A Matriz de Risco Potencial divulgada neste sábado, 24, pelo Governo de Santa Catarina e Secretaria de Estado da Saúde (SES) aponta que houve uma melhoria de classificação em quatro das 16 regiões avaliadas.
Grande Florianópolis, Laguna, Médio Vale do Itajaí e Oeste foram reclassificados para o nível grave (cor laranja). A última matriz, divulgada no dia 17, apontava todas as regiões com risco gravíssimo (cor vermelha).
Apesar da melhoria na classificação, o índice de capacidade de atenção, que mede a ocupação de leitos de UTI, segue em níveis de alerta máximo em todas as 16 regiões. Todas as regiões foram classificadas em nível gravíssimo.
Já a transmissibilidade alcançou o nível grave (laranja) em todas as regiões. Ainda no índice monitoramento a Grande Florianópolis conseguiu alcançar o nível alto (cor amarela).
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Confira a avaliação de risco potencial aqui.
Atualização da avaliação de risco potencial divulgada em 24/04/2021
A atualização do risco potencial das regiões do estado para a próxima semana demonstra que 12 regiões de saúde permanecem no nível gravíssimo, representado em vermelho no mapa, e quatro passaram para o nível grave, representado pela cor amarela. As regiões que tiveram uma redução de nível de risco, passando para o nível grave foram a Grande Florianópolis, Laguna, Médio Vale do Itajaí e Oeste Catarinense. A mudança no nível de gravidade ocorre em decorrência de alterações na dimensão transmissibilidade, já que durante a última semana foi possível identificar uma significativa redução na variação de casos ativos e infectantes em todas as regiões do estado. Também foram identificadas mudanças na dimensão monitoramento, com uma redução na taxa de positividade dos exames RT-PCR para Covid-19 processados pelo Lacen em nove regiões, com destaque para a região da Grande Florianópolis, e uma redução na dimensão evento sentinela, indicando uma redução na gravidade representada pelos óbitos por Covid-19 e na taxa de crescimento em oito regiões, com destaque para a região Oeste.
Apesar da mudança no status dessas quatro regiões, o estado continua em alerta máximo em relação a Covid-19, principalmente em relação à capacidade de atenção, com todas as regiões apresentando leitos de UTI adulto reservado para COVID-19 operando em sua capacidade máxima, próximo aos 100% de ocupação, apesar de ter ocorrido uma redução de 75% na fila de espera de leitos de UTI.
Quanto ao registro de casos de Covid-19, foi observada uma redução na média móvel de casos de 14% nos últimos 14 dias, e de 17% nos últimos 7 dias (Figura 1).
Em relação aos casos ativos, observa-se uma redução de 38% na média móvel dos últimos 14 dias, e uma redução de 27% nos últimos 7 dias (Figura 2).
Já em relação ao registro de óbitos de Covid-19, foi observada uma redução de 29% na média móvel de óbitos por Covid-19 nos últimos 14 dias, e uma redução de 12% nos últimos 7 dias (Figura 3).
Santa Catarina tem observado nas últimas semanas uma redução significativa na média móvel de óbitos por Covid-19, no número de casos ativos e no casos notificados. No entanto, a melhora nesses indicadores ainda não foi suficiente para impactar na avaliação de risco potencial em todas as regiões, uma vez que é a mesma composta por um conjunto de indicadores que são avaliados em separado para cada região. Além disso, tanto o número de casos ativos, quanto o número de óbitos bem como a taxa de ocupação de leitos de UTI ainda se encontra elevada em todas as regiões, o que demonstra a necessidade de manutenção das ações de prevenção no sentido de prevenir a ocorrência de eventos superespalhadores que possam acelerar a transmissão do coronavírus em todo o estado.
Desta forma, a Secretaria de Estado da Saúde reitera a toda a sociedade catarinense a importância da intensificação da medidas de prevenção (uso da máscara, distanciamento social, evitar aglomerações e lavagem frequente das mãos), além do trabalho intensivo que vem sendo sendo feito pelos municípios tanto nas ações de fiscalização do cumprimento das medidas de distanciamento social, quanto do aumento da cobertura vacinal. As estratégias empregadas pelos municípios que buscam vacinar o maior contingente possível de pessoas no menor espaço de tempo, tanto por meio da busca ativa, quanto por meio de postos itinerantes, são essenciais para promover uma ampla proteção da população contra a Covid-19, tanto na aplicação da primeira dose (D1) quanto na aplicação da segunda dose (D2).
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Fabrício Escandiuzzi
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