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Começa amanhã (05/10) e segue até sexta-feira (08/10), a oficina de preparação para o período sazonal da febre amarela, promovida pelo Ministério da Saúde (MS). A capacitação acontece na capital e vai orientar os técnicos da saúde do país para o período de maior incidência da doença, que vai de dezembro a maio.

Desde 2019, a Coordenação-Geral de Vigilância das Arboviroses do MS estabeleceu um grupo de trabalho que reúne profissionais e gestores dos serviços de saúde pública e pesquisadores de diversas áreas para orientar as demandas e buscar respostas para as questões prioritárias que permeiam o controle da febre amarela no Brasil.

“O objetivo é reforçar mais uma vez as ações de prevenção em Santa Catarina antes desse período: acompanhar a circulação do vírus pelo estado, que acontece a partir das notificações das epizootias (morte ou adoecimento de macacos), estimular a vacinação da população e também preparar os profissionais de saúde para suspeição e notificação da doença”, explica João Augusto Brancher Fuck, diretor da DIVE/SC.

A ocorrência sazonal da febre amarela acontece quando as condições ambientais, climáticas e epidemiológicas são favoráveis à transmissão. “As altas temperaturas, períodos de chuva e alta densidade de vetores (mosquitos transmissores da doença) são propícios para ocorrências de surtos, especialmente em locais onde há baixa sensibilidade para a vigilância de epizootias em primatas e baixas coberturas vacinais”, explica Renata Gatti, bióloga e coordenadora do Programa de Vigilância da Febre Amarela em SC.

Vacina

A melhor maneira de prevenir a febre amarela em humanos é através da vacinação. O estado é área de recomendação para vacinação desde o segundo semestre de 2018. Atualmente, a cobertura vacinal é de 79,52%. O ideal, segundo o MS, é que 95% do público-alvo esteja imunizado contra a doença para evitar surtos.

“Todos os moradores de Santa Catarina a partir dos nove meses de idade devem receber a dose da vacina, que está disponível gratuitamente nos postos de saúde”, destaca Arieli Schiessl Fialho, gerente de imunização da DIVE/SC.

Febre amarela em SC

Nesse ano, o estado já registrou oito casos de febre amarela. Do total, três acabaram evoluindo para óbito, nos municípios de Águas Mornas (1), Blumenau (1) e São Bonifácio (1).

Santa Catarina também já tem o registro de 136 mortes de macacos confirmadas por febre amarela.

A febre amarela é uma doença grave e evolui rapidamente, se não for diagnosticada e tratada imediatamente. Os principais sintomas são início abrupto de febre, calafrios, dor de cabeça intensa, dores nas costas e no corpo, náuseas e vômitos, fraqueza e cansaço, dor abdominal. A pele amarelada é um dos indicativos de gravidade. Nesse link , há um fluxograma detalhado sobre o atendimento médico que deve ser seguido quando há suspeita de caso de febre amarela.

No Brasil, a febre amarela é transmitida pelos mosquitos dos gêneros Haemagogus e Sabethes. Os macacos, que vivem no mesmo ambiente silvestre que esses mosquitos, são as primeiras vítimas da doença. E é por esse motivo que é importante que a população comunique a Secretaria Municipal de Saúde ao encontrar um macaco morto ou doente. Isso ajuda as equipes de saúde a acompanhar a circulação do vírus pelo estado.

Informações adicionais para a imprensa:
Amanda Mariano / Bruna Matos / Patrícia Pozzo
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