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A Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina (DIVE/SC) confirma o sexto caso humano de febre amarela no estado. O diagnóstico foi confirmado pelo Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen/SC). O homem de 39 anos é morador de Blumenau, no Médio Vale do Itajaí. Ele está internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), no Hospital Santa Isabel.

Dos seis casos confirmados da doença nesse ano em SC, dois não resistiram e foram a óbito. O primeiro foi um homem, de 34 anos, morador de Águas Mornas, na Grande Florianópolis. O outro, de um morador de 59 anos, de São Bonifácio, também região da Grande Florianópolis.

Os outros quatro casos foram confirmados em Taió, Águas Mornas, Anitápolis e, agora, em Blumenau.

Nenhum dos casos confirmados tinha registro de vacina no Sistema de Informações do Programa Nacional de Imunizações (SIPNI).

Com relação às epizootias, o estado já recebeu a notificação de 456 primatas não humanos mortos ou doentes, sendo que em 120 ocorreu confirmação para a febre amarela. Outras 28 epizootias (morte ou adoecimento de macacos) continuam em investigação para determinar a causa do óbito.

Mais informações sobre a febre amarela em SC aqui

Febre amarela em SC

A melhor forma de prevenir a febre amarela é com a vacinação. “Todos os moradores de SC com mais de nove meses devem ser imunizados. A dose está disponível nos postos de saúde”, destaca Arieli Schiessl Fialho, gerente de imunização da DIVE/SC.

A febre amarela é doença infecciosa febril aguda. Em ambiente silvestre, os mosquitos dos gêneros Haemagogus e Sabethes transmitem o vírus. No ciclo urbano, o vírus é transmitido ao homem pelo mosquito Aedes aegypti. O Brasil não registra febre amarela urbana desde 1942.

Os macacos, que vivem no mesmo ambiente silvestre que os mosquitos, são as primeiras vítimas da doença. “E é por esse motivo que é importante que a população comunique a Secretaria Municipal de Saúde ao encontrar um macaco morto ou doente. Isso nos ajuda a acompanhar a circulação do vírus pelo estado”, explica Renata Gatti, bióloga e coordenadora do Programa de Vigilância da Febre Amarela em SC.

Os principais sintomas da doença são: início abrupto de febre, calafrios, dor de cabeça intensa, dores nas costas e no corpo, náuseas e vômitos, fraqueza e cansaço, dor abdominal e icterícia (pele amarelada). Nesse link, há um fluxograma detalhado sobre o atendimento quando há suspeita de caso de febre amarela.

“Ao apresentar algum sinal ou sintoma, é importante procurar atendimento médico imediatamente. É importante também relatar no atendimento se é morador de borda de mata ou se realizou alguma atividade em matas nos últimos dias e se não tem a dose da vacina”, alerta João Augusto Brancher Fuck, diretor da DIVE/SC.  

Assessoria de Comunicação
Amanda Mariano
Bruna Matos
Patrícia Pozzo
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