Florianópolis, 21 de outubro de 2016
A Secretaria de Estado da Saúde, em parceria com a Sociedade Catarinense de Coloproctologia, hospitais públicos e clínicas particulares, está promovendo um mutirão para realização de exames de colonoscopia em pacientes que estão aguardando na fila do Sistema Único de Saúde (SUS). Os exames começaram dia 30 de setembro e serão realizados até 11 de novembro.
O mutirão faz parte da programação do Setembro Verde, campanha de prevenção de câncer de intestino promovida pela Sociedade Brasileira de Coloproctologia com apoio de clínicas de gastroenterologia e oncologia de Florianópolis. O câncer de intestino é a segundo de maior incidência em mulheres e o terceiro em homens. No total estão sendo beneficiados 70 pacientes. que estão sendo chamados a fazer avaliações em sete locais: os hospitais Regional de São José, Universitário e da Polícia Militar e quatro clínicas da Grande Florianópolis.
O mutirão está atendendo, preferencialmente, pacientes na faixa etária entre 50 e 70 anos, na qual a incidência da doença é maior, ou com histórico familiar de câncer de intestino. "Logo na primeira semana de realização dos exames tivemos um paciente detectado com câncer de intestino", observa a presidente da Sociedade Catarinense de Coloproctologia, Elisa Treptow Marques.
Além do mutirão de exames, a campanha do Setembro Verde buscou reforçar as informações da população sobre o câncer de intestino, que tem meios bem definidos de prevenção e que, quando tem seu diagnóstico precoce, pode levar à cura de 70% a 90% dos pacientes. As ações mobilizaram 11 cidades do Estado: Blumenau, Brusque, Concórdia, Criciúma, Florianópolis, Indaial, Itajaí, Joaçaba, Lages, Palhoça e Tubarão. "Em Itajaí, tivemos a informação de um paciente de 35 anos, que vinha apresentando sintomas da doença, como mudança de hábito intestinal, sangue nas fezes e perda de peso, recebeu um panfleto do Setembro Verde e foi a seu médico no posto de saúde e pediu um exame, quando foi constatada a doença. Agora, ele foi operado. Tinha câncer de intestino e era tratado como se fosse hemorróidas", contou a presidente da Sociedade Catarinense de Coloproctologia.