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O informe epidemiológico divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde de Santa Catarina (SES), através da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (DIVE), nesta quarta-feira, 27, mostra que os casos prováveis de dengue (86.037) tiveram um aumento de 225,3% no ano de 2024, em comparação com o mesmo período do ano passado. No início do ano, o Estado chegou a ter mais de 900% de aumento em relação ao ano anterior, demonstrando uma circulação mais precoce em 2024 do vírus da dengue, mas que no decorrer dos períodos de comparação, foi reduzindo (o pico de 2023 ocorreu no mês de abril). No total, 256 municípios já registraram casos prováveis de dengue este ano.

Neste informe semanal, com dados até o dia 26 de março, foram confirmados 39 óbitos por dengue nos municípios de Araquari (01), Balneário Piçarras (01), Biguaçu (01), Blumenau (02), Brusque (01), Caxambu do Sul (01), Florianópolis (02), Indaial (01), Itajaí (09), Itapiranga (01), Joinville (14), Navegantes (01), Palmitos (01), São Francisco do Sul (01), São José (01) e Tijucas (01). Ainda, 13 permanecem em investigação pelas Secretarias Municipais de Saúde (Blumenau, Cocal do Sul, Ibirama, Imaruí, Itajaí, Joinville, Penha, Tubarão e Xaxim) com apoio da Secretaria de Estado da Saúde.

O diretor da DIVE, João Augusto Brancher Fuck, ressalta que ao perceber os primeiros sintomas deve-se buscar atendimento em uma unidade de saúde mais próxima de sua residência. “Os sintomas mais clássicos são: febre, dor de cabeça, manchas vermelhas pelo corpo, dor atrás dos olhos e dor no corpo”, destaca.

A hidratação, com muita água, deve começar imediatamente e o atendimento, logo nos primeiros sintomas, é fundamental para evitar que a doença se agrave. Também é importante não tomar remédios por conta própria sem uma avaliação do serviço de saúde.

Além disso, a Secretária de Estado da Saúde reforça a importância de ações da população no controle ao Aedes aegypti, eliminando locais que possam acumular água e servir de criadouro para o mosquito. “Essa continua sendo a melhor forma de prevenção à dengue e às outras arboviroses”, finaliza o diretor.