O Estado de Santa Catarina não registrava casos de febre amarela em humanos desde 1966. O óbito de um morador de Joinville foi confirmado por exames de laboratório.
A Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina (DIVE/SC) vinculada à Superintendência de Vigilância em Saúde, da Secretaria de Estado da Saúde (SES/SC), informa que foi confirmado pelo Instituto Carlos Chagas (ICC) – Fiocruz do Paraná o diagnóstico laboratorial de febre amarela para o óbito de um paciente de 36 anos, residente em Joinville, ocorrido no último dia 12 de março de 2019.
Santa Catarina não registrava casos de febre amarela em humanos desde 1966. O paciente não tinha registro de vacina no Sistema de Informações do Programa Nacional de Imunizações (SIPNI).
Como se tratava de um óbito suspeito de febre amarela, foi realizada uma investigação conjunta entre a Gerência Regional de Saúde e a Secretaria Municipal de Saúde de Joinville utilizando o Protocolo de Investigação de Óbitos Febre Amarela do Ministério da Saúde (MS).
:: CONFIRA O SITE DA DIVE/SC COM INFORMAÇÕES SOBRE FEBRE AMARELA
Os resultados da investigação epidemiológica, aliados à confirmação laboratorial do caso, atestam o primeiro caso autóctone com óbito por febre amarela registrado no estado. A Dive/SC estará realizando a coleta de vetores no município na próxima semana e a equipe de vigilância epidemiológica do município deve realizar a vacinação de casa em casa no raio de 300 metros do Local Provável de Infecção (LPI).
Importância da vacinação
No lançamento da Campanha de Vacinação contra a Febre Amarela em Santa Catarina, o governador Carlos Moisés da Silva postou um vídeo em que reforçou aos catarinenses a importância da imunização contra a febre amarela, para que fosse evitada a circulação do vírus no estado.
Reforça-se a necessidade da população procurar as unidades de saúde para fazer a vacina e, em caso de sintomas, procurar atendimento imediato para aplicação do protocolo de manejo clínico e classificação de risco frente a um caso suspeito de febre amarela.