passado, quando foram contabilizadas 59 doações.
Cuidado com as crianças
Com ações voltadas ao cuidado com mães e recém-nascidos, o Hospital Regional Dr Homero Gomes de Miranda, de São José, recebeu a recomendação para ganhar o selo “Hospital Amigo da Criança”. A certificação de qualidade é conferida pelo Ministério da Saúde aos hospitais que cumprem os 10 passos para o sucesso do aleitamento materno, instituídos pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e pela Organização Mundial de Saúde (OMS).
O Governo de Santa Catarina preparou um especial sobre os primeiros 100 dias do Governo Carlos Moisés. Acesse o site especial e saiba mais.