Coronavírus em SC: Segurança Pública aumenta fiscalização para restringir circulação de pessoas

 

Foto: Divulgação / CBMSC

O Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina precisou atuar nesta quinta-feira, 19, nas praias do Estado devido à alta concentração de pessoas, mesmo com situação de emergência decretada. A ação foi feita antes da atualização do decreto 515, anunciada pelo governador Carlos Moisés em coletiva de imprensa, que vai restringir circulação de pessoas em locais públicos, como parques, praças e praias.

Muitas pessoas utilizaram o período de restrição para irem às praias, contrariando o que indicam as autoridades locais, que pedem para que os cidadãos fiquem em casa, evitem aglomerações e evitem contato com outras pessoas.

 

Os guarda-vidas militares e civis orientaram a todos que voltem para suas casas e que a quarentena não é férias. Além disso, em algumas cidades os caminhões foram usados para a propagação da mensagem de retorno para as residências.

As mensagens foram gravadas em Português, Inglês e Espanhol, para que, além dos moradores, os turistas também fossem avisados.

 

Presença das polícias nas ruas garante medidas restritivas do decreto

Avenidas desertas. Comércio fechado. Pelas ruas somente policiais. Viaturas da Polícia Militar e Polícia Civil fazem rondas. Este foi o cenário de uma quinta-feira, sem ser feriado, na Capital e nas cidades mais populosas do Estado.

 

 

Com todo o efetivo nas ruas, a segurança pública vem conseguindo manter o decreto que prevê medidas restritivas para evitar o contágio do Coronavírus.

Em uma das fiscalizações, nesta quinta, a Polícia Civil encontrou apenas um pequeno brechó aberto na área Continental da Capital, que foi fechado pelo proprietário assim que as viaturas passaram pela rua.

Segundo o delegado da Gerência Estadual de Fiscalização de Jogos e Diversões Públicas, Thiago Costa, a população está respeitando bem o decreto e somente a presença das equipes já surte efeito. "Quando passamos, os poucos que estão com portas abertas fecham na mesma hora. Não estamos precisando nem notificar. Há respeito", informa.

 

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Melina Cauduro

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