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Trabalhadores da Saúde, gestores, prestadores de serviços e usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) participaram nesta quarta-feira, 6, da última reunião do Conselho Estadual de Saúde deste ano. Entre pautas foram apresentados o Plano Estadual de Saúde para 2024/2027 e as ações realizadas pela Secretaria de Estado da Saúde (SES) neste ano, além dos encaminhamentos para a 5ª Conferência Nacional de Saúde Mental que será realizada em Brasília, de 11 a 14 de dezembro.

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A secretária de Estado da Saúde, Carmen Zanotto, agradeceu a presença de todos e reforçou a importância da implantação do Plano Estadual para os anos de 2024 a 2027 em meio a novas tecnologias e novos desafios.

“A Conferência Nacional de Saúde Mental vai ser um grande desafio em função, inclusive, da resolução da ministra Rosa Weber com relação aos hospitais de custódia. Com a pandemia, tivemos um aumento das questões de saúde mental e isso tem impactado diretamente na Atenção Primária, na média e na alta complexidade. E aí, a garantia de acesso a todo ambiente de cuidado da saúde mental”, complementa Carmen Zanotto.

A secretária também pediu o apoio de todos nas ações de prevenção e combate do mosquito Aedes aegypti. “Não tem como discutir vigilância em saúde sem estar discutindo alterações climáticas. Nós já tivemos um momento muito complexo em 2022. Os números de casos de dengue mais do que dobraram em 2023. E paralelo a isso, o número de óbitos não se reproduziu no total de casos confirmados de dengue. Essa é uma pauta que precisa ser discutida na reunião do Conselho Estadual, que é a última do ano, com ações de multiplicação nos municípios. Porque nenhuma prefeitura vai dar conta, se nós individualmente não fizermos a nossa parte, nas nossas casas, no terreno do lado das nossas casas e nos nossos locais de trabalho. É um alerta diário, porque com as projeções climáticas, muita chuva e muito sol, altas temperaturas, que já estamos vivendo, isso é realmente propício”, explica.

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O secretário adjunto Diogo Demarchi falou dos bons resultados das ações da SES desde o início do ano, entre elas o Planejamento Regional Integrado (PRI). “Eu estou satisfeito que movimentamos bem a SES, fomos para a ponta, dialogamos com os municípios, escutamos. E agora, com certeza, o desdobramento é que, em 2024, vamos executar o Planejamento Regional Integrado de verdade, não só no papel. Temos um aceite muito grande de algumas áreas, regiões, como o Meio Oeste, que é um vazio assistencial grande, e o PRI vai ser fundamental, até porque toda a política do Ministério da Saúde está se baseando nisso”, reforça.

As cirurgias eletivas estão atingindo bons resultados, complementa o secretário adjunto. A Política Hospitalar Catarinense (PHC) está sendo reformulada para melhorar ainda mais o acesso e tirar mais pessoas das filas expandindo a oferta para mais regiões.