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Chapecó, 2 de fevereiro de 2017 

Prefeitos, secretários municipais de saúde, gerentes regionais de saúde e dirigentes do setor de 80 municípios da região Oeste, Extremo Oeste e Alto Irani catarinense participaram do encontro com o secretário de Estado da Saúde, Dr. Vicente Caropreso, realizado nesta quinta-feira, 2, em Chapecó, no auditório da Prefeitura Municipal. Acompanharam a ação o superintende de Vigilância em Saúde, Fábio Gaudenzi, o diretor de Vigilância Epidemiológica, Eduardo Macário, a diretora de Vigilância Sanitária, Raquel Bittencourt, o vice-prefeito de Chapecó Elio Cella e o gerente de administração e finanças André Morello, representando a Agência de Desenvolvimento Regional (ADR) de Chapecó.

Dr. Vicente destacou que esta foi a sua primeira mobilização no combate a dengue a frente da Secretaria de Estado da Saúde (SES). “Resolvemos iniciar pela região Oeste porque há mais focos de indicação do mosquito Aedes aegyti. Peço a todos para que se empenhem ao máximo na mobilização e no combate ao mosquito porque só com a soma de esforços de cada município, tanto de gestores quanto habitantes, os resultados serão mais positivos’’, destacou o secretário.

Segundo Caropreso,  neste ano não houve, até o momento, muitos casos de dengue, zika vírus e chikungunya porque o tempo está colaborando. “Até agora estamos sendo abençoados por São Pedro porque o calor não foi tórrido, não choveu tanto e isso está conspirando a nosso favor. Mas não podemos ficar parados, temos que continuar trabalhando na prevenção, mobilização e acompanhamento’’, reforça Dr. Vicente.

O secretário informou também que há recursos na SES no valor de R$ 3,2 milhões para a continuidade dos trabalhos no combate ao mosquito Aedes aegypti. O critério para o repasse varia de acordo com a necessidade e o trabalho que cada município está desenvolvendo. Os 295 municípios estão recebendo este suporte do governo federal para qualificação das ações de combate ao mosquito em 2017. O apoio será dividido em duas parcelas, a primeira recebida no mês de janeiro, de R$ 1,9 milhão. A outra, no segundo semestre, está vinculada à realização do Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa) e monitoramento entomológico no valor de 1,3 milhão.

Desde o dia 19 de dezembro de 2016 os exames de dengue também estão sendo realizados no Laboratório Central de Saúde Pública da Gerência Regional de Saúde de Chapecó (Lacen/Chapecó), de forma a agilizar o envio dos resultados para os 80 municípios da região Oeste e Extremo Oeste do estado.

Panorama estadual

Nas duas primeiras semanas de 2017 já foram identificados 385 focos do mosquito Aedes aegypti em 60 municípios, dos quais 51 são considerados infestados.

Em relação às doenças transmitidas pelo Aedes aegypti, nas duas primeiras semanas de 2017 foram notificados 182 casos suspeitos de dengue em Santa Catarina, dos quais 54 foram descartados por apresentar resultado negativo e 128 casos suspeitos seguem em investigação.

Sobre a febre do chikungunya, 35 casos foram notificados, sendo um caso confirmado (faltando identificar se é autóctone), quatro descartados e 30 estão em investigação. Já sobre o zika vírus, 7 casos foram notificados, e seguem em investigação. Esses dados foram divulgados no Boletim Epidemiológico n° 2, de 14 de janeiro 2017.

Visita ao Hospital Regional do Oeste

Logo após a ação, o secretário reuniu-se com membros da administração do Hospital Regional do Oeste (HRO), em Chapecó, entre eles o vice-presidente da diretoria executiva, Rogério Getúlio Delatorre; o presidente do conselho delegado de administração, Gelson Dalla Costa, diretores técnico e clínico, respectivamente os médicos Sérgio Luiz Moura Casagrande e João Batista Baroncello e demais integrantes da instituição.

Durante o encontro, Dr. Vicente Caropreso traçou um panorama da estrutura hospitalar no estado, tomou conhecimento do bom andamento da gestão do hospital e da ampliação da área física e projeções da capacidade instalada. “Estou muito satisfeito com o que vi hoje. A obra da nova ala do Hospital Regional do Oeste está correndo dentro do prazo”, comentou o secretário. Com a ampliação, esses novos serviços gerarão um incremento no custeio mensal, passando do atua R$ 1,8 milhão para R$ 3,6 milhões.

O Hospital Regional do Oeste é administrado pela Associação Hospitalar Lenoir Vargas Ferreira. A unidade é referência em alta complexidade para 1,2 milhão de habitantes do Oeste catarinense, sendo que 89% dos internamentos são pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Atualmente, o hospital possui 293 leitos, 16 leitos de UTI gerais (sendo três pediátricos), 10 leitos de UTI neonatal e sete salas cirúrgicas. Após a ampliação, o Regional do Oeste contará com mais 10 leitos de UTI adulto, sete de UTI coronária, 10 de UTI pediátrica, 27 de recuperação pós cirúrgica, 56 leitos de oncologia de longa duração, 36 de quimioterapia de curta duração, além de um novo centro cirúrgico com 12 salas.  

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Reunião com a administração da HRO