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Entre os dias 25 e 26 de abril, no Laboratório Central de Santa Catarina (Lacen), unidade da Secretaria de Estado da Saúde, está sendo realizado um treinamento para implantação de diagnóstico de Hanseníase utilizando técnicas moleculares. Além de técnicos de Santa Catarina, também estão participando profissionais do Mato Grosso do Sul e Rio Grande do Sul.

O treinamento é uma ação conjunta entre a Coordenação Geral de Laboratórios (CGLAB) do Ministério da Saúde (MS), Instituto de Biologia Molecular do Paraná (IBMP) e BS Diagnóstica para capacitação da Rede Nacional de Laboratórios de Saúde Pública (RNLSP).

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O teste se destina à detecção qualitativa do material genético de Mycobacterium leprae (bactéria que causa a doença) em amostras de biópsia de pele ou nervo, coletadas em serviços de saúde e orientadas pela vigilância epidemiológica estadual e municipais. O objetivo é auxiliar no diagnóstico clínico de Hanseníase.

“O Brasil é o segundo país do mundo com notificações de casos de hanseníase, e a ampliação do diagnóstico desta doença com novas metodologias laboratoriais, como a detecção dos ácidos nucleicos neste caso, faz parte de ações estratégicas para aprimorar o enfrentamento a esta doença que acomete o nosso país, facilitando o diagnóstico e o início de tratamento precocemente”, destaca a diretora do Lacen, Marlei Pickler Debiasi.

Atendimento da Hanseníase

Em Santa Catarina, o Hospital Santa Teresa, em São Pedro de Alcântara, unidade própria da SES, é referência para atendimento de pacientes diagnosticados com a doença.

A Hanseníase é uma doença infectocontagiosa que se manifesta por meio de sinais e sintomas dermatoneurológicos com lesões de pele e nervos periféricos. As manifestações clínicas resultam em grande potencial para provocar incapacidade física, podendo evoluir para deformidades.