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Na tarde de quarta-feira, 07, o governador do Estado, Jorginho Mello, e a secretária de Estado da Saúde, Carmen Zanotto, participaram de uma reunião técnica com a ministra da Saúde, Nísia Trindade. O tema da webconferência foi o cenário da dengue no país.

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Foto: Bruna Matos

Para a ministra, é preciso fortalecer a rede de saúde para enfrentamento do cenário da doença no Brasil. “Temos que reforçar os cuidados para evitar mais mortes. Nosso objetivo é reforçar a resposta do Sistema Único de Saúde (SUS) frente a esse aumento de casos”, afirma Nísia Trindade.

O encontro trouxe a apresentação do cenário da dengue em todo o Brasil e o debate das pastas para minimizar os efeitos da doença. O país tem mais de 360 mil casos confirmados de dengue, com 40 óbitos. O Distrito Federal, atualmente, lidera o número de casos, com mais de 46 mil casos confirmados de dengue. Santa Catarina aparece em sétimo lugar, com pouco mais de oito mil casos prováveis da doença.

O governador Jorginho Mello apresentou as principais ações já desencadeadas em Santa Catarina para o combate à dengue. “Percebemos que nesse ano a curva dos casos começou antes do que no ano passado e por isso, nossas ações também já foram antecipadas. Como, por exemplo, a limpeza dos pátios e os repasses financeiros já feitos em 2023 de R$ 15 milhões, em abril e dezembro, e agora em 2024, com uma primeira parcela de R$ 5 milhões”, destacou o governador. Uma outra parcela que deve ser repassada em fevereiro está atrelada a resposta de um questionário por parte dos municípios, para que se tenha um diagnóstico da situação atual de cada um dos municípios catarinenses.

A secretária de Estado da Saúde, Carmen Zanotto, informou que Santa Catarina já atualizou o Plano de Contingência e que segue com as ações de prevenção, apoiando os municípios. “Temos que destacar que só a vacina não vai ser suficiente nesse momento. É uma tecnologia nova, mas não vai ter o impacto que gostaríamos, por conta da quantidade de doses disponíveis. Por isso, precisamos passar para a população que essa não pode ser a única saída. Cada um precisa fazer sua parte.”, alerta a secretária.

Além disso, Carmen Zanotto pediu para o Ministério da Saúde (MS) a atualização da portaria que trata do número de agentes de endemias no estado. “Isso faz diferença na rotina de prevenção à dengue. Esses profissionais que estão perto da população, precisamos de todo o apoio neste momento”. Outro ponto que a secretária alertou é sobre a participação das entidades médicas. “Precisamos alertar e capacitar todos os médicos sobre o manejo clínico da doença. Não podemos ter diagnóstico tardio para dengue”, finalizou Carmen.