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Desde  2018,  o Hospital Infantil Joana de Gusmão (HIJG),  em parceria com  Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Santa Catarina (IFSC),  vem desenvolvendo a criação de modelos anatômicos personalizados por meio de impressão 3D. Os materiais são utilizados para o planejamento pré-cirúrgico e durante os procedimentos, auxiliando o médico a ter uma melhor exatidão. Hoje o hospital imprime diversas estruturas como colunas, pélvis, pés e crânios.


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Levy Hermes Rau, diretor do Hospital Infantil Joana de Gusmão I Fotos: Robson Valverde/ Ascom SES

Inicialmente, a instituição solicitava a confecção das peças para um grupo de desenvolvedores. Atualmente a unidade possui suas próprias impressoras 3D e conta com duas funcionárias treinadas pelo IFSC para produzi-las


O diretor do hospital, Levy Rau, destaca os impactos positivos da tecnologia tanto nos desfechos clínicos quanto na gestão da instituição. “Há redução de custos nas cirurgias de alta complexidade ortopédicas e bucomaxilofaciais, maior segurança para o cirurgião que terá de forma tangível a anatomia do paciente para avaliação, treinamento e demonstração. Isto gera ganhos como menor duração do tempo de cirurgia, menos exploração cirúrgica, menor sangramento e tem a capacidade de diminuir a quantidade de vezes que um paciente é operado para um mesmo resultado cirúrgico”.


André Luis Fernandes Andújar, chefe da ortopedia do Hospital Infantil, ressalta a utilidade das peças em casos de deformidades complexas, nos quais os exames de imagem convencionais não oferecem informações suficientes para um planejamento cirúrgico preciso. “A partir dos dados da tomografia do paciente, são impressos modelos anatômicos tridimensionais que auxiliam a compreensão da deformidade e o planejamento cirúrgico adequado”, explica.


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Além de favorecerem um maior entendimento prévio e a elaboração de planos de correção, os modelos desempenham um papel importante durante a execução das cirurgias. Esterilizados e utilizados como guias, eles auxiliam na localização precisa em relação à anatomia.


“Os modelos nos orientam o ponto de entrada específico para a inserção. Isso não apenas facilita a operação, como aumenta a precisão, a segurança e evita lesões e possíveis danos a estruturas nobres. O paciente sai em melhores condições do centro cirúrgico para a unidade de internação, geralmente UTI, resultando em uma recuperação mais rápida e redução do tempo de internação”, ilustra Andújar.


Mais informações para a imprensa:
Silvestre Aguiar
Assessoria de Comunicação
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