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Na tarde desta quinta-feira, 01, a Secretária de Estado da Saúde, Carmen Zanotto, e o Superintendente de Vigilância em Saúde, Fábio Gaudenzi, coordenaram uma reunião técnica de alinhamento do cenário epidemiológico da dengue e demais arboviroses com os municípios catarinenses que apresentam as maiores taxas de incidência de casos prováveis neste início de 2024.

O objetivo da reunião foi a apresentação atualizada do cenário epidemiológico no país e no estado, assim como as ações a serem intensificadas em relação ao controle do mosquito Aedes aegypti e manejo clínico dos casos suspeitos.

Os casos de dengue estão aumentando em vários estados e Santa Catarina não está isolada no combate à doença. “O país inteiro vive o aumento de casos da dengue. Todos precisam fazer a sua tarefa, de eliminar os criadouros do mosquito. Qualquer recipiente que permita o acúmulo de água parada pode se tornar um foco em potencial para a reprodução do mosquito”, alerta a secretária de Estado da Saúde, Carmen Zanotto.

O momento é de preparar as equipes de saúde para organização dos serviços e atendimento ao paciente. “É necessário que as equipes estejam sensíveis à suspeição da dengue e que o fluxograma para atendimento seja seguido no atendimento. Lembrando que a hidratação é fundamental para o tratamento da dengue”, orienta o superintendente de vigilância em saúde, Fábio Gaudenzi.

Dengue em SC

De acordo com o último informe epidemiológico, foram identificados 7.185 focos do mosquito Aedes aegypti em 182 municípios. Dos 295 municípios catarinenses, 154 são considerados infestados pelo vetor.

Santa Catarina já tem 5.897 casos prováveis da doença. Na comparação com o mesmo período do ano 2023, observa-se um aumento de 646,5% no número de casos prováveis. Até o momento foi confirmado um óbito por dengue, na cidade de Joinville, e quatro permanecem em investigação pelas Secretarias Municipais de Saúde, com apoio da Secretaria de Estado da Saúde, nos municípios de Araquari, Florianópolis, Garopaba e São Francisco do Sul.

Dengue

Foto: Jonatã Rocha/SECOM

A gerente de zoonoses da Dive, Ivânia Folster, destaca a importância da população fazer sua parte na prevenção da doença. “É preciso unir esforços, do poder público e de toda sociedade, para enfrentamento das arboviroses. Ações simples que fazem diferença. Descartar corretamente o lixo, vedar caixas d’água, limpar calhas e lajes, são alguns exemplos”, destaca.

A melhor maneira de prevenção às doenças transmitidas pelo Aedes aegypti continua sendo eliminar locais com água parada:

  • Evite que a água da chuva fique depositada e acumulada em recipientes como pneus, tampas de garrafas, latas e copos;
  • Não acumule materiais descartáveis desnecessários e sem uso em terrenos baldios e pátios;
  • Trate adequadamente a piscina com cloro. Se ela não estiver em uso, esvazie-a completamente sem deixar poças de água;
  • Manter lagos e tanques limpos ou criar peixes que se alimentem de larvas;
  • Lave com escova e sabão as vasilhas de água e comida de seus animais de estimação pelo menos uma vez por semana;
  • Coloque areia nos pratinhos de plantas e remova duas vezes na semana a água acumulada em folhas de plantas;
  • Mantenha as lixeiras tampadas, não acumule lixo/entulhos e guarde os pneus em lugar seco e coberto.
    Para ajudar na organização da rotina para eliminar os criadouros clique aqui.