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Florianópolis, 14 de Novembro de 2017

A má alimentação, o sedentarismo, o excesso de peso e o estresse estão entre os principais fatores de risco para o desenvolvimento do Diabetes Mellitus, doença crônica caracterizada pelo acúmulo de glicose no sangue, o que aumenta o risco de doenças do coração e rim e pode levar à cegueira e amputações de membros, entre outras complicações. No Dia Mundial do Diabetes, celebrado em 14 de novembro, a Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive) da Secretaria de Estado da Saúde de Santa Catarina (SES/SC) alerta para a importância da prevenção do Diabetes Mellitus, especialmente o do tipo 2, responsável por 90% dos casos da doença no país, e o único que pode ser evitado e controlado por meio de um estilo de vida saudável.

“Todas as pessoas devem controlar a quantidade de doces e de gorduras ingeridos e praticar exercícios físicos regularmente, para evitar o sobrepeso e reduzir as taxas de glicemia no sangue”, enfatiza Gladis Helena da Silva, gerente de Vigilância de Agravos da Dive.  Segundo ela, esses hábitos devem ser ainda mais cultivados por quem tem pressão alta, colesterol alto, está acima do peso e/ou tem histórico familiar de diabetes; e, especialmente, pelas mulheres, que são maioria entre os casos de internações e entre os óbitos por diabetes em Santa Catarina.

Em Santa Catarina, o Diabetes Mellitus provocou a internação hospitalar de 4.734 pessoas em 2016, sendo 2.640 mulheres e 2.094 homens. Dentre os 1.820 óbitos registrados pela doença no mesmo ano, 1.017 eram mulheres e 803 homens.  Em 2015, foram 4.508 internações hospitalares (2.528 mulheres e 1.980 homens) e 1.657 óbitos (969 mulheres e 688 homens) provocados pelo Diabetes Mellitus no estado. No Brasil, a doença atinge 13 milhões de brasileiros, o que corresponde a 6,9% da população adulta, de acordo com a Sociedade Brasileira de Diabetes.

Os sintomas mais comuns do diabetes são falta de energia, perda de peso, sede excessiva e urinar com frequência. “Nesse caso, é importante procurar um serviço de saúde para diagnóstico correto. Quanto mais cedo o tratamento for iniciado, maiores são aschances de evitar complicações futuras”, reforça Gladis.

Letícia Wilson / Patrícia Pozzo

Núcleo de Comunicação

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